Tara Carpenter

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Beijando cada uma de suas cicatrizes

Avisos: problemas com família, sem Ghostface, pq sim, morte, sangue, suicídio, mais alguma coisa?

Autora: Isso aqui surgiu do nada, não fiz contagem de palavras e nem vou, apenas foi surgindo em minha mente e eu fui escrevendo, e isso aqui era para ser uma fanfic em si.

Tara te conheceu em uma das lutas que a faculdade estava fazendo, você literalmente espancou todo mundo enquanto parecia que quando seu adversário te batia, você não sentia nada

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Tara te conheceu em uma das lutas que a faculdade estava fazendo, você literalmente espancou todo mundo enquanto parecia que quando seu adversário te batia, você não sentia nada. Foi Chad que tinha obrigado a seus amigos a ir.

Tara não desgrudou os olhos de você quando o juiz te proclamou campeã e te entregou uma medalha de ouro.

Mais uma para a coleção que não fará diferença.

Depois disso, a Carpenter quis te conhecer, e ela consegiu. Anika, namorada de Mindy, era sua amiga, então aproveitando Tara consegiu que em uma das noites de cinema que acontecia em seu apartamento com Sam todo mês.

Quando você apareceu com Anika e uma garrafa de bebida, seus olhos se iluminou em sua direção. Nesse dia a garota não teve coragem de chegar em você, ela não conseguia.

As consequências disso foi Mindy a provocando uma semana inteira.

Depois dessa pequena interação com o grupinho de amigos, você acabou sendo parte da noite de cinema.

Tara se aproximou de você lentamente, levou 4 meses exatos para a garota criar coragem e te chamar para sair.

Depois do primeiro encontro véio vários outros, você e Tara se aproximaram rápido, muito rápido, a Carpenter mais nova nunca ficou tão grata por ser lerda, graças a lerdeza dela isso resultou em algo com você.

As provocações de Mindy valia apena aturar, já que a garota teve tempo suficiente para te conhecer.

Tara sabia sua for preferida.

Sua comida preferida.

Seu filme preferido.

Sua flor, seu doce, sua música, seu livro, ela até sabia sua marca de calçado favorito.

Sua aparência não combinava com sua verdadeira personalidade, enquanto você tinha uma aparência meio exótica com estilo, você era alguma totalmente fechada, aberta a novas amizades? Sim, porém nunca se importando em fazer novos amigos ou não.

Tara te conquistou lentamente, ela conseguiu tirar sorriso seu que nem o filme mais engraçado do mundo tirava.

Tara foi seu curativo, ela foi o que fez sua personalidade tão fechada fosse por água abaixo.

Sua paixão pelas artes marciais veio através do seu irmão, Adrian era seu protegido, mesmo ele sendo mais velho que você, parecia que você era a mais velha, sempre se metendo em alguma confusão para defendê-lo

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Sua paixão pelas artes marciais veio através do seu irmão, Adrian era seu protegido, mesmo ele sendo mais velho que você, parecia que você era a mais velha, sempre se metendo em alguma confusão para defendê-lo.

Poderia falar que além de sua inspiração ele também era sua única família ali, seus pais não se importavam nem um pouco com você e nunca tentaram esconder isso, você não tinha tios, seus avós estavam mortos e seu irmão mais novo nem olhava na sua cara.

Adrian era a única pessoa que tinha te sobrado, foi ele que te ajudou depois que descobriu o que seus pais fazia com você, foi Adrian que se importou com você quando viu que você estava começando a demonstrar sinais de cansaço após várias, várias, e várias discussões com seus pais.

Foi ele que te ajudou em tudo, e foi ele que estava ali por você em qualquer momento em sua vida.

Foi assim que o grande choque veio em sua vida quando você encontrou o corpo do seu irmão mais velho sem vida em seu apartamento.

Ele não queria que você visse isso, aquele garoto te amava, amava muito, até seu último suspiro ele se preocupou que você não fisse o corpo dele mergulhado na banheira com a água misturada ao sangue dele.

Você não enxergou, e se culpou por isso, seu herói passava por problemas e você nunca notou, Adrian foi seu anjo, sua salvação, foi sua ponte pro outro lado, porém você não foi a dele.

Esse talvez foi o momento mais sombrio da sua vida, a morte de Adrian não levou somente a vida dele, mas a sua, você precisava dele, ele era seu anjo, ele era a única pessoa nesse mundo que conseguia te ajudar.

Sua vida seguiu lentamente, você tinha 12 anos quando ele se suicidou, tinha se passado 6 anos, e mesmo assim você não conseguiu sorrir da mesma maneira novamente, até ela aparecer.

Tara Carpenter foi um colírio para seus olhos, a água que você precisava no meio de um deserto, ela foi a garota que aparecendo no momento certo, sendo a primeira pessoa depois de tantos anos fazer você sorrir.

Seu vínculo com Tara foi forte após vocês duas se conhecerem, a garota foi seu ponto de partida para um novo recomeço.

Hoje era Aniversário do seu irmão, e a garota Carpenter percebeu que você não estava bem. Nesse exato momento você estava sentada na cama de Tara estudando para um prova que aconteceria.

- Não estou entendo. - Seus olhos param em Tara que tinha um semblante confuso.

- Vai ter uma prova.

- Não, isso eu sei, estamos na mesma turma, o que eu não estou entendo é o motivo de você está estudando sendo que a prova vai ser daqui 2 semanas. — Você fica em silêncio, observando seu caderno.

- Apenas quero me preparar. - Tara empurra seu corpo pra baixo, ficando com cada mão ao lado da sua cabeça, olhando em seus olhos com firmeza.

— Não minta, sabe que eu te conheço como ninguém. — Você olha pro lado, não querendo olhar na imensidão castanho que era os olhos mais lindos que você já viu na vida.

Tara deitou a cabeça em seu peito, ouvindo as batidas do seu coração, vendo como ele estava acelerado, devagar a garota sobe a mão até seu cabelo e começa a fazer uma carícia na região.

Foi aí que as lágrimas começaram a cair, seu choro foi doloroso, Tara não entendeu, mas percebeu como aquilo pra você foi lágrimas dolorosas.

— Eu tô aqui meu amor, eu tô aqui. — Tara te abraçou, abraçou forte, mesmo sendo menor, ela te abraçou como se estivesse te escondendo dos problemas do mundo.

Você ela não tinham nada, mesmo vocês dois falando que se gostavam, ambos era lerdos demais para se quer dá o primeiro passo.

Mas ali, enquanto Tara te abraçava e te confortava por algo que ela ao menos sabia, você sentiu seu coração por um momento bater mais forte, não pela dor da perda, mas pela dor do amor.

Você amava Tara Carpenter, agora só falatava admitir isso pra ela.

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