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Prólogoᯓ

E finalmente tudo deu certo.

Roronoa conseguiu desmarcar Miwa e por pouco, só por pouco o esverdeado não a decepou. Apenas a amarrou e deixou sozinha em meio a floresta de New Moon, no caso, onde ninguém andava por lá. Fez isso quando descobriu que ela ainda aprontava mesmo depois de Luffy deixa-la ir. Claro que, ela não saiu intacta. Zoro a golpeou algumas vezes antes de deixá-la em meio ao mato.

Roronoa voltou para a casa de Himari atrás de S/n um dia depois que tudo entre os Muguiwara estivessem bem em relação a sua explicação um pouco embolada. Todos se acalmaram.

Roronoa Zoro
°ᡣ𐭩 . ° .

Voltei para a casa daquelas mulheres onde cuidaram de S/n com passos rápidos e apressados para vê-la. Parei em frente a porta e bati três vezes esperando por uma resposta.

Himari apareceu e abriu a porta me dando espaço para entrar. Ela parecia estranhamente feliz.

Himarique bom que voltou, espadachim. E na melhor hora!ela falava animadamente enquanto me guiava até seu quartoa S/n finalmente acordouela parou em frente a porta do quarto e me encarou.

sério?senti algo sufocar em minha garganta. Eu estava ansioso, mais ansioso do quê qualquer outra coisa na vida para finalmente vê-la.

Ela balançou a cabeça em concordância.

Himarivou deixá-los a sós para conversarem melhorela fez uma referência e correu para outro cômodo.

Respirei fundo com os olhos fechados. Por fim, coloquei minha mão na maçaneta da porta e a abri. E lá estava ela, sentada na cama olhando o grande campo flórido pela janela.

—S/n..chamei pelo seu nome. Ela virou a cabeça e me olhou.

S/n—Zoro...meu nome saiu como um sussurro ao se levantar rapidamente da cama e ficar de frente para mim.

Me aproximei dela em passos lentos até parar em sua frente, a centímetros de distância para vê-la bem de perto. Eu precisava disso, sentir isso.

Pequenas lágrimas se prendiam em seus cílios, como diamantes.

Estendi minha mão para a dela. Vi sua cabeça balançar, em protesto, vi que seus lábios estavam separados devido a respiração acelerada. De repente, sua pele tinha um brilho que vinha de dentro, como uma chama reluzindo atravéz da cera transparente de uma vela.

Ela não recolheu a mão. Nem mesmo quando meus dedos estendidos a tocaram, apertando as pontas frias de seus dedos como se estivéssemos em lados opostos de uma vridaça.

Não consegui pensar. Meu coração ameaçava a pular do peito. Nada mais importava, apenas que ela estava alí, que ali nós estávamos juntos.

Lentamente, bem devagar, fechei a mão na dela, entrelaçado os dedos, como deviam ficar. Minha outra mão se ergueu até o rosto de S/n.

Os olhos dela se fecharam ao toque, o rosto se inclinando para mim. Senti a umidade em meus dedos e um riso ficou preso em minha garganta. Lágrimas reais, ela era a real e não uma farça...

Dear || Roronoa Zoro Onde histórias criam vida. Descubra agora