Vegas abre e fecha a porta com violência, assustando seu irmão que estava sentado no sofá mexendo no notebook.
— Sabe fazer porta? — Macau pergunta.
— Não enche. — Tira os sapatos os jogando de qualquer jeito pela sala, e a chave do carro leva o mesmo destino.
— Que bicho mordeu ele? — Macau se pergunta a si mesmo, assim que ouve Vegas bater a porta do quarto agressivamente. — Credo... A última vez que o vi assim foi... Eu nunca o vi assim. — Macau coça a cabeça e volta a fazer o que estava fazendo antes.
Enquanto isso, Vegas destruía tudo em seu quarto. Ele não entendia de porque estava sentindo tanta raiva, talvez seja por ter sido rejeitado pela primeira vez em sua vida, ou por ter apanhado, coisa que só acontecia quando seu pai lhe batia.
— Mas que inferno. — Pega o abajur que estava disposto na cômoda do lado direito de sua cama e o joga no enorme espelho que tinha do outro lado do quarto, fazendo o mesmo se espatifar em pedaços. — Eu deveria o matar é isso... Isso que devo estar sentindo é vontade de matá-lo. — Vai até a mesa que fica ao lado do espelho, agora quebrado. Abri a terceira gaveta pegando uma das armas. — Irei sujar o chão que tanto reclamou. — Guarda a arma na parte de trás da calça, sai de seu quarto e começa a procurar as chaves que jogou em algum canto da sala.
— O que está fazendo? — Macau que ainda estava sentado no sofá mexendo no notebook, pergunta.
— As chaves. — Responde olhando embaixo do sofá. — Droga estão lá no meio. — Se estica para tentar pegar.
— Você acabou de chegar. — Observa seu irmão pegar a chave. — Para onde você vai?
— Matar um verme. — Sai do apartamento.
— Credo.
Vegas sobe na moto e sai da garagem do edifício em alta velocidade. O mesmo não estava ligando para as várias multas que receberia, ele só queria chegar rápido e fazer aquele sentimento estranho sair de si. Dirigindo entre os veículos tão rápido que para quem via de longe, ele parecia um vulto. Uma viagem que normalmente demora vinte minutos, Vegas a fez em cinco. Parando em frente a casa de Pete, Vegas desce da moto deixando o capacete na mesma, vendo que o portão estava trancado, ele olha em volta e pula o muro com agilidade, não era tão alto, então tal ação era como tirar doce de criança. Andando lentamente até a porta da frente, o mesmo gira a maçaneta, e para sua surpresa a mesma está destrancada. Soltando uma gargalhada, Vegas abre a porta e entra na casa de sua vítima, o mesmo iria o esperar pacientemente sentado no sofá, Vegas não tinha pressa.
Horas se passaram, e quando o relógio marcou dez e meia da noite, o portão da casa de Pete se abriu, e um carro passou pelo mesmo, Vegas olhou pela janela, ainda sentado no sofá, e avistou Pete saindo do carro e em seguida vindo em direção da porta, Vegas encarou a porta com paciência, e assim que Pete passou pela porta e levantou o olhar, se assustou.
— O que? — Pete encara Vegas que ainda estava sentando no sofá sorrindo, e aquele sorriso estava deixando-o com medo.
— Bem vindo de volta ao lar. — Vegas descruza as pernas e em seguida se levanta andando lentamente até Pete. — Demorou hoje, querido. — Sorri assustadoramente.
— O que faz aqui? — Pete dá passos para trás, até que bate as costas na porta que havia acabado de fechar.
— Porque está fugindo de mim? Na hora que me pegou de surpresa, estava se achando, mas agora parece um ratinho medroso.
— Lógico que estou com medo, você entra assim do nada na casa de outra pessoa, e não quer que a mesma tenha medo. — Segura a bolsa com os dois braços, se Vegas tentar alguma coisa, o mesmo iria apanhar de novo, só que dessa vez, seria da sua bolsa.
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Flowers And Death - VegasPete
FanfictionSe uma dia uma pessoa entra-se em sua loja e cai-se desacordada em seu chão recém limpo, o, sujando de sangue, o que você faria?