Livro dedicado para você se imaginar com os personagens de One Piece! Embarque nessa aventura emocionante em forma de pequenas ou grandes histórias criadas por mim.
*Conteúdo não recomendado para MENORES DE 18 ANOS*
Dois pontos importantes: Primeiro, a personalidade da Hancock aqui será a mesma que ela usa quando não está ao lado do Luffy, acho que cabe melhor para uma personalidade da deusa Atena.
Segundo, essa é a última história sobre os personagens de One Piece sendo deuses gregos, eu amei escrever cada uma das histórias e eu agradeço muito para quem acompanhou essa "saga". Espero que gostem e até uma próxima :)
.
.
.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
As duas mulheres se encaram no grande salão, o silêncio dos súditos é absurdamente assustador. Qualquer passo em falso pode causar uma catástrofe sem igual.
Sentada em um trono adornado de ouro e diamantes, a Rainha do Egito fica ereta e com o seu semblante pacífico diante da deusa da sabedoria que também a encara do mesmo modo, com a cabeça erguida em pura soberba. As duas estão de igual para igual, a única diferença é que, nesse plano, uma é mortal e a outra imortal.
Hancock não se abala externamente, no entanto, no seu interior, o seu coração pula em total êxtase pela Rainha. Uma das mais belas deusas do Olimpo e da sabedoria sempre achou um desperdício de tempo se comunicar com os humanos, porém, se viu obrigada a parar uma guerra sem sentido que iria se iniciar por motivos de puro ego do povo ateniense, eles queriam poder e tomar para si um reino distante e que é governado por uma mulher.
Para evitar guerras e ter que participar de todas elas, Hancock decidiu fazer um acordo com a susposta "deusa viva do Egito". Já teve contato com apenas um deus de outro povo, e, sinceramente, não gostou muito de Odin.
Mas todas as suas expectativas foram quebradas quando se deparou com ela. A mulher mais bonita que já viu em sua vida, com sua pele negra tão escura quanto um ébano, os lábios grossos e vermelhos, os olhos castanhos delineados por uma tinta preta e cabelos adornados por tiras de ouro e uma coroa em formato de cobra. Incrivelmente majestosa, autoritária e totalmente diferente do que era acostumada a ver.
—Não é todo dia que vejo uma divindade bem a minha frente.— a deusa viva diz, descruzando as pernas e se levantando.
—Você deveria se abaixar e se curvar diante de mim, humana.— Hancock retruca, causando murmúrios por toda a sala.
Murmúrios esses que são silenciados com um levantar de mão da rainha egípcia, ela dispensa a todos apenas com um balanço de sua mão e, um por um, as pessoas vão saindo insatisfeitas por não presenciarem mais as duas divindades.
—Você é bem arrogante para uma deusa da sabedoria.— a egípcia se aproxima da deusa tão branca quanto leite qualhado, toca nos cabelos lisos e sedosos dela sem ligar se pediu permissão ou não.
Afinal, ela pode fazer absolutamente tudo o que quiser.
—E você muito ousada para quem acabou de conhecer uma possível aliada.— a deusa da sabedoria segura a mão em seu cabelo e leva em direção a boca, depositando um beijo demorado na pele preta.
