[Romance Medieval]: Eustass Kid

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[Avisos]: Por se tratar de uma mesma época as histórias, as personagens não vão receber o famoso [S/n] porque vai ter algumas interações de histórias, como, por exemplo, nessa história em que o casal do imagine anterior acaba por aparecer. As vezes pode aparecer alguns comentários ou eles mesmos na história de outros personagens:)

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—A igreja está um caos depois da outra publicação anônima.— o soldado observa i seu comandante virar mais um copo de cerveja e pensa que irá ter que carregá-lo
—Acho que vão pedir ajuda da sua frota, comandante.

—Besteira.— o homem de cabelo vermelho e bagunçado põe o copo com tudo no batente de madeira, limpa o resto de bebida em sua boca com a palma da mão e pede mais outra rodada —Me recuso a ajudar a igreja só para pegar alguém que escreve livros de conteúdos "pecaminosos".

O comandante da frota de combate e vigilância do Reino de Romênia berra alto para que todos escutem o seu verídico, não quer se envolver com a igreja em hipótese alguma. De autoridade, já basta o rei pegando no seu pé.

—Como se esse clero também não fizessem coisas piores do que está escrito naquele livro.— ele faz movimentos obcenos com as mãos e arranca uma gargalhada de todos que se encontram no bordel —Deve ser apenas uma mulher entediada e que deve estar, em algum canto por ai, se divertindo com tudo o que está acontecendo, Killer.

Eustass Kid fala alto novamente e em bom som, direcionando a sua provocação para alguém que se encontra mais no fundo do bordel e que parece estar alheia a tudo.

—Ah, então o senhor já sabe quem é, comandante?— pergunta o soldado.

—Hum, não.— Kid diz curto e grosso, termina de tomar o último copo e sai abruptamente da bancada, andando por entre as pessoas que abrem caminho para a autoridade que se encontra abaixo apenas do rei de Romênia.

O Eustass puxa uma cadeira de forma agressiva, a bebida parecendo fazer seus efeitos, e se senta despreocupado em frente a mulher que o encara com a sobrancelha arqueada. Ela parece reconhecê-lo e se levanta para cuvar-se.

—Comandante Eustass.— ela o cumprimenta e volta a se sentar já com a cabeça erguida —A que devo a honra da sua presença, vossa excelência?

O homem rir baixo em escárnio, sendo evidente o seu divertimento em relação a mulher.

—O que uma mulher nobre faz em um cabaré?— ele pergunta em um tom em que apenas a nobre ouça.

Ela faz uma curta expressão de surpresa por ter sido reconhecida, recolhe as suas anotações da mesa e tosse olhando para os cantos para que não seja escutada.

—Ora, e eu achando que estava despercebida.— a nobre jovem cruza os braços e dar um sorrisinho, retribuindo a provocação dele.

—Mãos delicadas, vestimentas que provavelmente pegou da sua criada, cabelos tão brilhosos que somente uma nobre teria.— o comandante aponta.

—Olha só, ele fez o dever de casa dele. Não esperava menos do comandante, vossa excelência.

—Você não respondeu a minha pergunta.

—Uma mulher pode se divertir quando quiser, senhor.

—Claro, a não ser que seja viúva.— o ruivo dá o seu palpite e fica vitorioso quando percebe que foi certeiro.

—Ou as viúvas se matam, ou se tornam prostitutas.— a nobre sobe o tecido fino que insiste em cair pelo seu ombro e volta a encará-lo —E eu prefiro me divertir, sabe, pela perda do meu querido e amado marido.

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