P.o.v Alyssa
O olho já imaginando como vou fazer para seu fim ser doloroso e cruel, tudo o que ele realmente merece, não merece nem mesmo o mínimo de comiseração. Acredito que ele jamais poderá sentir o ínfimo de remorso, e se puder, tenho certeza de que os Deuses, seja lá quais, não irão o remitir de maneira alguma.
- Ora, ora... Veja se não é uma das putinhas de olhos violetas. - Soltou aquela risada doente de sempre.
- Veja se não é o velho que procede como um vagabundo sem miolos. - Caminho até onde os homens que o arrastava pararam.
- Você sabe que não é nada, nada além de um velho sangue valiriano, sem aqueles conquistadores, dragões e uma linhagem real vocês não são nada, e vocês todos sabem disso, suas aberrações! - Exclamou e cuspiu no chão.
- Bom, não sou eu e nem minha família que estamos igual a você, um ser totalmente insignificante para qualquer pessoa, insignificante para qualquer um deste mundo, sem o mínimo de importância. Você não é nada, e nunca será nada! Eu, eu sou algo, eu sou alguém, alguém que está fazendo mais do beber tudo o que consegue, dormir e bater punheta para o vento, já que nem mesmo as prostitutas de King's Landing deitaram com você. - Solto uma risada debochada para o mesmo e todos me acompanham após minha última frase.
- Ela consegue ferir o ego de mil homens sem precisar falar muito; preciso casar com ela...- Ouço Daemon dizer para os mais novos que estão ao seu lado assistindo e vejo sorrisos brotarem em seus rostos.
- Isto já depende dela, caro Daemon. - O garoto solta em meio a uma risada e sorrio fechado ao escutar-los.
- Você pode falar algo!? Tenho certeza de que já se deitou com mais de mil homens, pessoas de sua família têm seus costumes estranhos e pecaminosos, são reais aberrações. - Ele direcionou seu olhar para os mais novos ao lado de Daemon e fixou em meu sobrinho, prontamente dou um chute em seu rosto, seguro suas orelhas e lhe dou uma joelhada no nariz.
- Não direcione seu olhar repugnante para meus meninos novamente... Ah, é! Você não irá sair vivo hoje. - Sorrio zombadeira e o encaro. - Você não merece esse presente divino que é a vida, não merece a felicidade, a paz, gargalhadas... Não merece nada de bom. Se você direcionar seu olhar de novo para outro lugar que não seja o meu rosto ou espada durante a porra desse julgamento, irei te cegar com ferro em brasa, e irá ser torturado até pedir a morte, velho nojento. - Caminho para perto de um homem e o pergunto se tem alguma criança por perto.
- Fiz como a senhorita sempre pede e distrai todas no jardim do castelo. - Respondeu simples e respeitoso como sempre faz.
- Obrigada. - Assinto para o mesmo, caminho para o centro e voltam a arrastar o verme.
Eu e meus sobrinhos nos comunicamos por olhares nas várias vezes em que estamos em público, então quase sempre estamos tendo conversas secretas sem ninguém perceber. Enquanto passo perto de Laena a olho e pergunto se está bem, já que a mais nova sente incômodos ao ver sangue, e ela prontamente me devolve um olhar confirmando.
- Bom, vou te conceder a dádiva de começar a dizer suas últimas podres palavras. - O olho com desprezo e vejo seu rosto se contorcer.
- Para você e todas as putinhas deste mundo, principalmente de sua família, EU DEVERIA TER FODIDO TODAS VOCÊS PARA AS VER SE TORNANDO MERAS CADELAS, TODAS AMORDAÇADAS E- AAAH SUA VAGABUNDA!
- Você devia de ter sido um pouco mais humano e racional, mas agora é apenas um pedaço de merda, sem um dos braços, e que agora irá perder partes do corpo sentindo uma dor mais torturante do que das brasas de qualquer inferno. - Ando em círculos ao seu redor, enquanto vejo seu nojento sangue jorar para fora de seu braço esquerdo, tal qual eu acabo de arrancar. - Pare de gritar, até seus gritos me dão repulsa e, caso não parar, sua língua será a próxima! - Digo com desdém ao continuar escutando seus gritos de dor, que logo cessaram com certa dificuldade.
