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Boa noite meus loveS. Peço que comentem e curtam por favor.

Boa leitura! 🤎👏🏾🥰

O dia de Eduardo não foi nada fácil. Se levantou com as galinhas, saiu antes mesmo de clarear o dia, foi o primeiro a chegar na empresa e simplesmente ficou olhando para o nada. Ele não sabia que seria tão difícil conquistar sua esposa. Ouvindo de fora parece até cômico, pois a conquista deveria vir primeiro que o casamento, enfim.
— Bom dia, senhor Schrmam! Chegou cedo. — Natan, seu assistente, falou entrando na sala. Ele não sabia que seu chefe já estava no ambiente, caso contrário não entraria sem bater.
— Cheguei cedo. Se houver alguma reunião cancele todas, por favor.
— Sim senhor. Posso remanejá-las do jeito que achar melhor?
— Pode. — Logo em seguida virou para grande janela, isso foi o suficiente para Santana perceber que foi dispensado.
O dia passou arrastado, ele resolveu algumas pendências, contudo o grande problema não foi resolvido, falta menos de um mês para lançar o produto e nada saiu do lugar. A questão com sua mulher e a empresa estão consumindo Eduardo. Pela primeira vez não sabe como agir.
Recebeu uma mensagem do seu avô, e tratou de ler.
“Chame sua esposa para almoçar.”
“Vovô, nem sei quais são os planos dela.”
“Eu perguntei, ela está na biblioteca da universidade. Vai logo.”
“Certo. Agradeço, vovô.” — Riu pelo tom autoritário que a mensagem transmitiu.
Se levantou, pegou suas coisas e saiu. O trânsito estava tranquilo, chegou rápido. Se identificou com o segurança, foi mostrar sua identidade o deixaram entrar.
Estacionou e viu Evelin de longe. Notou que algo estava errado pela feição dura dela, mas foi o homem agarrar seu braço com força que o mesmo viu vermelho.
Ao se aproximar não precisou fazer nada, pois ela se defendeu. Seu peito se encheu de orgulho, ainda assim, não tirou a raiva estampada em seus olhos.
Quando Evelin se virou, o coração dele chocalhou no peito como se tivesse se apaixonado de novo por ela.
— Eduardo, o que faz aqui? — Se aproximou dele cautelosa, seus olhos lhe pedindo para não fazer uma cena.
— O que está acontecendo, Evelin? Por que encontrei um homem a ponto de agredir minha esposa? — Questionou ignorando a pergunta dela. Algumas pessoas se aproximavam reagindo de várias formas, uma delas é a surpresa.
— O marido dela é Eduardo Schrmam? Que sortuda! — Uma jovem declarou alto suficiente para eles escutarem. Evelin revirou os olhos, atraindo um pequeno sorriso de Eduardo. Saber que ela não liga para sua posição ou fortuna o encanta mais. Sem conseguir conter seus instintos, a puxou pela nuca e alisou sua face.
— O que aconteceu? Por favor, me diz a verdade. — Pediu mais calmo.
— Ele me disse coisas que não deveria, então lhe devolvi o favor. — deu de ombros — Quem fala o que quer, ouve o que não quer.
Ele a escutou atentamente, não precisava ser gênio para notar que ela não lhe disse tudo. A puxou para trás, ficando em sua frente e prescrutou o projeto de homem a sua frente.
— Não deveria ter se metido com a minha mulher, se depender de mim não achará um trabalho na cidade. Acabarei com sua carreira antes mesmo de começar.
— Mas, senhor… — Guilherme tentou protestar, mas Eduardo não estava disposto a escutar, saiu puxando sua mulher gentilmente pelas mãos. Quando entrou, ela se virou para ele.
— O que faz aqui?
— Vir chamá-la para almoçar. — a olhou profundamente — Não quis arriscar ligar e você me dizer um não.
— Ligou o carro desviando sua atenção dela, ou a mesma notaria sua tristeza. Entretanto, foi tarde demais. Evelin viu, por isso engoliu seco batalhando dentro dela.
