UMA NOVA VIDA PARA O CAPO - A FAMÍLIA BLACK - LIVRO 3

CAPÍTULO VINTE

VICENT BLACK

Enquanto o casal se afastava, eu tentei manter o meu maior controle possível.

— Não ligue para oque ela fala, é mais uma rica sem escrúpulos.

— Deveria me preocupar?

— Ela não é do tipo psicopata, ela só tem dinheiro e tentar influenciar as pessoas usando ele.

— Vicent querido! — A herdeira Zanini praticamente grita pro salão inteiro ouvir.

— Senhora Zanini.

— Que isso, não me chame de senhora — Ela diz tocando o próprio rosto provavelmente conferindo o botox — Temos a mesma idade e somos herdeiros de grandes herdeiros.

— A diferença é que eu não sou uma encalhada de trinta anos — Falo olhando em volta, sabendo que o fato de expor sua idade iria a enfurecer mas não dando a mínima.

— Você disse oque?

— A verdade, você tem trinta anos e é encalhada porque coloca todos os homens que se apaixonam pelo seu dinheiro pra correr. — Ela abre a boca para me responder mas eu a interrompo — E não, não estou afim de fazer um contrato de casamento com você.

— Mas-

— Eu sou gay — Falo para deixá-la o mais longe possível, eu odiava mentir sobre minha sexualidade mas eram poucas a mulheres que me atraiam e com certeza, ela não era uma delas.

— Mas podemos-

— Não muito obrigado, eu não me casarei com você — Falo direito, observando um sorrisinho surgir em seu lábios.

— Mas o seu irmão esta disponível.

— Meu irmão é totalmente gay. Tá mais fácil ele sentar no pau do seu pai, do que se dispor a enfiar o pau dele em você.

Ela faz uma careta em meio ao ódio que demonstrava em seus olhos.

— Isso-

— Se me der licença, tenho outros convidados para cumprimentar — Falo vendo ela ficar com mais raiva ainda — Vamos, roxinho?

— Hã...sim.

Deixamos a Zanini parada em meio ao salão com alguns convidados a encarando enquanto caminhávamos para comprimentar mais alguns convidados.

•••

Depois de um tempo a primeira dança foi anunciada, e eu não pude deixar de sorrir para Killian que parecia nervoso.

— Se não quiser ir, está tudo bem.

— É claro que eu quero ir, mas você não acha que tem muita gente.

— Para mim, só tem eu e você neste salão.

Vejo ele sorri para mim e estendo a mão para ele, que a encara com receio antes de colocar a sua sobre a minha. Fomos até o meio do salão que se abriu um grande espaço.

— Relaxe, eu vou te guiar.

— Não reclame das dores no seu pé depois.