Mão amiga part2

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Temas:violência  física, tentativa de abuso, xingamentos, sangue, mortes.











Victor descobriu que adora ser tocado por ela e tocar cada parte do corpo dela também, meu Deus e os beijos longos, rápidos  não importa é perfeito, ele até  deixou de pensar um pouco em suas deformidades, conforme o tempo passava, mas obcecado ele ficava. Só havia um problema.

—Vic... Vamos... papai está esperando. Ela o chama.

Ele sai apresado carregando a caixa de mantimentos, eles vão ter um dia em família pescando, Victor ajuda ela a subir  no barco com cuidado sob o olhar do pai, Victor  não pode deixar de corar ao ter a visão  da bunda dela naquele shortinho curto, eles se ajeitaram dentro do barco e partiram.

—Pai, acho que vi um crocodilo. Ela fala se afastando um pouco da beirada do barco.

—Tomem cuidado, os dois, filha arrume as iscas com o Victor. O senhor Crowley fala.

"Este era o problema, ela não é filha do meu pai não  é minha irmã, mas o chama de pai."

Isso é muito confuso  para a mente  de Victor,  seria tão  errado beijar aquela garota, se ela for sua irmã, mas ele tem certeza  que ela não é, o senhor crowley a trouxe  ainda criança, e por mais de tudo o amor que Victor  sente por ela, não tem nada de fraternal.

O som alto de risadas é música fazem os três olharem irritados para o barco maior com alguns adolescentes.

—Ei mas que merda é esta, galera olha que bizarro. Um dos rapazes  fala chamando  a atenção  dos outros e apontando para Victor.

—Puta que pariu.

—Ei caipiras, aberração  olha pra cá. Eles riem.

Usando seu pequeno corpo para impedir que os jovens  vejam Victor  ela mostra o dedo do meio a eles.

—Vão se fuder seus merdas. Ela xinga.—Vamos embora  pai.

—Cala a boca sua vadia. Um dos caras fala jogando uma garrafa em direção  dela.

O som da garrafa se chocando com o rosto dela e se quebrando  fez pai e filho arregalarem  os olhos, com o motor ligado o barco se distanciou.

—Droga, pai... dói. Ela fala antes de seu corpo mole ser pego por Victor.

—Não se preocupe, ela vai acordar. Senhor crowley  tenta acalmar o filho.

Eles a trouxeram  para casa, a mesma tinha um corte na testa que sangrou muito, mas agora já está melhor, mas o mais novo está tão desesperado  gruinindo e choramingando.

—Filho, preciso  conversar  com você, lá fora.

Mesmo sem querer ir Victor obedeceu o pai, mas nada o tinha preparado  para o que ele ouviu do mesmo, cada explicação  o deixou mais assustado e curioso. Como pai era sua obrigação  ensinar seu filho sobre a vida, ainda mais depois de notar o olhar do mesmo para sua princesinha, seu filho sempre iria sofrer com a ignorância  de algumas pessoas, o que ocorreu mais cedo era prova disso, mas ele tinha que entender que ele é um homem e tinha que agir como um.

Quando ela acordou parecia tudo normal, mas só parecia, seu doce Victor  a está ignorando e a mantendo longe, ela admitia que doeu, muito mais que levar uma garrafada na cara, ele não quer ficar mais perto dela, sem beijos ou abraços, a tratando como se ela fosse  uma praga, algo indesejado, os dias foram passando e seu coração  foi se apertando.

"Será que eu fiz algo que o chateou? Ele me odeia? O que houve, dói muito".

Ela chorou a te dormir várias vezes  naquela semana, mas manteve sua rotina, sorrindo para ele e o cumprimentando, cuidando dos seus afazeres.

Saiu um pouco mais cedo para dar uma volta e tentar pensar longe do causador de sua dor, andou resmungando sem destino.

—Victor idiota, eu não fiz nada, mas ele vai ver. Fala irritada.

Mão a agarram  por trás, ela soltou  um grito assustador, e se debateu, o cheiro de cigarro é perfume masculino invadiu seu nariz, dois homens e duas garotas apareceram, uma delas tinham um celular na mão.

—Oi vadia caipira, vejo que sua cara melhorou. Ela reconheceu  a voz nojenta daquele que a esta segurando.—Trina filma direito.

—Me solta seu bosta. Ela o xinga  e se debate.

—Eu estou, anda logo  com isso, não quero ter que ver aquele monstro nojento. A loira com o celular fala.

—Você que é nojenta sua vaca. A morena gospe insultos em direção  a loira.

Com um movimento  brusco ela é lançada  ao chão, sem ter tempo de se levantar e correr, as mão do homem agarram  a sua blusa a puxando com tanta força  fazendo o velho pano se rasgar sem muito esforço, deixando os peitos dela a mostra.

—Wow olha estes peitos. O outro homem fala.—Aí... é a verdade  olha como são perfeitos. Ele leva um tapa no braço  da outra garota que está quieta ao seu lado.

—Anda logo com isso Hector.

Se debatendo embaixo  do corpo daquele que se chama Hector a morena  não viu a enorme sombra se aproximando dos outros  três  que assistiam, foi o grito de dor dos outros, que fez aquele homem parar, o rosnado furioso de Victor  chamou sua atenção, ele estava mais a frente segurando um facão ensanguentado, e no chão ao seu redor está os corpos possivelmente  sem vida dos jovens.

Furioso, ele quer matar destruir até não sobrar nadadaqueles que machucaram ela de novo.

—Ei seu filho da puta horroroso...fica longe... você sabe quem é meu pai... fica longe.

Sem perdão, aquele verme tem que morrer, foi fácil usar o facão para arrancar a perna dele, o fazendo cair no chão e se debater enquanto  grita, gritos que deixam Victor  ainda mais com raiva, acertando um soco na boca daquele cara, quebrando os dentes dele e fazendo  sua boca sangrar muito.

—Vic... docinho. Ela o chamou.

Virando-se  para sua estrelinha, ele se arrependeu de ter a deixado sozinha, os arranhados  em sua pele macia era culpa dele, sabendo que o outro não iria a lugar algum, Victor  se voltou para ela, se abaixando  e acariciando  seus cachos, murmurando desculpas.

—Eu estou bem...Vic. Falou manhosa se agarrando ao pescoço  dele.

O cenário é terrível, mas isso a deixou quente, seu enorme é doce Victor a salvo, matou por ela, puta merda ele parece tão gostoso, o empurrou lentamente  para o chão, montando na coxa grossa  e larga dele, distribuindo beijos e chupoes no pescoço  dele, se esfregando desajeitada  contra ele, as mãos enormes  e ásperas apertando sua cintura e subindo para capturar seus seios, rolando seus endurecidos  mamilos, os acariciando com delicadeza.

—Vic... mais, por favor. Ela geme manhosa.

O barulho estarrecido  é cheio de medo, faz os dois pararem e virarem o rosto na direção  de Hector que os olha em choque, eles haviam esquecido  daquele merda.

—Mostra para este desgraçado quem é o único homem  que pode me tocar. Ela fala alto, lançando  um olhar cheio de ódio para o Hector.

Os lábios de Victor  tocam a pele macia do pescoço  da morena  a fazendo  se arrepiar  e gemer, olhando diretamente  para o cara ferido, o maior sorri maliciosamente...

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