B é de Biblioteca.

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Jennie amava ler. Era possivelmente a coisa que ela mais gostava de fazer. Não havia nada como ficar deitada em sua cama em um dia particularmente nublado - o que era extremamente comum em Seattle -, e se enrolar em um quente cobertor para ler um bom livro. Quando menina, ela lia os mesmos contos de fadas que todas as garotinhas liam. Todas as histórias dos irmãos Grimm, e ela assistia a todo filme da Disney que fosse baseado nos contos. Seu conto favorito era o da Cinderela. Havia algo incrivelmente romântico no fato de a pobre plebeia ficar com o príncipe, o homem que era muito além de seu alcance. Qual menina não gostava de ler sobre finais felizes? Mas é claro, quando ela cresceu e leu o verdadeiro final, da madrasta malvada e das meias-irmãs tendo seus olhos arrancados por corvos, a história perdeu um pouco de seu encanto.
Quando estava no início do ensino fundamental, foi a vez de O Clube Das Babás. Ela leu cada um dos clássicos de Ann M. Martin Scholastic, e implorou à sua mãe para que a deixasse entrar no fã clube que era anunciado em cada capa de verso dos livros. Ela queria seu próprio kit-babá para que fundasse o seu próprio clube de babás, mas sua mãe constantemente a recordava de que ela era ainda nova demais, com apenas oito anos de idade, para cuidar do filho de alguém sendo ela mesma uma criança. Não importava o quanto Jennie apresentasse evidências do livro que comprovavam que meninas da idade dela também podiam ser babás, sua mãe ainda assim recusava. Isso, no entanto, não impediu Jennie de colecionar os livros, ou de pegá-los emprestados da Biblioteca Pública de Seattle.
Aos onze, graças a Lisa  e suas maneiras delinquentes, ela descobriu o fantástico mundo dos vampiros, e as centenas de romances sobre elas que a biblioteca possuía. Todos os dias ela xeretava as estantes, percorrendo seus dedos pelas bordas dos livros cobertos de plástico, passando horas sentada em algum canto, e lendo o quanto podia dos livros antes que a bibliotecária lhe dissesse que ela era — jovem demais para ler tal material ilícito. Isso não a impedia de ler, e no Natal daquele ano, Lisa  interveio por ela e lhe comprou uma antologia de romances sobre vampiros. Ela nunca esteve mais feliz. Durante semanas, ela ficou com a cara enfiada no livro, vez ou outra fechando-o e marcando a página para que pudesse ficar com os amigos, porém as conversas sempre a lembravam de alguma coisa que ela tinha acabado de ler. E assim ela ficava o resto do tempo contando os minutos até que pudesse voltar para casa e começar a se perder novamente no mundo dos sanguessugas.
Durante o ensino médio, ela tentava ler o máximo que podia, mas a escola interferia - entre clubes, classes avançadas, e o emprego na Loja Newton de Artigos Esportivos, ela não conseguia ler o tanto quanto queria. Sempre que passava um tempo com Lisa , entretanto, ela a deixava ficar em seu quarto por uma hora, apenas para que ela pudesse ler em paz, e depois de uma hora passada, Lisa  entrava no quarto, arrancava o livro da mão dela, e a arrastava para fora para ficar com ela e com os outros amigos. A faculdade abençoou Jennie com uma das maiores bibliotecas que ela já vira. Fileiras e mais fileiras, prateleiras e mais prateleiras de livros estavam a sua disposição. Era como o seu paraíso pessoal, e ela foi sortuda o bastante ao conseguir um emprego na biblioteca, que não era tão trabalhoso assim. Sim, ela tinha que ficar recolocando livros que as pessoas deixavam nos lugares errados, mas em grande parte do tempo ela apenas ficava sentada no balcão de ajuda lendo algo para suas aulas, ou apenas por diversão. Ela era grata pela oportunidade de ler durante a semana, pois nos finais de semana sua colega de quarto, Rose, e muitas das garotas do andar de seu dormitório saíam para bares locais, ou para alguma festa de fraternidade. Apesar de nunca ficar realmente confortável nesses lugares, ela ainda assim se divertia, pois afinal ela estava na companhia das amigas.
Quando ela viajava para a UCLA para visitar Lisa , ela sempre dava a ela aquela uma hora de leitura, e então a arrastava para sair, no calor do sol californiano, e mostrava-lhe as paisagens do local. Muitas vezes quando encontrava os amigos dela, ela costumava ouvir a mesma coisa.
