LIVRO DO MIDAS, o queridinho de vocês 🥰
Depois de ser cruelmente iludido pela mulher que amava, que só estava usando ele para ficar com os chefões, Midas se muda para o Morro do Santé. Longe da família de coração e dos amigos, tenta arduamente reco...
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Eu tô igual um doido atrás do Pardal pelo morro todo, mas ninguém viu ele por aqui. Já tentei ameaçar quando achei que as pessoas estavam mentindo, mas não adiantou de nada.
Manu não quer sair de casa com a Sophia, tá com medo que o desgraçado tente algo. Com tudo isso acontecendo, resolvi dormir todos os dias na casa dela, e também redobrar a segurança. Ela mesma escolheu os meninos que estão fazendo a segurança da casa e delas duas quando vão ao mercado ou na UPA para as consultas de rotina.
Eu e o Queiróz conversamos e achamos a mesma coisa, tem x9 no morro do Santé. E eu vou dar o meu sangue para descobrir quem é o filho da puta burro.
Agora eu já terminei meu horário de trabalho, Queiróz foi pra casa há uns 20 minutos, só sobrou eu aqui. Coloquei a arma no cós da bermuda e tranquei tudo, saindo pela viela e chegando na minha moto.
XxX - Ei! - Peguei a arma rápido e virei, apontando a mesma para um cara que nunca vi na vida, e sei também que ele não é aqui da comunidade.
Midas - Tá querendo o que no meu morro? - Ele colocou as mãos para cima devagar, provavelmente não querendo levar tiro.
XxX - Como sabe que eu não sou daqui? Conhece todos os moradores?
Midas - Responde logo a minha pergunta!
XxX - Pode me chamar de LK, Midas. - Baixou as mãos, mas eu segui apontando minha arma pra ele. - Pardal me enviou pra deixar um recado, já que o Queiróz não tá sendo útil.
Trinquei o maxilar antes de acertar um tiro na sua perna direita, fazendo o filho da puta cair de joelhos no chão, gemendo de dor.
LK - POR QUE ATIROU EM MIM? - Gritou, totalmente rendido à dor.
Midas - Sai agora do meu morro! - Dois soldados chegaram atrás dele, sem saber o que tá acontecendo. - TIREM ESSE VERME DAQUI!
Eles aceitaram e seguraram o desgraçado, levando para fora do meu morro. Guardei a arma novamente e subi na minha moto, piando pra casa da Manu. Assim que guardei a moto dentro do pátio, usei a chave que ela me deu para abrir a porta. Depois tranquei tudo e tirei meus tênis e meias, deixando ao lado da porta.
Midas - Cheguei! - Tirei a arma da cintura e deixei no suporte da parede, aqui a Sophia não alcança.
Logo Soph apareceu na sala correndo como podia e abraçou minhas pernas, me abaixei e peguei ela no colo.
Midas - Oi, anjinho. - Beijei sua bochecha e recebi um beijo molhado em troca. - Cadê a mamãe?
