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SEM REVISÃO!

Morro do Santé, Fevereiro.

MIDAS

Acordar com a Manu ao meu lado, é a melhor coisa que eu fiz até agora

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Acordar com a Manu ao meu lado, é a melhor coisa que eu fiz até agora. Eu pensei que ia ser um gatilho para mim, depois de tudo que aconteceu entre eu e a Alice, mas está sendo totalmente o contrário.

Sinto que a Manuella e a Sophia estão me curando aos poucos.

Manu - Por que tá me olhando assim? - Tentou esconder o rosto, mas eu segurei suas mãos e beijei a ponta do seu nariz.

Não faz muito tempo que nos acordamos, são 08:15 da manhã.

Midas - Não posso olhar? - Abaixei o meu rosto até o seu pescoço e cheirei, antes de dar um beijinho, deixando a loirinha toda arrepiada.

Manu - Não faz, tenho cócegas. - Me empurrou de leve, deitando a cabeça no meu peito. - Tenho que levantar e dar leite pra Soph. - Suspirou.

Midas - Pode passar o dia aqui em casa se quiser, eu não me importo.

Todas as outras vezes que dormimos juntos, eu fiquei na casa dela. Agora foi a vez dela ficar na minha.

Manu - Não acho uma boa ideia. - Sentou na cama e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo, usando o elástico que estava no pulso. - A Sophia já tá acostumada com a nossa rotina lá em casa.

Midas - Se um dia pretende ter um relacionamento com alguém, precisa tirar a Sophia da zona de conforto. - Sentei na cama também, apoiando as costas na cabeceira.

Manu - Eu sei. - Me olhou antes de levantar da cama, usando apenas um short fino de dormir e uma regata. - Vou tomar banho, tá?

Midas - Vai lá.

[...]

Depois de deixar a Manu e a Sophia na casa delas, fui pra boca principal resolver uns b.o, encontrando o Queiróz lá.

Midas - Bom dia, bando de vagabundo.

Fiz toque com os caras da contenção.

Queiróz - E aí. - Fez um toque comigo.

Sentei e perguntei pra ele o que tinha de novo. Ele me contou que tem um cara no forno, preso lá por ter espancado a filha de 5 anos, pois estava drogado. Agora a menina tá na UPA, apagada.

Midas - Desgraçado! - Fechei as mãos em punho. Me levantei e coloquei a arma na cintura. - Bora lá, quero ver quem é o filho da puta.

Ele aceitou e saímos da boca, indo com o meu carro até o forno. Quando chegamos, cumprimentamos os dois soldados e entramos, encarando o cara amarrado em uma cadeira de madeira.

Meu Recomeço - FinalizadoOnde histórias criam vida. Descubra agora