— Então você é aquela Jennie. Eu estava começando a pensar que Lisa  tinha te inventado, ou lido sobre você em um daquelas livros que ela sempre recebe pelo correio.
Jennie sempre ria disso, e informava a elas que ela era bastante real e que os livros que Lisa  recebia na correspondência vinham dela. Sempre que lia um livro, e especialmente um bom livro que ela sabia que Lisa  iria gostar, ela lhe enviava uma cópia com uma pequena dedicatória escrita na parte de dentro da capa.
Lisa  ainda tinha todos os livros guardados em quatro prateleiras de seu quarto.
Jennie por um acaso sabia que Lisa  tinha uma extensa - e não muito bem escondida - coleção de pornôs, da qual alguns, mais ou menos dez filmes eram sobre o mesmo tema: a bibliotecária sensual. Ela também soube, durante uma aventura bêbada em uma noite de verão após a formatura de ensino médio, que Lisa  em muitas ocasiões já sonhou em debruçar a tal bibliotecária sobre a mesa dela e simplesmente possuí-la ali mesmo.
Então quando Lisa  dormia feito um bebê no domingo, ela tirou a letra B e ficou quase que imediatamente excitada com a ideia de vestir uma saia lápis, um óculos de aro preto, e uma camisa de botões. Porém com tudo o que ela ficara pensando naquele dia, a ideia foi espanada para o fundo de sua mente.
No entanto, nada impediu que a fantasia ficasse se repetindo em sua cabeça na segunda-feira. Enquanto sentava-se em seu escritório, lendo mais uma entediante história sobre amor não correspondido que na verdade não era incorrespondido, ela não conseguiu evitar imaginar Lisa  e ela no quarto dela, cercados por livros. Ela quase podia sentir Lisa  parado a sua frente devolvendo um livro atrasado, seus olhos encarando diretamente a fila de botões abertos em sua blusa. Quase podia sentir a respiração de Lisa  em seu pescoço, e as mãos tirando o cabelo dela do firme coque em que estaria preso.
Na terça, ela estava tão abarrotada de trabalho que teve que ficar no escritório até as onze da noite, e quando chegou em casa, ela direcionou um rápido 'oi' para Lisa  e caiu na cama, exausta.
Era quarta-feira quando Jennie teve a ideia para a melhor fantasia de todas enquanto lia um manuscrito de um livro de contos.
Ao contrário de ver a si mesma atrás da mesa, ela agora via Lisa, que portava uma camisa social branca e justa, uma fina gravata preta, calça social também justa, e um par de lindos óculos com grossos aros, que não eram pretos, mas sim de um verde esmeralda e que ficavam absolutamente magníficos contra a pele pálida dela. Lisa  estava de dar água na boca. Deliciosa. E enquanto essa fantasia passava diante de seus olhos fechados, suas mãos seguiam para seus seios, e se não fosse pelo celular dela tocando, ela tinha certeza de que sua mão teria viajado bem mais para baixo, com as imagens de Lisa  a imprensando contra a estante de livros que começavam a aparecer rápidas como centelhas em sua mente.
Quando chegou em casa na sexta, ela estava incrivelmente ansiosa para o fim de semana. O comando do jogo seria dela primeira vez, em semanas, e ela mal podia esperar. Só a pura espera para o sábado já a deixava molhada. Apenas a imagem da camisa branca se esticando pelos seios de Lisa  já era suficiente para fazê-la encharcar sua calcinha, e esse comportamento não passou despercebido.
— O que você está aprontando, Jennie? —  Lisa  perguntou, observando como Jennie se remexia em sua cadeira durante o jantar da noite de sexta.
— Nada. — Foi a resposta dela, e foi devolvida rápida demais.
— Jura? Porque pra mim parece que tem muita coisa rolando aí na sua cabeça. O que está te deixando toda nervosa assim?
Jennie tentou conter o sorriso o melhor que podia, mas seu rosto a entregou. Suas bochechas estavam tão vermelhas quanto seu sutiã, ela imaginou.
— Você está corando! —  Lisa  reparou, estalando a língua e se divertindo. — No que está pensando? — Ela perguntou, dessa vez sussurrando enquanto olhava para ela. — Fale a verdade, Gina!
