34 - Liberdade

667 83 33
                                    

O queixo de Marília foi ao chão ao ver todos ali. Maraisa correu até ela e a beijou. Um beijo calmo, porém rápido. 

— Eu não acredito que eu tenho os melhores amigos do mundo! - A loira disse visivelmente emocionada. 

— Sim, você tem! - Maiara disse a abraçando. 

Juliano desceu da van com seu sorriso brilhante e acenou pra Marília. 

— Por esse muro eu vinha de visitar, e por esse muro eu te tirar daí. - Ele sorriu. 

— Juh você é a melhor pessoa do mundo! Obrigada. - A loira colocou os braços pra fora da grade e sorriu. 

— Meninas, as freiras bravas estão procurando vocês. Andem logo! - Bruna disse voltando da cozinha. 

— Ninguém aqui tem altura suficiente pra jogar as malas do outro lado, certo? - Luísa perguntou e todas assentiram. — Vamos subir na torre, tacamos as malas lá de cima, e depois nós damos um jeito de pular. 

Marília sorriu, a adrenalina estava tomando conta dela. Bruna ficava à espreita vigiando as freiras. Todas as meninas correram pra torre eufóricas, ao chegar lá em cima, abriram as malas embalando as coisas quebradas em suas roupas e casacos mais grossos. 

— Lá vai, Juh! - Disse Maiara jogando sua mala pelo ar. 

Juliano pegou a mesma com maestria e a jogou dentro da van. Quando recebeu um ajudante que até então dormia no banco da frente. 

— Apresento à vocês, meu namorado, Troye Sivan. - Juliano disse orgulhoso. 

— Oh meu Deus, Juh! Finalmente! - Marília disse rindo. — Lá vai! - A loira jogou a mala. 

Juliano pegou a mala da loira e a jogou dentro do carro. Foi a vez de Luísa jogar a mala e fazê-la cair no meio da rua devido à força exagerada. 

— Desculpe?! - Ela riu sem graça.  

Hailey pegou sua mala, leve até demais e a chutou como uma bola de futebol fazendo-a cair nos pés de Juliano. 

— Aqui joga muito, rapaz! - Se gabou rindo. 

— Isa? - Marília sorriu. — Sua vez. 

Maraisa baixou o olhar como se quisesse desistir. Marília a olhou aflita. 

— Você não vai jogar? -Perguntou. 

— Eu... - Maraisa levantou a cabeça. — É CLARO QUE EU VOU! - A morena a jogou a bolsa sem ao menos fechar direito. 

O resultado? A mala e pelo menos quinze peças de roupa pela calçada da rua. 

— Ops! Foi mal aí! - A latina riu e abraçou a cintura de Marília. — Eu jamais te deixaria ir, eu demorei a te encontrar. - Selou os lábios das duas. 

— Isa, obrigada por vir comigo. - Marília sorriu. 

— Não é um favor Lila, é o meu amor por você que é maior que qualquer coisa. - Maraisa a abraçou mais forte. 

— Vamos parar com essa viadagem, precisamos ir embora! - Maiara disse olhando o seu relógio. 

— Vamos descer! - Marília as chamou indo na frente. 

Ao chegar ao jardim novamente, notaram uma Bruna aflita andando de um lado ao outro. 

— Andem, meninas. Eu fechei a porta da cozinha, mas as freiras logo vêm atrás de vocês! - Dizia roendo as unhas. 

— Eu vou primeiro! - Maiara disse decidida. 

Juliano colocou as mãos pelos vãos da grade e  Maiara delicadamente pisou nelas, recebendo o impulso necessário para pular o muro sem se cortar nas pequenas lanças. 

My sin - Malila Onde histórias criam vida. Descubra agora