O Reino Vizinho. |•°Luotto [Concluída ✔️]

Missão babá

— Deve ser um dragão ou.. Um filhote de urso. A mãe deve estar perto. - Sérgio se aproximando da moita.

— Não existem dragões! Pare de falar bobagens.

— Sai daí Sérgio. - Marcelo empurra Sérgio para o lado e vai até a moita. Ele se agacha e cutuca a moita com as Costas da espada.

— Acho que deve ser um coelho. - Otto suspira. — Vamos embora.

Marcelo fica de pé. Quando ia sair algo o puxa pela perna. O homem salta e solta um grito. Logo em seguida caindo desmaiado no chão.

— EU AVISEI. ARRANCARAM A PERNA DELE. - Sérgio fica atrás de Otto.

— O quê raios é isso? - Otto se aproxima da moita. Aonde uma pequena menininha vestida a trapos e a pele suja sai lá de dentro. Otto a segura pelo vestido. Fazendo a menina flutuar.

— Este era o dragão que arrancou a perna do duque? - Otto sorri ao ver a expressão assombrada de Sérgio se desfazer.

— Que Gracinha! - Sérgio estende a mão pra pegar a garota mas Otto intervém. Segurando em seu braço.

— Espere! Não sabemos se ela é do reino inimigo. - Ele encara Marcelo que tinha desmaiado de susto. — Desmaiou por causa dessa menina? - Ele ri.

Otto direciona seu olhar para a garota que brincava com seu colar. — Sérgio. Segure-a - Otto estende a garota e Sérgio a coloca no colo. — Eu vou ter que carregar esse medroso.

Otto passa o braço de marcelo pelo seu pescoço e o joga em seus costas. O carregando até a área do Castelo.

— E os cavalos? - Indaga Sérgio.

— Mandarei os servos os buscarem - Diz com o tom arrastado.

                              (...)

Chegando ao palácio Otto joga Marcelo em cima de uma cama. Logo chamando um médico pra fazer exames no duque. Jogaram uma água fria em sua face. Isso foi o bastante para desperta-lo.

Já Sérgio mandou servas darem banho e vestir a garotinha com uma roupa decente.

Agora os três homens observavam a garotinha dormindo. Eles se entreolham nervosos.

— O quê a gente vai fazer agora? - Diz Marcelo ajeitando o curativo em sua testa.

— Eu não sei. Mas ela é uma gracinha. - Sérgio acaricia as pequenas mãozinhas da menina.

— Não se apegue a garota! Não sabemos quem são seus pais e daonde ela veio. - Otto o repreende.

— Quem irá cuidar do pigmeu?

— Por mais que eu a ache fofa. Não poderei. Quase não paro em casa

— Eu também não! Não cuido nem de mim irei cuidar de uma criança? - Marcelo e Sérgio olham para Otto.

— Nem olhem para mim!

— Você daria uma ótima papai!

— EU? - Ele arregala os olhos. — Não não! Foi você! - Ele coloca o dedo indicador contra o peito de Marcelo. — Que insistiu em caçar. Fomos caçar lobos e voltamos com uma criança.

— Você é o mais responsável daqui. - Ele o encara. — E ainda tem a Luísa pra te ajudar.

— Eu não vou cuidar de criança nenhuma!

— Você fala isso mas está encantado pela menina.

— Só a achei fofa. Nada a mais. - ele cruza os braços.

— Tudo bem. - Ele retira uma moeda do bolso. — Iremos tirar na sorte.

— Sério que vocês vão ver quem vai cuidar de uma criança na sorte?

— Sai pra lá Marcelo. - Ele empurra o homem.

— Sai você! Não quer ter responsabilidades - Ele o empurra de volta.

— CHEGA VOCÊS! - ele separa os homens.

— O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - Luísa adentra o quarto.

— A criança seus acéfalos!

— Criança? Que criança? - Luísa se aproxima da cama. — Oh céus. - Ela encara Otto furiosa.

— O quê você tem na cabeça?

— Por quê a culpa é sempre minha?

— O objetivo era caçar lobos. Aí encontramos isso. - Marcelo aponta em direção a criança.

— Parabéns! Quem irá cuidar da criança?

— O Otto

— EU? - Ele arregala os olhos. — Não! Já tenho muitas responsabilidades.

— Luísa. - Os três a encaram

— Não! Não! - Ela se afasta. — Eu não tenho na haver com isso.

— Olhe pra ela. Irá deixar a pobre garota órfã e sem ter aonde morar? - Diz melancólico.

Luísa se aproxima da criança e a encara. A expressão serena da garota aquece o coração de Luísa.

— Fofa.. - Ela sorri. — Mas não!

Os três murmuram.

— Prefere deixá-la aos cuidados do Marcelo? - Luísa arregala os olhos.

— Coitada da criança.. - Ela suspira. — Tudo bem. Eu fico com ela. Mas não pense que vai escapar dessa Otto

O homem revira os olhos. — Tudo bem. - Ele murmura.