Jennie mordeu o lábio e permaneceu em silêncio. A fantasia agora corria solta por sua cabeça e Lisa  estava a encarando como se quisesse jogá-la em cima da mesa e possuí-la logo ali. Era coisa demais para aguentar, e então ela rapidamente saltou da cadeira e correu para seu quarto, trancando a porta atrás dela.
Ela escancarou a janela e deixou o ar frio aliviar o calor que percorria seu corpo. Ela podia ouvir Lisa  rindo na sala de estar, e optou por ficar no quarto até a ouvir saindo. No entanto, isso de nada adiantou, pois quando foi tomar banho, Lisa  se juntou a ela.
— Então, em que estava pensando? — Lisa  sussurrou na orelha dela enquanto Jennie enxaguava o xampu do cabelo. Ela gritou, logicamente, não tendo escutado Lisa  entrar.
— Qual foi, Lisa ? Não faz essas merdas! Você sabe o quanto eu odeio quando você entra nos lugares escondido desse jeito. Isso é esquisito pra cacete! —  Ela berrou para a amiga, batendo no braço dela com o sabonete.
— Você está fugindo da pergunta. Em que você estava pensando durante o jantar? —  Perguntou novamente, encarando-a diretamente. Ela observou hipnotizada a água que caía pelas laterais do rosto de Lisa , algumas gotas caindo perfeitamente em seu lábio rosa e fino.
— Eu já falei! Nada! — Ela argumentou, cutucando o bíceps rígido e musculoso de Lisa .
— Você estava corando. Estava pensando em alguma coisa... sexy! —  Lisa  gemeu, andando para frente e obrigando Jennie a andar para trás na direção da parede do chuveiro.
— Lisa ... —  Sua voz era disforme e Lisa  estava tão perto. Ela podia praticamente sentir o calor emanando do corpo dela.
— Jennie...— Lisa  respondeu, sua voz enrouquecida. — Me dê uma resposta e eu te deixo em paz. —  Sua mão agora estava no cabelo dela, massageando o couro cabeludo, como fez no domingo, e ela estava virando gelatina nas mãos dela.
— Eu estava pensando...— Jennie começou a dizer com a voz quase sem consistência. Lisa  estava puxando as raízes do cabelo dela com aquela quantidade certa de força.
— Pensando em quê? — Sussurrou Lisa  no ouvido dela, mordiscando seu lóbulo.
— Em você. —  ela respondeu, em transe. Do canto do olho, ela pôde ver o sorriso presunçoso no rosto dela, mas isso não pareceu incomodá-la.
— Em mim fazendo o que com você? Porque eu sei que era sobre isso que você estava fantasiando.
— Você e eu... e o que eu planejei para sábado.
— E o que você planejou para sábado? — Lisa  tentou persuadi-la ao morder o pescoço dela, mas Jennie estava finalmente reagindo ao joguinho de sedução dela.
— Você vai descobrir... no sábado! — Ela gemeu quando Lisa  mordeu a pele no início de seu pescoço. Ela o empurrou para longe o melhor que podia e saiu do chuveiro, e se virou, vendo a expressão chocada no rosto dela. Seus olhos viajaram pelo corpo de Lisa , passando pelo seios com os biquinhos entumecidos e descendo até o membro que agora estava ereto pedindo por atenção.
— É capaz de você querer dar um jeito nisso aí, huh? — Jennie a provocou, e saiu do banheiro. Quando fechou a porta, ela inspirou profundamente e relaxou contra a porta.
Tinha sido quase que impossível resistir a Lisa .
A manhã de sábado se arrastou pelo que pareceu uma eternidade para Jennie, e ela podia apostar que estava sendo igualmente agonizantemente doloroso para Lisa  porque ela o ouvia suspirar sempre que ele olhava para o aparelho da TV a cabo para checar as horas. Às cinco, ela deixou uma sacola no quarto de Lisa . Na sacola, havia uma lista de instruções sobre como preparar o quarto dela e sobre o que usar, junto com um par de óculos de aro verde, uma gravata preta e uma palmatória coberta por pelo animal. Ela tinha ficado nervosa ao colocar a palmatória dentro da sacola, mas caramba, como ela estava excitada com a perspectiva de Lisa  usando aquilo nela.
