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Quero agradecer a Melo.dil e Regianealmeida76, por serem as primeiras a comentar na publicação. Agradeço também a minha irmã a autora Liliene Mira por ser a primeira a me seguir no Instagram. Esse capítulo dedico a vocês meninas. 😘😘😘

Aquele momento em que você escuta algo inacreditável, mas tudo indica que é verdade. É assim que Eduardo está se sentindo. Ele fitava sua esposa sem demonstrar nada, mas só ele sabe o que se passa no seu íntimo.
— E, então, Eduardo. Vai aceitar? — Questionou impaciente. Ele lhe observava tão profundamente, que todo o seu corpo respondia com toda força.
— Por mim não tem problema.
— Não precisa ser todos os dias, podemos tentar sempre nos dias pares. — Começou alheia a fulminada que o homem a sua frente lhe lançava.
— De que merda está falando? Você não determinará quando faremos sexo, porra que broxante.
— Foi só uma ideia, vir isso em uma série de tv... — Ele a interrompeu indignado.
— Piorou! Deixa que decido nesse departamento, afinal você não tem nenhuma experiência. — Rebateu ainda horrorizado.
— Tá bom! — Respondeu colocando as mãos na boca, impedindo a gargalhada de sair. Realmente seu esposo estava aborrecido pela sua sugestão. Ele também acabou rindo da situação, mas ao notar como ela estava linda rindo, ficou sério, contudo Evelin interpretou sua face séria de outra forma.
— Para ter mais eficácia seria bom fazermos em meu período fértil, pelo menos foi o que li na internet.
Ele bufou novamente. Não gostava dessa coisa mecânica entre eles.
— Quando é seu período fértil? — Perguntou se preparando para sair da sala. Ele precisa urgentemente de um banho.
— Começa hoje, acredito que dirá uns seis dias. — Ele estacou no lugar e virou na direção dela.
— Hoje! — Exclamou sem transparecer nada.
— Sim, mas se não quiser fazer hoje, faremos depois. Levam quatorze dias. — Deu de ombros para demonstrar o quanto sua decisão não a afetaria, porém, sabemos que isso não é verdade. Ele não a respondeu, pegou o telefone, discou um número que ela não viu e se afastou, por isso não pôde ouvir a conversa. Quando retornou ele estava da mesma forma, fechado, sem demonstrar nada.
— Arrume uma pequena bagagem, faremos uma viagem. — Avisou.
— Assim do nada?
— Sim, sei que não tem universidade hoje, então pode fazer uma viagem de três dias. — Explicou até que paciente.
— O que devo levar? — Pergunta relaxando os ombros, saindo da defensiva.
— Roupas leves, uma ou duas formais se quiser e biquíni. — Saiu sem falar mais nada, deixando uma Evelin animada. Em menos de uma hora já estavam no carro no caminho para seus destinos. A jovem perguntou várias vezes para onde iam, mas Eduardo não quis dizer. Na quinta tentativa desistiu de insistir, prestou atenção na estrada, nas paisagens que nunca chegou a ver, porque quando os pais morreram não tinha mais vontade para nada… Ele parou o carro, então ela leu a placa. “Imbassaí.” Evelin já ouviu esse nome, mas não lembra onde.
— Onde estamos, exatamente? — Indagou analisando tudo. Percebeu que ele não dirigiu muito, talvez uma hora e meia de relógio.
— No Município de Mata de São João, estamos no litoral norte da Bahia. — Disse analisando a feição dela. Mesmo não gostando dela, sabe que a primeira vez de uma mulher precisa ser especial.
— Aqui é lindo. — sorriu travessa — Tem uma estrutura urbana com cara de cidade pequena. Não vir muita coisa, mas parece aconchegante e simpática. Nem é tão longe da capital. Que massa!
— Verdade. Estamos a noventa quilômetros de Salvador. — pegou as malas do carro e a chamou — Vamos, quero que conheça o famoso rio Barroso, o que se encontra com o mar. Deram de cara com um desenho na parede da entrada de um mar, azul um coqueiro de cada lado e o sol. O nome da pousada está escrito em cima do mar Ele entrou na Pousada Luar da Praia, até pensou ficar no único resort da região, “Grand Palladium”, mas desistiu, ao sentir que não era a cara dela. Escolheu a pousada, por ser mais simples e se localizar na região central de Imbassaí, perto de bares e restaurantes. Eles poderiam ir andando sem precisar usar o carro.
— Senhor, Schramm seu quarto já está pronto. — O rapaz que trabalha no local falou. Ele pegou as malas e pediu que o casal o seguisse. Parou em frente a uma cabana moderna, com uma rede vermelha na frente e duas cadeiras plásticas. O homem entrou primeiro, deixou as bolsas e saiu dando passagem a eles.
