Onde eu escrevo capítulos únicos, (talvez não tão únicos assim), só para aliviar minha mente, e eu não acabar enlouquecendo e escrevendo várias fanfics.
- O quê? - Isa vai pro outro lado da cama, me apoio em meu braço pra olhar ela. - O quê foi?
- Isso era pra ser um momento de pensarmos de como fazer pra não pegaram a gente.
- Que eu saiba foi você que começou me beijando. - A garota nega. - Eu nem sei qual é o problema, ninguém vai pensar que eu tenho uma namorada agora.
- Aé, divindade te livre alguém pensar que você está em um relacionamento sério agora.
- Ei, eu tenho uma reputação a zelar. - Brinco fazendo a garota me olhar debochada.
- Aé?
- Sim.
- É mesmo? - Puxo ela pela mão para voltarmos a nos beijar.
- É mesmo.
Isa rir, colamos nossas bocas novamente. Porém o contato não dura muito, batidas na porta bem reconhecida por mim.
- A merda, se esconde. - Falo somente para a mais nova escutar, minha garota me olha sem saber onde se esconder.
- S/n? Filha, posso entrar?
- Espera aí mãe. - Grito. - Pra baixo da cama, agora.
Isa sai do meu colo e vai pra baixo da cama.
- Eu só vim pegar sua roupa suja. - Pego um livro e meus óculos.
- Pode entrar. - Minha mãe entra e me encara, tiro o óculos e encaro a mais velha. - Oi mãe.
- Oi meu amor. Já falei pra arrumar seu quarto, nem parece que tem 19 anos.
- Pode deixar, eu levo a roupa suja. - A mais velha começa a pegar as roupas sujas e colocar no cesto.
- Dessa vez tudo bem, eu tenho tempo antes de encontrar com os Sink. - Apenas concordo.
A mais velha se abaixa, arregalo os olhos, mas logo ela se levanta.
- A, e não se esquece que vamos jantar no sábado para comemorar a novidade.
- A gente não precisa.
- Claro que precisa. Não é sempre que minha filha vai para uma faculdade longe de casa. - Fecho os olhos com força. Eu ainda iria contar pra Isa, mas agora foi tudo por água a baixo. A mais velha ia saindo, porém para e se vira. - Ah, e eu convidei os Myers, e me faz um favor. - Faço um aceno pra ela prosseguir. - Seja legal com a Isa, ela tem uma queda por você.
Controlo o sorriso que queria surgir.
- É sério? Eu, nunca tinha notado. - Irritar pra caramba a Isa com isso, anotado.
- Claro que não, meus filhos tudo puxaram a lerdeza do pai.
A mais velha sai, quando ela sai eu começo a rir, Isa bate na cama e sai de baixo da mesma.
- Cala a boca. A Isa tem uma queda por você. - Minha garota tenta imitar a voz da minha mãe, mas falha.
- Epa, sua sogra vai ficar sabendo disso.
Vou até a ponta do colchão e puxo a cintura da mais baixa.
- Você não disse que ia pra uma faculdade fora. - Encaro aqueles olhos que me hipnotizada.
- Não sei se realmente vou, mas isso não importa agora.
Isa passa a mão por meu rosto até meu cabelo, onde ela arruma minha franja.
- Tenho que ir. - Abraço sua cintura.
- Mais cinco minutos. - Isa apenas rir.
- Não posso. - Encosto nossas testas. - Te amo.
- Te amo. - Roubo um selinho dela.
Vejo Isa indo embora devagar, para ninguém notar que ela entrou aqui.
Suspiro e me jogo na cama. Encaro meus travesseiros e abraço o que a garota estava a 1 minuto atrás deitada em cima. Sinto seu perfume forte na capa.