Jennie entrou no quarto, usando uma blusa com um decote em V ridiculamente baixo, uma minissaia jeans que parecia mais uma roupa de baixo, um par de sapatos de saltos finos e um livro em sua mão. Ela hesitou um momento para poder admirar Lisa  ao entrar no quarto dela. Lisa  havia seguido à risca as recomendações dela. Ela estava usando a camisa social branca, seus seios praticamente explodindo a camisa de tão apertada que era. A gravata repousava lisa sobre seu torso; suas calças eram justas da melhor maneira possível, permitindo que Jennie visse o quanto excitado ela estava. E ela quase teve um orgasmo no momento em que o viu com os óculos. Era exatamente como ela tinha imaginado. Lisa  estava sexy pra cacete sentada naquela mesa que ele tinha trazido para dentro do quarto.
Lisa  colocara seu laptop em cima da mesa, os sons de duas pessoas transando vindos do computador, tocando como sonoplastia de fundo, e embaixo da cadeira ela podia ver a palmatória.
Se ela antes não estava escorrendo pelas pernas de tão molhada por apenas olhar para Lisa , ela agora estava.
Jennie andou lentamente ao redor do quarto, correndo os dedos pelas prateleiras de livros. Para provocar Lisa , ela se abaixou na direção da prateleira mais baixa, inclinando seu torso para baixo para que suas pernas estivessem esticadas e ela pudesse ver que ela não usava absolutamente nada debaixo da saia. Ela a ouviu gemer e murmurar um 'porra' enquanto voltava a ficar de pé. Ela continuou a seguir o roteiro e puxou um livro, o Kama Sutra, e perguntou a Lisa  se era bom.
— Esse daqui é bom? Eu preciso de um livro informativo; algo que vá me ajudar a deixar maluquinha uma pessoa com quem estou saindo.
Ela viu Lisa  ajustando-se e levantando-se para ficar perto dela. Se ela já achava as calças ótimas enquanto Lisa  estava sentada, agora elas pareciam inacreditáveis de tão sexy enquanto ela andava na direção dela. Os músculos da coxa dela estavam saltando sob o tecido, e quando Lisa  parou de andar, ela deu um passo para trás para admirar a bunda dela - o firme, muito firme bumbum que estava simplesmente implorando para ser agarrado.
— Esse é bom. — Lisa  gemeu, sua voz mais rouca do que ela já ouvira antes. — Mas eu recomendaria este aqui. —  Respondeu em seguida, pegando uma cópia de O Livro do Sexo.
— Sério? Por quê? — Jennie perguntou, seus olhos queimando os de Lisa . Mais uma vez, ela a viu engolir em seco. Lisa  estava desconcertado e ela sabia disso, a loira ficava toda hora pegando no colarinho da camisa, afrouxando-o vez ou outra.
— É informativo, e não tão complicado. Você não precisa ser tão flexível para usar esse.
— Mas eu sou muito flexível!— Ela sussurrou, e teve que se impedir de rir quando Lisa  murmurou um 'provocadora' baixo.
— Bem, você sempre tem a opção de levar os dois livros, mas terá que devolver esse que está na sua mão primeiro. Então por que não me acompanha até a mesa para que eu possa retornar esse aí e te entregar os outros dois?—  Lisa  sugeriu, sorrindo, e Jennie sentiu um flash de calor percorrer sua coluna; ela sabia o que estava por vir. Ela assentiu a cabeça e o seguiu.
Lisa  deu pausa no vídeo que estava assistindo e sentou-se na cadeira, pegando um livro das mãos de Jennie, uma cópia de A Letra Escarlate, e fingiu passar alguma coisa sobre um código de barras. Um som de bip soou pelo cômodo e de repente o livro estava sendo jogado contra uma parede. Jennie resfolegou e deu um passo para trás.
— Por que você fez isso? —  Jennie berrou, colocando as mãos nos quadris e empinando seu peito.
— Aquele livro está extremamente atrasado. Nós não gostamos de livros atrasados. Isso bagunça o sistema, e pessoas que devolvem seus livros atrasados são punidas. —  Sua voz era como fogo, puro sexo jorrava de cada sílaba.
— Punidas? —  Jennie perguntou, se fazendo de burra.
— Sim. —  Confirmou Lisa , marchando em direção a ela, enquanto arrancava a gravata, e rasgando a camisa para abri-la, não se importando nem um pouco que aquela peça a tenha custado o olho da cara.
Jennie fingiu medo quando ele começou a fazê-la andar para trás até encostar contra a estante de livros, uma das prateleiras batendo bem no fim de sua coluna.
