|Vinsmoke Sanji

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Versão alternativa do capítulo Nobre e Burguesa.

Espero que peguem algumas referências de uns imagines anteriores.

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O enorme lustre adornado por vidrarias caras e até com algumas peças valiosas vibra com a voz aguda que ecoa por todo o teatro vazio. O seu tremular chama a atenção da cantora que para de forçar a sua voz, satisfeita com a sua performance.

Um aplauso, no fundo dos assentos, chama a atenção da mulher que está no palco principal e ela espreme a vista para enxergar um homem alto e loiro se aproximando dela, sem parar de aplaudir.

—A sua voz soa como a de uma ninfa, senhorita [S/n].

A mulher não esconde o enorme sorriso que forma em seus lábios ao receber elogios de seu amado. Ela segura uma parte do tecido do seu vestido longo e o ergue para correr pelas escadas e vai de encontro com o corpo tão tonificado do seu Sanji.

—Vinsmoke!— ela exclama se afundando no perfume tão forte dele, agarrando-se ao pescoço e sentindo o cabelo sedoso em seus dedos —Você veio.

—Jamais perderia a oportunidade de vê-la cantando, querida.— Sanji aperta o corpo da mulher em seus braços e deixa-se ser hipnotizado pelas sensações que ela lhe causa —Vim levá-la para o nosso piquenique, precisamos conversar.

Os dois se desfazem do abraço caloroso com pesar e um silêncio profundo entre eles se torna quase opressor. [S/n] abaixa a cabeça escondendo a insatisfação em seu rosto, sabe muito bem do que se trata a conversa mas adiou tanto esse momento que seu peito dói a cada batida.

Ela volta a erguer o rosto e rir minimamente com os lábios trêmulos, no entanto, engole toda a tristeza que desce rasgando a sua garganta. Não irá chorar mais, ela é a burguesa mais influente da Inglaterra, não mostrará vergonha para o seu pai.

—Certo, príncipe Vinsmoke.— fala em um escárnio óbvio e ergue a mão para que ele o pegue.

—Já disse para me chamar apenas de Sanji, seu Sanji...

A mulher decide por permanecer calada e aproveitar os seus últimos momentos ao lado do príncipe francês que, em alguns dias, irá se casar com alguma nobre rica e importante do país para consolidar as relações entre Inglaterra e França.

O jovem casal segue para fora do teatro e andam pela rua quase deserta até uma praça mais escondida e pouco iluminada. Os dois se sentam na grama sem vergonha de estarem quebrando algumas etiquetas e olham para o horizonte, tristes e incertos de como será o futuro deles.

—Quem é ela?— pergunta com um nó na garganta e a voz falha —Ao menos é gentil com você?

O príncipe suspira e se joga na grama macia tendo uma vista melhor do espetáculo que o sol dar ao ser engolido pela noite. Ele, ao longe, avista uma pequena silhueta da lua, tão próxima ao sol mas tão distante ao mesmo tempo.

Igual a um amor impossível.

Igual o seu amor com a sua amada [S/n].

—Não sei quem é a noiva.— entre dentes, ele solta as palavras e escuta um resmungo alto vindo da mulher sentada
—O Rei não informou nada, apenas jogou suas duras palavras em minha face.

—Seu pai é tão...

—Imbecil.— a burguesa arregala os olhos e se vira em direção ao corpo deitado de um Sanji risonho —Sabemos que isso é uma verdade!

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