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Esse capítulo dedico a autora LilieneM por ter acertado o poster no Instagram. Se você não está seguindo a página, basta ir na minha bio, o link está lá.

O beijo tomou força, isso fez com que todo o corpo de Evelin entrasse em combustão espontânea. Quando seu amante desceu as carícias pelo pescoço, ela gemeu tão gostoso que todo o corpo de Eduardo respondeu de imediato. O mesmo notou que nessa área do corpo ela é bem sensível, por isso fez uma nota mental de explorar aquela área novamente. Ele continuou descendo até chegar nos dois montes sensíveis, deu atenção aos dois com a mesma fome. Parecia que, quanto mais ele explorava, mais insaciável ficava.
— Você é linda! — Sussurrou próximo ao centro úmido. Sorriu antes de abocanhar. Evelin se assustou, gemeu, se deliciou com cada sensação, cada fisgada no baixo ventre. Não demorou para que se desmanchasse na boca do seu amado, chamando por ele. Edu pairou em cima dela, com um olhar felino, selvagem. A mesma engoliu seco, com medo e expectativa.
— Vai doer, preciso que relaxe para não sofrer tanto. — Disse beijando os lábios dela e mirando seu mastro rijo. Eduardo forçou a entrada, ela sentiu que ele a partiria o meio, não pôde frear as lágrimas que desciam involuntariamente. O homem beijou cada uma delas, a reverenciando.
Quando se conectaram, Eduardo sentiu-se em casa, como se sempre pertence aquele lugar. Pela primeira vez, sem barreiras da raiva, do rancor, ele a olhou nos olhos. Então, o mesmo viu. Seus olhos dobrando de tamanho ao reconhecer o que estava bem em sua frente. Será possível? Se questionou nervoso. Seu transe foi quebrado pelo gemido de sua esposa. Uma lamúria gostosa e convidativa.
— Edu… — Sussurrou seu nome docemente. Ele não aguentou, tomou os lábios dela, enquanto a preenchia profundamente com urgência e ternura.
Ambos chegaram ao acume juntos sem desviar os olhos um do outro. Ela foi a primeira a quebrar o contato visual.
— Isso foi… — Evelin tentou expressar, porém, sem nenhum sucesso.
— Excepcional. — Ele concluiu caindo em cima dela, mas segurando seu peso. Logo após a respiração normalizar, Eduardo levantou a cabeça e voltou a fincar as duas esferas negras.
— Você está bem, Evelin? Eu a machuquei? — Inquiriu preocupado. Ele entendeu que doeria, apesar disso, queria tornar o menos doloroso possível.
— Não, estou super bem, fique tranquilo, na verdade, estou exausta. — Terminou bocejando.
— Isso é normal, ainda não está acostumada, pegará o jeito.
— Quer dizer que não está cansado? — Perguntou estupefata.
— Não, já estou pronto para outra. — Testificou mostrando a grande elevação robusta.
— Quer fazer de novo? — Perguntou analisando minuciosamente a parte da anatomia dele que lhe deu muito prazer há poucos minutos.
— Sempre quero fazer. — sorriu — Contudo, isso não quer dizer que precise fazer também. Seu corpo precisa de descanso, teremos muito tempo.
— Agradeço. — Sorriu sonolenta. Realmente o dia maravilhoso e agitado está cobrando o seu preço Não demorou muito para apagar. Entre a névoa do sono ouvia a voz do homem que amava em segredo.
— Será você? — Evelin não entendeu o que quis dizer, imaginou ser um sonho, então não deu tanta importância. Ainda pensando se tratar de sua imaginação, falou o que não teria coragem de dizer se estivesse acordada.
— Eu o amo, Edu! Agradeço por tornar esse dia perfeito. — Sorriu se aconchegando a ele mais, saboreando a tranquilidade em estar nos braços dele, desejando que pela manhã permaneça assim.