— Como? —  ela inquiriu timidamente, tentando manter sua respiração estável. Ela queria demais Lisa  dentro dela; porra, ela a quis desde o momento em que tirou a letra B daquela porcaria de gorro.
— Vire-se! — Lisa  rugiu. Jennie deu uma última olhada no peito desnudo dela e na protuberância entre suas pernas, e se virou. Ela se preparou segurando na beirada de uma das prateleiras, e Lisa  puxou sua minissaia para baixo, gemendo e xingando audivelmente ao se deparar com a bunda nua de Jennie. Ela se livrou da saia e ouviu o botão do jeans acertando a parede depois que Lisa  o arremessou para o ar.
— Merda... — Lisa  gemeu enquanto agarrava a bunda da morena em suas mãos e massageava lentamente, Jennie grunhindo de prazer. Ela apertou o bumbum fortemente antes de soltar. Na vez seguinte que a pegou, Lisa  espalmou suas mãos com força contra cada lado da bunda dela, um som alto de tapa ressoando pelo quarto, e depois agarrou as nádegas mais uma vez apertadamente.
— Ohh... —  Jennie gemeu, e a loira deu um beijo no lado direito de seu bumbum, outro no lado esquerdo, e depois se levantou. Ela ouviu o farfalhar dos pés de Lisa  enquanto tirava os sapatos e seguia para a mesa. Momentos depois, ela estava parado atrás da morena. Lisa  roçou a palmatória por sua bunda, e ela gemeu com antecipação por conta da suavidade do pelo que cobria o objeto.
— Seu livro estava atrasado. — Gemeu na orelha dela, roçando a palmatória de um lado a outro.
— Sim... —  respondeu Jennie, metade gemendo, metade choramingando. Ela estava começando a ficar desesperada. Ela a queria, demais e agora. Ela estava ardendo por Lisa .
— Você sabe qual é a sua multa? —  Perguntou, a provocando ao bater à palmatória nela de leve.
— Dez centavos? —  Ela indagou, de forma submissa.
— Quase isso... — Lisa  respondeu, mais uma vez provocando-a ao bater sem força nela. — São dez palmadas da palmatória.
Jennie inspirou profundamente quando ouviu a palmatória cortar o vento e acertá-la em cheio ao longo dos dois lados de sua bunda. Ela gritou ao sentir o calor se espalhando vindo de seu traseiro, e agarrou a prateleira com mais força.
— Uma. —  Lisa  gritou com a voz mais arrogante possível.
Ela desceu a palmatória novamente, o som alto de tapa soando como música para os ouvidos de Jennie. Dessa vez ela contou; ela estava adorando isso.
— Ah você está gostando? — Sussurrou rudemente na orelha dela, mordendo seu local favorito antes de se afastar e a acertar três vez em uma rápida sucessão, cada uma mais forte do que a anterior.
— Ahhh! —  ela ganiu. A última tinha doído, mas ela estaria mentindo se dissesse que não estava amando cada minuto da dor que se espalhava por suas nádegas. Isso apenas servia para intensificar o desejo ardente no meio de suas pernas.
— Tsc, tsc,—  Lisa  provocou. — E eu que pensei que você estava gostando.
De novo, Lisa  acertou a palmatória, atingindo-a apenas duas vezes, e massageou a nádega direita e depois a esquerda para aliviar a descoloração avermelhada da pele dela.
— Quantas faltam? — Lisa  perguntou, mordendo o ombro dela, sugando a pele fortemente. Jennie inclinou a cabeça contra ela enquanto a mordia, a mão esquerda de Lisa  massageando sua nádega direita ao mesmo tempo.
— Três!—  ela berrou, e a loira a espalmou mais duas vezes.
— E agora, quantas? —  Lisa  praticamente rugiu.
— Uma! —  Ela gritou quando a palmatória a atingiu uma última vez. Ela ouviu o objeto caindo no chão, e Lisa  a virou rapidamente, o movimento repentino fazendo Jennie derrubar metade dos livros da prateleira. Lisa  se lançou contra Jennie, rugindo e soltando xingamentos em seu pescoço enquanto Lisa  rasgava a blusa dela pelo decote. Ela enterrou o rosto nos seios da morena, mordiscando as laterais antes de levar cada mamilo para dentro de sua boca, chupando-os até que estivessem intumescidos.
