O homem cego

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Após ter alta do hospital Norman mudou-se daquele lugar, a  raiva que ele estava sentindo por ter perdido tudo que ele construiu,  sobrou apenas Shadow, os dias passavam lentos.

A chuva cai fraca, ele esta sentado na varanda, quando o barulho de uma pessoa correndo chama sua atenção, isso é estranho, afinal escolheu este lugar por não ter ninguém morando, vizinhos mais próximos ficam em outro bairro bem longe. Shadow se levantou em atenção, o cachorro  está  em alerta.

—Calma. O homem ordena ao cão.

Os passos chegam perto da casa junto a respiração  ofegante e chorosa, o cheiro feminino ainda pode ser sentido mesmo ela estando sangrando e suja de terra e suor.

—Por favor, eu preciso de ajuda, por favor... Ela falou, antes de cair inconsciente no chão.

Isso não é  bom,  ele sabe, mas ao se aproximar do corpo dela, erguendo  a mão para frente até achar o corpo dela, explorou, as roupas estão encharcadas, mas a mão dele parou naquele lugar, protuberante e rígido, ainda está recente, mas a gravidez  dela é evidente, ele acariciou com delicadeza, fazia um tempo desde que sentiu o ventre de uma mulher, e está é  pequena. Sim ele a pegou nos braços  e levou para dentro, foi enquanto  a trocava, que pensou sobre o motivo dela estar tão desesperada.

Ele não conseguia encontrar uma maneira  de parar de tocar na barriga dela, a pele gelada foi dando lugar ao calor.

"O que era isso? Ele não acreditava  mais em Deus, mas aqui está está mulher, grávida, e que veio direto para ele".

Demorou um pouco para   abrir os olhos, queria pensar que finalmente  havia conseguido matar o ex‐marido, e que agora está em uma cama tão confortável  e quente não é só um sonho dela. Onde ela estava? A porta foi aberta, o homem grisalho entrou, sem fazer barulho, seus olhos esbranquiçado denunciou sua falta de visão, ele parou diante da cama com uma bandeija, com uma tigela de sopa.

—Olá. Ela o cumprimentou.

—Bom dia. Respondeu. —Fiz uma sopa. Fala estendendo a bandeja para frente.

—Obrigada. O agradece, ela se ajeita na cama e pega a bandeja, apoiando no colo.

Ela comeu em silêncio, olhando para aquele homem, que a encarava com os olhos sem cores, era estranho, mas ao mesmo tempo se sentiu tão confortável.

Norman fez de tudo para fazê-la  ficar ali com ele, e deu certo ela estava com tanto medo ainda, contou sobre tudo, e ele soube como ela é muito  manipulável, tão pequena e frágil, sim ele gostou muito, perfeita, não demorou muito para ela se adaptar a ser a mulher dele, não que ela imaginava que na mente Norman  já via ela como sua mulher, afinal ela é trinta anos mais nova que ele, mas sempre fará  o que for para manter ela ali. Conforme  o tempo passa a barriga dela se desenvolve, e  as mãos dele não  podem ficar longe dela.

Rodeando ela de carinho e atenção ao qual a mesma foi privada por tanto tempo,  muito fácil, no dia que falou que queria montar um quarto para o bebê  ele sabia que ela o via como o homem dela. Mas estar cercado por ela, o está deixando mais excitado, o cheiro fresco e doce dela, que esta em cada canto da casa agora, a voz suave que cantarola na cozinha, enquanto  faz algo delicioso para eles comerem. Tudo nela é perfeito, mais ainda não pode tocar nela da forma que deseja.

Ele esperou ela dormir, trancou a porta do quarto, abaixou a calça moleton, o pênis  duro  dele pulsa,  sentou-se  na cama, despejou um pouco de  lubrificante  contra as mãos, e acariciou o comprimento grosso, sentido cada veia, com movimentos leves, imaginando ela entrando no quarto e o flagrando nesta situação, ela ficaria vermelha, agiria fofa ao ver o quanto ele está duro? A imaginou  se oferecendo para masturbar o membro dele com suas mãos  macias, movendo com movimentos atrapalhados. O gemido sofrido de Norman  saiu alto, mas ele não se importava.

Como queria provar ela, mesmo sem nunca ter visto-a, sabe que é muito bonita, sentiu cada traço do seu corpo em suas mãos, algo que ele nunca esquecerá. Ela o esperaria nua na cama, implorando  para ser dele? Norman repete o nome dela, com a voz rouca, com movimentos  mais rápidos, enchendo o quarto escuro, com o som molhado do pau duro dele os gemidos e lamentos de um homem que perdeu tudo, mas agora havia conseguido  tudo de volta.

O ritmo frenético, com o aperto moderado, fez o mesmo chegar ao clímax, chamando o nome dela, ele caiu exausto no colchão, respirando rápido,  o abdômen  coberto de sêmen  quente, as bolas dele  não estão tão encomodas como antes, gozou por ela, está  tão ansioso  para poder enxer a boceta dela com seu esperma, até  ela choramingar...

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