Dear || Roronoa Zoro

18

Depois de um tempo decidi sair do convés e ir para o meu quarto dormir. Caminhei em direção ao meu quarto e o abro vendo Zoro deitado na minha bendita e abençoada cama.

Suspiro antes de perder meu controle e jogar ele no mar para os reis do mares comer essa peste. Mas quem iria querer comer esse limão azedo?

—ainda tá aqui? —o olhei com tédio enquanto fechava a porta.

Zoro—como assim ainda? —me encarou —eu disse que vou dormir aqui, ué —voltou a olhar para o teto.

Me aproximei da cama e cruzo os braços o encarando.

—a brincadeira já acabou, então por favor saia —aponto para a porta.

Ele decide me ignorar e então fechar os olhos. Aí que vontade surtar e meter o murro nessa cara dele.

Brotou um sorriso de seu rosto me deixando um pouco confusa.

Zoro—você mesma disse que ia dormir em meu quarto. Se já desistiu, só quero que saiba que não me importo de dividir a cama.

Passo a mão pelo rosto já impaciente.

—se é assim —dei de ombros saindo do quarto e fechando a porta com toda força.

Eu não acredito que ele realmente não vai sair de lá! E eu nem vou tentar porque da última vez ele nem sequer se movia.

Fui em direção de seu quarto batendo os pés, se ele tá dormindo no meu, é óbvio que eu vou dormir no dele, e vou fazer questão de acordar às 17:00 só para não sair dali tão cedo e tacar bosta naquela cama antes de sair.

Abri e porta do quarto do esverdeado e a fecho no mesmo instante assim que entro. Fui até sua cama me jogando com o maior ódio enquanto eu gritava sob o travesseiro.

—você não sabe o tanto que eu te odeio Roronoa Zoro! —falei cerrando os dentes.

Era a primeira vez de verdade que eu entrava no quarto dele podendo reparar em casa detalhe que tinha alí dentro... No Sunny porquê no Mery eu havia entrando umas 3 vezes. É, até que era arrumadinho e não do jeito que eu imaginava. Mas ainda assim era bagunçadinho.

—ah, eu só queria minha caminha.. —abraço o travesseiro sentindo o cheiro de Zoro —hm.. —aproximei mais meu nariz do travesseiro sentindo ainda mais o cheiro.

Ao meu ver, Roronoa fedia já que ele quase não tomava banho, mas seu travesseiro não tinha cheiro nenhum a não ser do mar. Brisa do mar. Que doidera. Ah, afinal, eu nunca o cheirei então não faz muito sentido, muito menos porque eu não sabia se a brisa do mar tinha cheiro, só pensei mesmo.

Como que uma peste dessa consegue ser tão cheiroso, forte, bonito...gosto-
tá, parei parei!

Mas bem que não é uma mentira, qualquer mulher poderia se apaixonar por esse pivete, só iria faltar ele se interessar também. Aquele coração de crocodilo velho.

Afundei meu rosto sentindo aquele cheiro que talvez será a última vez. Que cheiro maravilhoso minha gente, que cheiro maravilhoso!

Quando senti a cama se afundando, nesse momento eu só consegui arregalar os meus olhos totalmente assutada. Afasto o travesseiro de meu rosto, eu estava prestes a virar meu rosto para ver quem era, porém, sinto uma respiração perto de meu ouvido me fazendo arrepiar, e muito.