Capítulo 18

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Número Desconhecido: Eu irei matar sua puta e o verme nojento que ele carrega em sua barriga.

Número Desconhecido: Você não pode ficar com eles.

Número Desconhecido: Essa vadia não te merece.

Número Desconhecido: Ele não é digno.

Número Desconhecido: Quando eu o matar, você irá ganhar consciência de que tudo isso não passou de um passa tempo.

Número Desconhecido: Porque não está respondendo minhas mensagens??????

Número Desconhecido: Deve está me traindo com esse vagabundo

Vegas acorda com o barulho insistente das notificações. Sentindo o peso da cabeça de Pete deitado em seu braço, Vegas solta um leve sorriso, ainda parecia um sonho que ele iria ser pai, e que agora tinha alguém para viver uma vida ao seu lado. Vegas não estaria mais sozinho. Acariciando os cabelos de Pete, Vegas de novo ouve aquele barulho chato. Esticando o braço para pegar o celular antes que seu namorado acorde, Vegas desbloqueia o aparelho se deparando com o mesmo número desconhecido que o perturbava com ameaças contra Pete.

O Theerapanyakul tinha uma leve sensação de quem poderia ser, mas não era nada concreto, já que pelo conteúdo poderia ser qualquer um de seus ex-ficantes. Isso era algo que Vegas de culpava muito. Ele não deveria ter saído com tantas pessoas, e ter deixado a maioria delas vivas, agora tinha um desses filhos da puta que está ameaçando a pessoa mais importante de sua vida.

— O que está fazendo? — Pete encara Vegas com os olhos meio abertos e meio fechados.

— Não é nada, apenas um aviso de reunião. Volte a dormir meu amor. — Bloqueia o celular o colocando em cima da mesa ao lado da cama, em seguida beija a testa de Pete, que volta a fechar os olhos e cair em sono profundo.

— Não se preocupe, meu amor. — Sussurra quando percebe que Pete estava dormindo. — Não deixarei ninguém machucar você e nem o nosso filho. — Vegas abraça Pete mais apertado, e assim volta a dormir.

(...)

— Porque acordou tão cedo? — Pete pergunta descendo a escada enquanto coça seus olhos, ainda meio sonolento.

— Quero resolver umas coisas antes da sua consulta. — Vegas puxa Pete para se sentar em seu colo. — Não quero perder a consulta do bebe. — Acaricia os cabelos de seu namorado, o mesmo estava deitado com a cabeça em seu ombro.

— Eu tinha... esquecido. — Fala em meio a um bocejo. — Não gosto de sentir sono.

— Vamos falar sobre isso com o médico. Pelo menos seus enjoos deram uma diminuída.

— Eu falei que a culpa era dos seguranças, aquele perfume que eles usavam era nojento.

A dois dias quando Pete resolveu sair para comprar umas coisas no shopping, Vegas mandou que o mesmo fosse acompanhado por dez seguranças. De início Pete achou isso muito exagero, mas depois de lembrar que a alguns meses seu namorado havia comprado todas as casas da rua onde morava, apenas para não ter ninguém desconhecido que pudesse fazer algum mal para se, Pete não ligou mais para os dez seguranças. E foi neste dia de compras que Pete passou mal. O mesmo sentiu seu estômago revirar e sem ter tempo de chegar no banheiro acabou vomitando em um dos vasos de plantas que havia em frente a uma loja qualquer do shopping. Quando chegou em casa, depois de quase colocar seu estômago e outros órgãos de seu corpo para fora, a primeira coisa que Pete fez foi ir falar com Vegas, contando tudo que havia acontecido e disse com convicção que tinha vomitado pois sentiu o cheiro do perfume dos seguranças. De início Vegas iria discutir sobre tal comentário, mas se lembrou que o humor de Pete estava muito instável, e que com qualquer coisinha o mesmo explodia. E uma coisa que Vegas não queria era um Pete com raiva.

Flowers And Death - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora