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Morro do Santé, Outubro.

MANU

Os gêmeos estão com 3 meses

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Os gêmeos estão com 3 meses. Cada dia mais espertos e lindos.

A Sophia tá se adaptando bem com os gêmeos, graças a Deus. Assim que ela completar 4 anos, vou colocá-la em uma creche.

Midas tá saindo cedo todos os dias para trabalhar, e só volta pra casa depois das 18 horas. Ele também tá um pouco distante e quieto demais, acho que tudo isso com o Pardal tá esgotando ele.

Agora tá perto da hora dele chegar. Eu já dei banho nos gêmeos e na Sophia, eles estão alimentados e deitados. Ainda tá cedo, então eu deitei a Sophia e deixei ela ficar olhando desenho no tablet.

Desci para o primeiro andar e me sentei no sofá, quero conversar com o Midas assim que ele chegar. Peguei meu celular em cima da mesa de centro e fiquei mexendo até ouvir barulho na porta. Quando olhei, ele estava tirando os tênis e as meias.

Midas - E aí. - Cumprimentou quando me viu.

Manu - Oi. - Suspirei. - Quero conversar contigo.

Ele trancou a porta e sentou ao meu lado.

Midas - O que foi?

Olhei suas mãos, notando que estão machucadas. Fui até o banheiro da garagem pegar o kit de primeiros-socorros e sentei ao seu lado novamente.

Midas - Não adianta fazer curativo agora, eu vou tomar banho.

Manu - Quero fazer isso enquanto conversamos. - Puxei suas mãos para cima da minha perna. - Antes de tudo, quero pedir pra você terminar logo com tudo isso.

Midas - Como assim?

Ele tá se fazendo de idiota, né? Só pode.

Derramei álcool em um algodão e comecei a passar nos machucados, vendo que o bonito não faz nem careta.

Manu - Acaba logo com o Pardal, Ryan. Eu não quero mais te ver chegando em casa distante e quieto. Tu não é assim, cara.

Ele baixou a cabeça, ficou encarando as próprias mãos.

Midas - Ele tem que pagar por tudo que fez, Manuella. Essas torturas que eu tô fazendo, ele tá merecendo tudo.

Manu - Eu sei, amor. - Levei uma das minhas mãos até o seu queixo e levantei sua cabeça, querendo que ele olhasse para mim. - Eu agradeço muito por isso, tá? Mas eu não preciso que cê tome as dores por mim, Midas. Eu não preciso e não quero. - Suspirei. - Quando você sair pra trabalhar amanhã, quero que acabe logo com ele e volte pra mim. Volta pra mim e para os nossos filhos.

Ele aceitou com a cabeça e beijou minha testa com carinho.

Midas - Tu que manda, loira.

Sorri e continuei cuidando dos seus ferimentos leves das mãos. Depois ele subiu pra tomar banho e eu iniciei o jantar.

Meu Recomeço - FinalizadoOnde histórias criam vida. Descubra agora