  
                                  ***

Antes mesmo de abrir os olhos, Evelin abriu o mais lindo sorriso. Seu coração não cabia em si com tanta felicidade. Virou e deu de cara com seu esposo a brindando com sua beleza logo pela manhã. Ficou sobre o cotovelo o admirando mais de perto, arriscou um carinho nos cabelos, o beijou na bochecha e levantou. Não queria lhe acordar, lhe parecia bem cansado. Diferente dela que nunca dormiu tão bem.
Foi até sua mala, pegou um vestido leve de alças finas, uma calcinha, seu celular e foi ao banheiro. Colocou Backseat Driver de TobyMac.
— I don't wanna be no backseat (don't wanna be), no backseat driver… — Enquanto cantava mexia os quadris no ritmo da canção. Logo mais sentiu mãos grandes segurando seu quadril e se moldando a ele. Não precisou de muito par saber de quem se trata, por isso continuou dançando, encosta do mais, em um convite silencioso para se juntar a ela. Ambos dançaram juntos até a música terminar, ele a virou e tomou seus lábios em um beijo exigente, possessivo.
— Bom dia! — Eduardo saudou após encerrar o beijo.
— Um bom dia que poderia ficar aí da melhor. — O respondeu ousada, o fazendo rir.
— Então, valor resolver isso. — Disse carregando-o encostando seu corpo na parede fria, encaixou seu membro no centro e aprofundou devagar, quase torturante.
— Melhor? — Indagou dentro dela. Os movimentos foram devagar, sutis, mas não demorou muito para perderem o controle. Ela chegou lá primeiro o atraindo até o desfiladeiro de emoções. Eduardo se jogou sem pensar duas vezes. Mesmo quando o frenesi havia passado, estava abraçado a ela como se não quisesse soltá-la mais.
— Aqui está ótimo, mas estou morrendo de frio. — Sorriu beijando o pescoço dele. Eduardo estremeceu sentindo mais uma vez a necessidade dela, contudo, entendeu que não seria nesse momento. A soltou com relutância.
— Pode ir, tomarei um banho descente, depois farei minha barba. — pegou o sabonete — Quer tomar café aqui ou sair para comer algo?
— Podemos pedir algo e comer aqui mesmo? — Inquiriu se enrolando na toalha.
— O que quiser, Evelin.
— Então, pedirei algo. — Saiu sorrindo boba. Ela gosta de ouvir seu nome sair dos lábios dele.
Quando Eduardo saiu do banheiro com apenas uma bermuda e o ronco nu, viu a mesa posta do café e sua esposa deitada rindo sozinha olhando algo no celular.
— O que a fez rir desse jeito? — Perguntou indo até o aparador pegar dois pedaços de queijo, comendo e oferecendo o outro a sua esposa.
— Uma história que líquido no Instagram.
— Qual? — Perguntou hipnotizado pelo sorriso dela. Como pode ficar aí da mais linda?
— A menina disse que saiu com um rapaz que estava conhecendo e no meio da conversa e a perguntou se ela gosta de receber apelido na priquita dela. — Evelin parou de falar por voltar a rir — Desculpa. Voltando, ela disse que não ver problema. Eles foram para a casa, a coisa estava esquentando, os dois pelados, ele perguntou: posso beijar Jacira?
— O quê? — Eduardo Indagou também rindo.
— Ela achou que ele havia errado o nome dela, mas não o corrigiu. Quando ele estava de cara com a priquita dela, disse: Como Jacira é linda.
Ela voltou a gargalhar a ponto de chorar.
— Aí menina teve que perguntar quem era Jacira, ele disse que a mesma disse que não se importava de receber apelido. O resto não sei o que aconteceu, pois comecei a rir e esqueci de ler o restante.
— É, não tem como não rir. Quantos anos ele achava que a... Como você chamou mesmo?
— Priquita! — Respondeu enxugando os olhos.
— Quantos anos ele acha que a priquita da mulher tem para chamar de Jacira? — colocou o pedaço do queijo nos lábios dela — Quer que eu der um nome a sua?
— Você está brincando, né? — Parou de rir.
— Estou falando sério. Hum… Que tal Irina? Não, melhor, Ofélia. — Evelin cuspiu o queijo na cara dele devido à gargalhada.
— Não brinca com isso, Edu. Céus, não acho legal, é muito…
— Broxante! — Falaram em uníssono. Ambos riram, no entanto, quando os olhos se encontraram, a graça havia cessado, ficou apenas o desejo não saciado. Não demorou muito para estarem na cama se amando. Eles realmente estão vivendo uma lua de mel. Entretanto, nem tudo é doce em nossas vidas, e Evelin se lembrará disso, mais cedo do que pensa.

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