— Caralho, eu quero você! —  Lisa  grunhiu, e se ergueu, começando a morder toda a área da clavícula dela.
— Então me fode, Lisa . —  Jennie gemeu, quando as mãos dela serpentearam até seu clitóris, esfregando-o vigorosamente. — Porra, Lisa . Eu preciso de você em mim, agora! Merda! — Jennie berrou ao sentir os dedos dela a tocando magistralmente, antes de deslizá-los para dentro dela.
— Caralho. Você está tão molhada pra mim. Merda, Jennie. Porra... tão... molhada. Mal posso esperar para estar dentro de você,—  Ela gemeu enquanto penetrava seus dedos, indo dentro e fora dela.
— O que você está esperando? — Jennie choramingou manhosa quando Lisa  começou a mexer os dedos mais rapidamente. As mãos dela acharam o botão na calça de Lisa  e ela tentou abri-lo sem sucesso.
Lisa , sentindo o desespero dela, desabotoou a calça e a tirou, sua cueca boxer se unindo à pilha de roupa.
A mão de Jennie estava em seu pau antes mesmo que Lisa pudesse livrar uma perna do monte que tinha se juntado a seus pés.
— Merda, Jennie. Me dê só um seg-... ah, porra... isso é tão bom! — Lisa  gemeu, tentando remover as roupas ao redor de seus calcanhares sem cair por cima de Jennie.
Uma vez que se livrou das roupas, ela pegou a cintura de Jennie e a imprensou contra ela, roçando seu membro contra sua boceta melada, assim como ela roçava-se contra seu pau.
— Dentro de mim, Li-sa!—  Jennie gemeu enlouquecidamente. Lisa  gemeu em resposta, e a pegou e se levantou do chão, colocando as pernas dela em volta de sua cintura, os saltos que ela usava cravando em sua lombar, enquanto Lisa  se enterrava completamente dentro dela, os dois gemendo de felicidade com a sensação.
Lisa  ditou um ritmo rápido, jamais indo mais devagar, e Jennie agarrou seus ombros para ter estabilidade antes de soltá-lo e resolver pegar a prateleira atrás dela. Lisa  se afastou para estocar com mais força e rapidez, o torso dela pendurado no ar enquanto Lisa  a penetrava ferozmente.
— Não... consigo...— Jennie choramingou ávida, suas mãos balançando-se, fazendo com que mais livros caíssem das prateleiras.
— Jennie, merda. Goze pra mim, caralho. Deixe-me sentir você gozando pra mim! — Praticamente ordenou, e aumentou o ritmo, estocando ainda mais forte do que antes. Jennie estava vendo estrelas atrás de seus olhos enquanto Lisa  a penetrava, e suas mãos que agarravam a prateleira estavam escorregando.
— Eu vou cair, Lisa ! —  Ela chamou a atenção e Lisa  a pegou, colocou-a mais para cima e a jogou contra a parede ao lado da estante, metendo profundamente dentro dela.
— Goze pra mim, Jennie. —  Demandou novamente, erguendo Jennie para cima e para baixo, as costas dela roçando com força na parede.
— Estou tão perto...—  Jennie grunhiu, suas mãos no cabelo dela, puxando as raízes indelicadamente, Lisa  gemendo sua apreciação. Ela tirou uma mão dos quadris de Jennie e a deslizou pelo ventre até seu clitóris, esfregando os nervos com rapidez. Jennie podia sentir que Lisa  não iria durar muito mais tempo, e nem ela.
— Lisa, eu vou... eu vou... ah, porra! —  Berrou ela quando o prazer se lançou pelo seu corpo, começando nos dedos dos pés e percorrendo todo o caminho até as raízes de seu cabelo.
— Jennie! PORRA...—  Lisa  chamou quando gozou, o aperto de Jennie ao redor dela a levando de encontro ao ápice.
Lisa  escorregou para o chão, levando Jennie junto com ela.
— Ai! —  ela gemeu quando Lisa  a pôs no chão.
— O quê? — Ela perguntou preocupada.
— Você me colocou em cima de um livro! —  A morena ralhou, acariciando a coxa.
— Foi você que os derrubou, então tecnicamente a culpa é sua. — Lisa  argumentou sem entusiasmo, deitando-se inteiramente no chão, e Jennie apenas riu enquanto tacava um livro nela, acertando-o em cheio sua cabeça.

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