▪︎DREAM▪︎ One Piece

|Killer, apocalipse zumbi

Nesse imagine tomei a iniciativa de trazer um pouco mais de como eu imagino pessoas em um apocalipse zumbi. Foquei nas lutas e, obviamente, terá um pouco de romance :)

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Alejandra e Kid não param de discutirem um com o outro.

Seus gritos podem ser ouvidos a distância, no meio da estrada, como se ninguém mais além deles estivesse no pequeno carro que nos leva para uma outra expedição. Eu poderia berrar mais alto e exigir que eles calem a boca, mas estou mais interessada na enorme mão, coberta por veias saltadas, em cima daquela marcha.

Killer grunhe algo incompreensível e levo a minha atenção até o seu rosto com marcas suaves, ele está atento à pista que parece sem fim e um sorrisinho adorna os perfeitos lábios atraentes que ele porta.

—Vocês estão assustando o garoto.— resmunga, alto, mas é totalmente ignorado pelo casal que está no banco de trás do automóvel, ao lado deles, encontra-se um jovem rapaz moreno e todo encolhido pelo medo de ser envolvido na confusão.

Eu engulo uma risada fazendo um som baixo ser emitido por mim, mas resolvo por permanecer observando discretamente o homem loiro que tem o corpo mais gostoso que eu já vi, e manter a minha cabeça intacta no lugar, já que qualquer piadinha direcionada para os dois pode me custar um estouro no meio da minha testa.

—Eu aposto uma garrafa de saquê que eles vão foder uma hora ou outra.— sem desviar a atenção da estrada, Killer diz em um tom baixo para mim, com a sua expressão estando serena demais para quem está lidando com o fim do mundo.

—Eu aposto que de hoje não passa.—inclino meu corpo para perto do retrovisor ao ter o vislumbre de alguns raios solares aparecerem no céu. O mundo acabou, os mortos voltaram a vida, no entanto, mesmo assim, prossigo admirando cada amanhecer do sol, ficando feliz por estar viva mais um dia.

—Você tem uma mania estranha.— pontua e o encaro de prontidão, não esperando que ele já esteja com a vista para cima de mim. Sua imensidão azul clara me perfura como se eu fosse um alvo fácil de ser lido, talvez o seja quando se está em sua presença arrebatadora —Digo, nas poucas vezes em que saímos em alguma expedição, você fica encarando o céu.

—Hábitos nunca mudam, Killer, mesmo com o mundo fodido.— a sua atenção dura poucos segundos, voltando a focar no volante e em desviar de alguns zumbis que tentam inutilmente "andar" até o carro
—Você mantém alguma?

—Apostas, um bom saquê e...

—Aquilo é uma cidade?— uma cabeleira vermelha fica no meio de nós me arrancando um suspiro assustado, olho para a frente ao mesmo tempo em que alguns prédios largados surgem diante de nós —Se Alejandra calasse a boca por algum maldito segundo, já teria avistado isso há  muito tempo!

—Cala a boca seu imbecil!— a mulher de sotaque latino apoia as mãos no banco em que estou sentada, ela está impaciente e a face bronzeada com algumas manchas vermelhas —Killer, precisamos parar para ver se trouxemos munições suficientes!

—A senhora que manda.

O loiro desacelera o carro a alguns quilômetros da entrada da cidade que vamos explorar, ela parece ser grande, e locais com uma dimensão extensa são bem problemáticas. Geralmente têm muitos mortos vivos em grupos e atentos a qualquer ruído.

Eles, sozinhos, são fáceis de serem derrotados, porém, quando formam hordas, são altamente mortais.

—Eu tenho duas pistolas e um rifle.— jogo os três objetos entre nós e os outros seguem o meu exemplo —As minhas estão carregadas.