- Você me paga, puta maldita! - Dita com dificuldade por conta da dor que deve estar sentindo, e sorrio falsamente enquanto continuo o circulando com meus passos.
- Tenho ouro, prata, bronze e até aço o suficiente para isto, acredite, te pagar algo não será um problema difícil, aliás, faço parte da família real e tenho minhas próprias coisas de certo valor. - Paro em sua frente sorrindo com um ar tanto diabólico quanto debochado.
P.o.v Daemon
Neste momento, o momento em que a brava guerreira descontrolada com quem eu desejo me casar algum dia e, lutar ao seu lado contra Deuses e a merda deste mundo, a mesma que está fazendo todos tremerem de medo por dentro, mas sei que não estão exatamente com medo dela, estão com medo do que irá acontecer com o homem que está recentemente sem seu braço esquerdo por obra da mulher à sua frente.
- Estou começando a ficar com um certo medo dela. - Sussurro para Laena e seu irmão, os mesmos seguram suas risadas para não fazer barulho, já que na aldeia está um silêncio ensurdecedor, apenas escutando as ondas, os pássaros cantando e os baixos gemidos de dor do homem que permanece olhando para Alyssa com ódio, ambos no centro de uma abundante poça de sangue.
- Não te julgo, ela consegue ser assustadora e sanguinária quando quer. - A garota sussurra em tom de riso.
- Já vi isso acontecer. - Volto minha atenção para o centro, onde os dois permanecem.
- A pergunta é: Quem nunca a viu assim!? - Laenor faz uma careta e sorrio fechado. - Até mesmo Joffrey tem medo dela às vezes.
- Claro. Ela quase fez ele urinar nas calças quando descobriu o romance de vocês. - Sua irmã tapou a boca para não gargalhar e o garoto copiou sua ação, não posso deixar de sorrir silenciosamente.
- Enfim! Qual será a próxima parte!? - Alyssa solta uma risada um tanto horripilante. - Eu realmente preciso descontar o estresse em algo, e Blood já precisa comer... Porém, estou pensando seriamente se ela ficará viva após comer sua carne.
- Você é uma puta louca! Sua puta maluca! - Exclama com certa indignação, mas seu medo está evidente em sua face, qualquer pessoa pode ver isto claramente.
- Agradeço. Mas creio que não sou digna de tanto. Os loucos vêem o mundo de formas diferentes e talvez até aproveitem mais do mundo enquanto estão em seu próprio, porém eu não consigo, ou penso que não. - Ela observa bem suas pernas e logo sorri de canto.
- Não é digna de nada! Não deveria ser mais do que uma puta que abre as pernas para qualquer um que a pague escassas moedas! - Esbraveja estancando seu sangue, que de tanto sair já está aparentemente o enfraquecendo.
- Não discordo de você, porém, os Deuses foram bem mais do que bons. Acredito que o humor dos Deuses seja relativo, sombrio, ou até mesmo... Um tanto surpreende, pois você poderia ser um nobre qualquer e eu uma puta sem nem ter onde cair morta, mas não, eles não escolheram tais opções. - Solta uma risada divertida enquanto segura sua espada com certa firmeza.
- Vocês me dão nojo, todos vocês! Seus bastardos dos infernos! - Olha ao redor e Alyssa rapidamente corta um pedaço de sua perna, assim fazendo o homem gritar novamente.
- Não pode falar muito. Você também é um bastardo, mas o problema não é ser um bastardo, o problema é você ser um bastardo filho da puta, e eu não estou falando do tal "trabalho". Já que está bem o bastante para ofender a todos e ficar olhando ao redor com uma dose preocupante de ódio, está ótimo para continuar isto.
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Dps dessa até eu me senti humilhada.
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𝐅𝐢𝐫𝐞 𝐀𝐧𝐝 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 ☯ 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐢𝐧𝐚𝐫𝐢𝐚 ☯
AcakAlyssa sempre foi uma jovem ousada, corajosa e incontrolável, isso sempre fez a jovem se destacar. Não é novidade a beleza abundante que há em sua família, entretanto, a sua era incomparável, ela tinha seus cabelos longos sempre em tranças valiri...