17 - Metida

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Marília ficou surpresa. 

— Eu não me importaria de você contar, ele já não me serve para o principal. 

— Tem certeza? - Maraisa disse se virando para a porta. 

— NÃO! - Marília gritou se levantando da cama e segurando o braço de Maraisa. 

As duas trocaram um olhar intenso. Maraisa se perdia nos castanhos de Marília. A latina sorriu e balançou a cabeça para voltar à terra. 

— Me solte sua maluca! - Riu. 

— Porque está rindo? 

— Porque primeiro você me maltrata, depois fica calma e agora é agressiva. Você é uma explosão de sentimentos garota! 

Marília observou atentamente cada palavra dita pela latina. 

[Flashback] 

— Marília me solte eu vou cair! - Lauana disse enquanto a loira a rodava nos ombros. 

— Deixe eu te rodar!  -A loira disse carinhosa. 

— Não! - Lauana disse batendo em suas costas, fazendo Marília a deixar no chão. 

A loira cruzou os braços fazendo um bico. 

— Ei o que foi? - Lauana disse olhando sua expressão com raiva. 

— Você feriu meus sentimentos. - Abaixou a cabeça. — E as minhas costas! - Riu. 

— Você ri, e fica com raiva ao mesmo tempo! - Lauana deu um selinho nela. — Você é uma explosão de sentimentos garota! 

[Flashback off] 

Os olhos da loira se encheram de lágrimas. Se sentou na cama fitando o chão. Os olhos castanhos claros brilhavam com as lágrimas que chegavam. Ela colocou as mãos no rosto, e o choro desabou. Marília prendia os soluços fazendo seu corpo se mover freneticamente. Maraisa observava aquilo confusa e com pena. Se ajoelhou na frente da loira, e pegou uma de suas mãos molhadas pelas lágrimas. Segurou-a firmemente e Marília a observou enquanto se acalmava. 

— Força Marília. - A latina disse e saiu do quarto. 

[Londres, Inglaterra] 

— Sim, eu tinha um pequeno namoro em Los Angeles. - Gabriela dizia para um rapaz no corredor. 

— Mas nada que te prenda certo, gata? 

— Certíssimo. - Gabi sorriu interessada. 

— Então podemos sair hoje à noite. - Ele sorriu. 

— Com certeza, às 20h? - Ela estendeu a mão. 

— Às 20h. - Ele apertou a mão da baixinha e saiu andando convencido. 

[...] 

Longe dos corredores o rapaz, de nome Henry atendia o telefone. 

— Sim, está no papo. A gatinha aceitou, nós conseguiremos um bom dinheiro com ela. - Sorriu cafajeste. 

— O plano vai ser você salvar a baixinha, de um suposto assaltante, mas incentivá-la a dar o dinheiro de uma vez à ele certo? 

— Sim, ela vai cair tenho certeza. Ela não tem cara de quem pensa direito. 

— Ok. E nada de gostar dela ouviu bem? Quando tivermos o dinheiro em mãos, você some da vida dela. 

— Exatamente o que farei. 

My sin - Malila Onde histórias criam vida. Descubra agora