My sin - Malila

10 - Acontecimentos

[Los Angeles, Califórnia]

— Veja só Maraisa, sua foto ficou maravilhosa na revista! - O diretor da revista, comentava junto com o fotógrafo. 

— Obrigada Willy e Russel! - Ela disse educada. — Essa revista já está nas bancas? 

— Sim, chegou hoje, em todas as bancas do país! - Willy disse saltitante.

Maraisa sorriu.

Desde pequena era sempre chamada para ensaios especialmente pra essa revista. Começou apenas como modelo de grandes marcas, e depois teve seu nome reconhecido nas matérias, sendo "It Girl". As vezes ter um nome na sociedade ajudava e muito, pensava ela. 

— Obrigada por tudo! - Ela disse abraçando os dois. — Agora tenho que ir, tenho compromissos! 

Os dois sorriram e se despediram dela. Maraisa desceu as escadas, e mandou uma mensagem pra Gabriela. 

Maraisa: Gabi, que tal nos encontramos naquela nova lanchonete do centro? É um lugar bem aconchegante. 

Em menos de segundos, foi respondida positivamente. Maraisa sorriu, e pegou um táxi em direção a tal lanchonete. 

[Convento Sainte Rose, Wisconsin] 

Marília descia apressadamente as escadas sem fazer barulho. Ao chegar lá em baixo, como previsto a porta estaria fechada. Foi até a cozinha, onde tinha uma enorme janela que dava para a frente do convento, onde Juliano esperava sorrindo. Marília subiu na pia e pulou a janela sem dificuldades, a fechando logo depois. 

— Aqui estou eu! - Marília disse sorrindo e correu para as grades para abraçar o amigo. 

— Eu estava com saudade de você, bolinho. 

— Bolinho? 

Ela perguntou divertida. 

— Seu novo apelido, você é branquinha e fofa como um. 

— Está me chamando de gorda e incolor? 

Juliano não segurou uma risada e Marília o acompanhou. Depois de dar um selinho nele como de costume, era hora de achar uma forma dele entrar no convento. Marília correu para o jardim de trás onde os "muros" eram arbustos grossos. 

— O único jeito é você se meter no meio desses arbustos. 

Ela disse cruzando os braços. 

— E ferir meu lindo rosto? - Respondeu convencido. 

— Fecha esse casaco, viado! E se jogue dentro do arbusto! - Ela mandou séria, fazendo Juliano se render. 

[...] 

— Viu nem foi tão difícil assim! - Ela disse observando um Juliano cheio de folhas e pequenos galhos por todo o corpo. 

— Claro! Não foi a senhorita que se prendeu em meio aos galhos. - Ele disse tirando um de seus glúteos. 

Marília riu. Gostava de Juliano, era um bom amigo. 

— Pois bem, ontem eu descobri um lugar incrível! E vou te levar lá! - Marília disse sorrindo. 

— Isso é meio que um encontro romântico da madrugada? - Ele disse rindo. 

— Se você não fosse tão gay e convencido eu diria que sim! - Marília admitiu rindo. — Cá entre nós, você é bonito. Mas não diga isso pra ninguém, se não pega mal pra mim. - Ela sussurrou risonha. 

Juliano abraçou sua cintura rindo, e deu outro selinho nela que corou. 

— Vamos fingir que isso é um encontro então, bolinho. - Disse com seu lindo sorriso. — Só não conta pra ninguém que ando saindo com uma garota, e dando selinhos nela. Se não pega mal pra mim.