— A verdade, é que eu não diria não. — Soltou do nada, chamando a atenção dele.
— Então, virá almoçar comigo? — Perguntou esperançoso.
— Sim. — Sorriu.
— Onde deseja comer? — Indagou com um sorriso lindo enfeitando sua face. Eduardo está feliz, ela notou isso.
— Pode ser em algum restaurante no Rio Vermelho, sempre quis comer por essas bandas, mas nunca apareceu uma oportunidade.
— Então, é para lá que vamos. Conheço um restaurante fantástico chamado Restaurante Casarão. Meu avô ama comer lá. Tem uma linda vista para o mar.
Eles chegaram ao local e Evelin ficou apaixonada pelo ambiente. O almoço foi leve e descontraído. Conversaram sobre eles mesmo. Seus gostos, hobbes. Se conheceram melhor. Quando o almoço acabou ele tocou novamente no assunto.
— O que realmente aconteceu naquela hora?
— Eu já lhe disse! — Exclamou irritada. Ele segurou a mão dela e beijou com carinho.
— Por favor, sei que não está me contando tudo. — Evelin suspirou resignada, e resolveu contar tudo.
— Bruna foi até minha universidade, espalhou que sou casada e a mesma é a amante do meu marido. — bufou — Guilherme sempre deu em cima de mim, mas nunca lhe dei espaço, então, para se vingar, resolveu me ridicularizar na frente de algumas pessoas na biblioteca, porém não fiquei por baixo e lhe disse algumas verdades. Como lhe falei meu marido, quem fala o que quer, ouve o que não quer.
— Ela deve ter feito isso por retaliação. — Comentou pensativo. Novamente sua esposa está sendo rechaçada por algo que fez. Raiva o dominava.
— Como assim? — Estava curiosa, não se importou com o tom melancólico que saiu de Eduardo.
— Cortei relações com ela, então me ameaçou, disse que me arrependeria de te escolher no lugar dela.
— Me escolher? — Evelin perguntou com o coração disparado.
— Sim, eu… — Se calou constrangido.
— Você… — Incentivou.
— É você que quero, Evelin, apenas você. — segurou as mãos dela — Quero apenas uma oportunidade para fazer dar certo.
Declarou com toda sinceridade. Para falar a verdade nunca foi tão sincero em sua vida, quer dizer ,com excessão de quando conheceu Evelin. Seu fascínio pela menina triste foi real, único.
— Tudo bem. — Disse tira do Eduardo de seus pensamentos.
— O que isso significa? — Ele questionou esperançoso.
— Que vamos dar uma chance ao nosso casamento. — Assim que terminou de falar tomou um susto. Não achou que a reação de seu esposo a sua decisão fosse tão enérgica. Ele levantou da cadeira e a carregou no ar, lhe dando um beijo apaixonado.
— Não se arrependerá, minha pequena índia. — Disse decidido. Logo eles saíram do restaurante e um fotógrafo reconheceu ele, então se aproximou.
— Senhor Schrmam, posso tirar uma foto? — Pediu respeitoso. Eduardo encarou Evelin, dando a ela a decisão de ser fotografada ou não. Ela se ajeitou do lado dele, se aconchegou e olhou para a câmera. Evelin não notou que seu marido não tirava os olhos dela. O fotógrafo capitou o exato momento que ela notou e sorriu tímida.
— Agradeço, senhor, senhora! Ambos fazem um belo casal. — O homem saiu animado, venderia as fotos por um bom preço.
— Você é linda! — Eduardo sussurrou a beijando. Ele segurou sua mão direita e a guiou até o carro. Sua vontade era ficar perto de sua mulher o dia todo, contudo precisa trabalhar, mas fez questão de deixá-la em casa.
— Bom trabalho, meu marido. Agradeço pelo excelente almoço.
— Repetiremos muitas vezes. — selou seus lábios com o dela — Te vejo mais tarde.
Saiu sorrindo, sentindo-se muito mais leve. Um problema foi resolvido, agora falta o outro.

Sou Presa a VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora