O Reino Vizinho. |•°Luotto [Concluída ✔️]

Traição

Alerta: violência extrema e gatilho para algumas pessoas

Algumas semanas Depois....

A sala de reunião estava um caos.
Duques. Capitão do exército. Viscondes. Barões e marqueses discutiam e gargalhavam. Alguns bebiam vinho enquanto outros se saciavam apenas de um doce cacho de uvas verdes.

A grande porta de abre. Otto surge caminhando em passos firmes e seu olhar em fúria. Ele estava irreconhecível. Retira seu manto e o joga em cima de Marcelo. Logo em seguida se sentando na cabeceira da enorme mesa. Todos se entreolham espantados.

— Oh Otto. - Um dos barões sorri. — Não quer apreciar nosso vinho diretamente da Escócia? - Ele estende a garrafa para Otto que a joga no chão. O Líquido vermelho escorre pelo carpete de pele de ovelha enquanto todos o olham espantados.

— O quê é isso? - Ele o encara com os olhos arregalados.

— Vocês são um bando de irresponsáveis! - Ele bate na mesa fazendo talheres e copos tremerem. — O reino de Quimera está furioso com vocês! - Aponta para Marquês lian e o visconde mero. — Aonde já se viu! Espancar o príncipe herdeiro! Vocês está cometendo suicídio!

— Ele era um orgulhoso! Apenas mereceu o quê é de direito.

— Isso mesmo! - O visconde se levanta. — Não sei por quê convocou essa reunião estúpida. - Ele se inclina diante dele e o encara sarcástico. — Qual vai ser o plano fracassado que irá fazer dessa vez?

Marcelo se levanta furioso. Lhe dá um ponta pé no meio das costas. Fazendo o homem cambalear para frente.

— Ah duque. - Ele sorri. — O quê foi? Vai proteger ele? NÃO É NENHUMA NOVIDADE! Esse covarde. - Aponta para Otto. — Nunca toma nenhuma atitude e é sempre você ou Sérgio que o defende.

— Você quer morrer mero? - Todos a sua volta o encaram apavorados.

Por alguns minutos o visconde esquece que estava se dirigindo ao futuro rei.  Mero encara Otto que estava em pé. O sol forte batia contra sua íris. Seu olhar furioso arrepia o homem que dá passos para trás.

O maxilar contraído. Os olhos serrados e a pupilas dilatada deixava o príncipe ainda mais amedrontador.
Ele vai em direção ao visconde que eleva sua cabeça para encarar o mais alto.

— Vo- Vossa alteza.

Otto olha para os lados. Marcelo encarava o Visconde totalmente furioso. O sorriso contagiante de Sérgio se desfaz. Isso era um mau sinal. Um sorriso de lado surge nos lábios do grisalho. Voltando a encarar o visconde ele se abaixa e sussurra em seu ouvido.

— Irei fingir que você não falou isso para mim. E sua cabeça não irá rolar pelas escadas do palácio. Pode ser assim? - Sua voz rouca e grave ecoa pelos tímpanos do visconde.

O homem assente com a cabeça. Otto sorri para o mais baixo. E coloca sua mão no ombro de Mero.

— Ótimo! - Diz simpático. — Vamos continuar a reunião? - O olhar do visconde escurece. E um sorriso psicopata surge em seus lábios.

— Sabe... - Otto continua. — Soubemos por mensageiros que o reino de Barges mandou há muito tempo atrás um infiltrado em meu reino. - Ele eleva o tom. — Ou seja.. senhoras e senhores. - Ele sorri. — Temos um traidor entre nós! E é muito provável estar nessa sala!

Todos se entreolham assustados. O Visconde encara Otto. Os olhos azuis acinzentados arregalados estavam fixos em si. Um sorriso largo surge no rosto de Otto. Um tanto... assustador.

— Eu sinto muito pelo o quê aconteceu com seus pais! Vossa alteza. - Comenta o visconde.

— Está tudo bem! A cabeça de quem fez isso a eles será entrega a mim em breve.. - Ele comenta olhando fixamente para o visconde. O homem se sente encurralado.

Em um movimento rápido o visconde empunha sua espada. Perfurando o abdômen de Otto. Que não teve tempo de reagir.

— Ah.. - Ele murmura colocando a mão no local perfurado. Ele sorri olhando para o visconde que estava apavorado. Sangue escorria por sua boca enquanto o mesmo falava.

— Eu sabia que era você. - Ele murmura. Logo caindo no chão.

Marcelo empunha  sua espada e corre em direção ao visconde. Ele sabia que iria morrer. Mas levaria Otto junto consigo.

Ele perfura Otto novamente. Dessa vez em seu peito. A espada de Mero escorria o sangue real. Sujando o carpete de ovelha. Que já estava sujo por conta do vinho.

Tudo ao redor de Otto começa a girar. Os sons agonizantes do visconde sendo espancado por Marcelo começam a ficar abafados.
sinte alguém o carregando. Muito provavelmente os guardas. Seu corpo está fraco.
Sua visão fica turva e logo ele apaga por completo.

— SEU DESGRAÇADO! - Marcelo perfura a perna do visconde com a espada. Sérgio o chutava de todas as formas possíveis. Segurando o cabelo suado do homem ele o encara.

Cortes por toda sua face. Hematomas que já estavam ficando roxos. Assim estava a face de Mero.

— ME DIGA! QUEM MATOU O REI! - Marcelo aponta a espada para a garganta do visconde.

— Eu não sei! - Marcelo corta a ponta de sua orelha fazendo o homem gritar de dor. Duques a barões pisam em cima de sua perna se chutam seu abdômen.

— VOCÊ SABE! QUEM TE BOTOU AQUI DENTRO?! - Ele corta uma parte do rosto do homem. — FALA LOGO!

— EU JÁ DISSE QUE EU NÃO SEI! - Marcelo suspira e se afasta do homem. Ele encara Sérgio e faz um sinal com a mão.

— GUARDAS! - Sérgio o chama e logo três guardas adentram aquela sala.
Logo puxando o visconde pelo cabelo até uma área mais afastada do castelo. Aquele homem estava em maus lençóis. Por onde ele era arrastado os rastros de sangue ficavam pelo local.

A sala de reunião estava um verdadeiro filme de terror. Partes do corpo do visconde estavam naquele local sem contar a quantidade de sangue que o pobre tapete estava absorvendo.

As servas tiveram que ter um estômago forte para limpar aquilo tudo. Sergio e Marcelo foram levados a enfermaria. Tinha quebrados alguns dedos ao socar o visconde com brutalidade.

Otto estava em estado grave! O grisalho estava com hemorragia. E muito provavelmente fraturou se crânio. Bateu a cabeça muito forte no chão. Os médicos estavam fazendo tudo ao seu alcance para que o herdeiro não morresse.

Luisa ainda não sabia de nada. Depois daquela confusão depois do baile ela voltou para o reino de Aquiles. Quis ficar um pouco com o pai. Marcelo pediu que a notícia que o príncipe foi ferido não se espalhasse. Se não iria virar um alvoroço e eles estariam vulneráveis a ataques.