— Sejam bem-vindos a Pousada Luar da Praia. Felicidades pelo casamento. — Saiu sem dar a chance de Evelin consertar o equívoco do homem.
— Ele não errou, Evelin. É a sua lua de mel que não teve. — Entrou sem olhá-la. Não viu a emoção que transbordou de seus olhos. A mesma entrou, quando notou a arrumação da cama Não foi os lençóis brancos, nem tão pouco a disposição de cada travesseiro, foram as duas toalhas em formato de cisnes formando um coração. Seu coração se encheu de algo perigoso. Esperança!
— O que deseja fazer agora? — Indagou estranho, como se tivesse se segurando. Ela ficou sem jeito, contudo tratou de esconder com um sorriso.
— Quero muito conhecer o rio Barroso, mas desejo tomar um banho antes. — Disse abrindo a mala que trouxe, pegou suas roupas e entrou no banho, alheia ao suspiro que Eduardo deixou escapar quando ela entrou no lavabo. Ele já tinha tomado banho a pouco mais de uma hora, antes de saírem, então, apenas colocou uma sunga e uma bermuda. Vestiu uma camiseta, definindo ainda mais seus músculos firmes. Quando ela saiu do banheiro, estacou no lugar ao vê-lo tão despojado. Já ela, está com uma saia de praia ponto suíço, com o lado nó chiffon na cor verde-esmeralda. Em cima ela usa a parte de cima do biquíni, também da mesma cor da saia., cabelos soltos, sem maquiagem, apenas protetor solar e brilho labial. Nos pés uma rasteirinha. Ele admirava ela com fascínio, não conseguiu ficar parado, se aproximou, tocou com as pontas dos dedos seus cabelos.
— Você está linda! — segurou ambos os lados dos braços dela — Eu… Acho melhor irmos, antes que eu faça uma besteira.
Saiu de perto dela e abriu a porta do quarto. Ela sorriu, curiosa para saber que besteira ele se refere, entretanto, não ousou externa sua curiosidade. Saíram andando, ele lutou, mas não teve outra. Segurou a mão esquerda dela. Desde que saíram cada homem que eles se batem, a come com os olhos. Isso o está irritando.
— Céus, estou no paraíso! — Evelin exclamou o tirando de seus pensamentos. Eles chegaram no local onde o rio tem um encontro com o mar.
— Este é o rio Barrosos, chamado erroneamente de rio Imbassaí.
— É lindo, Edu. Posso entrar?
— Claro, porém, vamos achar uma mesa, largamos nossas coisas e entramos. — Disse achando uma bem em frente ao rio. Eles acomodaram as coisas, ela tirou a saia para o deleite de seu esposo, no entanto, percebeu o jeito que ele a olhava e ficou sem graça, todavia não recuou.
Eduardo notou a ousadia dela de encará-lo de volta e isso o deixou com mais desejo, então saiu na frente, segurou na mão direita dela e a guiou até o rio.
— Vamos ficar apenas no rio, o mar é muito agitado. — Explicou. O dia passou voando, quando menos perceberam, estavam retornando para a choupana. Já estavam alimentados, mas Eduardo pediu algo para beliscarem mais tarde. Ele estava deitado na cama quando Evelin saiu do banheiro vestindo apenas uma camisola azul de um tecido tão fino que pouco sobra a imaginação.
Ela ficou sem saber o que fazer, ficou parada o observando de uma distância nada segura. O quarto não é tão grande, ele a alcançaria em duas passadas. Schrmam notou o seu nervosismo, então bateu na cama chamando-a. A mesma sentou ao seu lado inquieta.
— O que foi? Você estava bem até poucos instantes. — Perguntou.
— Eu, só estou com medo. — Suspirou.
— De mim? Jamais lhe machucaria, quer dizer, não de propósito. — Terminou lembrando dos machucados que provocou nela ao empurrá-la em casa. Até hoje isso não o desce. Eduardo nunca havia tocado em uma mulher de uma forma tão vil.
— Só não quero que me machuque na hora, que perca a paciência. Sei que me odeia e aprecio o esforço que está fazendo. — Terminou o olhando profundamente.
— Isso não vai acontecer. — Declarou firme, mas não era isso que queria falar. Quer dizer que não a odeia, que jamais faria esse dia ruim par ela, todavia escolheu ser direto e impessoal.
— Para mim é o bastante, Edu. — Sorriu desequilibrando todo o sistema nervoso do homem a sua frente.

O que está acontecendo, meu Deus? Por que quando ela sorri, tudo em mim aquece?

De maneira que seus pensamentos não estavam nenhum pouco coerentes, tomou os lábios de sua esposa com fome, muita fome. Não estava em seus planos tomá-la em seus braços, mas, ele estaria mentindo se dissesse que a mudança de propósito não seria prazerosa. Algo lhe dizia que, o que fariam naquela noite não teria mais volta. Ele está intrépido em arriscar. É tudo ou nada!


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