Capítulo 30: A morte de David Bowie

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Nota da autora 1:

Não costumo deixar notas antes dos capítulos, mas já faz um tempo, então quero situar vocês. Aqui vou apresentar o que aconteceu com David Bowie desde que ele sumiu lá no capítulo 26, começando um pouco antes de Niall chamar Louis para ajudar a procurá-lo. Lembrem-se que antes de Lou encontrar com Hazza em Douhai (e ter todo o flashback do Harry com os rebeldes), estávamos atrás do kingo Bowie. Prestem atenção nesse cap tem mta coisa importante e mtas respostas. Boa leitura aguardo vocês nas notas finais.

Atenção leitores mais sensíveis, esse capítulo apresenta cenas de tortura e violência 

.....

"A morte de David Bowie."

A verdade é que, há algumas horas atrás, Bowie havia saído com Niall e eles estavam em perseguição. Não eram apenas os dois, mas sim uma equipe de pelo menos vinte homens da Confederação atrás do rebelde ruivo.

Era isso, Bowie sabia que dessa vez conseguiria o ver novamente. Tanto tempo de trabalho, esforço e dedicação atrás do assassino finalmente valeriam a pena.

Louis e ele haviam discutido mais cedo a respeito da irritação do rapaz e das suas atitudes nos últimos anos, principalmente por causa dos sentimentos não resolvidos de Tomlinson com relação à Styles.

Depois que o menor saiu da sala e bateu a porta, Bowie perdeu pouco tempo se lamentando. Ele nunca havia sequer levantado seu tom de voz para Tomlinson, mas o rapaz estava passando dos limites e precisava agir, ficar se lamentando e tratando todos de forma infantil não iria resolver seus sentimentos. Por isso, David não se arrependia. Sua mente prática ficou mais alguns segundos na discussão e ele logo em seguida continuou seu trabalho como se nada tivesse acontecido.

Mesmo assim, ele estaria mentindo se dissesse que não ficou frustrado e aéreo com aquela situação. Quando chegou a hora de seu descanso ele, naturalmente, fez o que sempre fazia, procurou em todas as suas redes informações ou pistas a respeito do fugitivo.

Estava assim fazia dois anos, desde o fatídico dia na Estação 321. Foi tão estranho para Bowie perceber um padrão dessa vez, que ele não acreditou nos seus olhos. Quando olhou de novo e checou as câmeras de segurança, viu um relance daquela imagem assustadora que sem sombras de dúvidas pertencia ao rebelde. De forma inédita, Bowie sentiu uma sensação ruim e um amargor na boca.

Bowie o conhecia. Sabia que era ele. Sabia que agora o encontraria de uma vez por todas. Chamou Niall e eles foram embora as pressas. Não podiam perder nem mesmo um segundo.

Agora, na nave, a frustração ao se lembrar de Louis e de toda situação não resolvida de antes o atingiu novamente.

Ele deveria ter avisado para onde estava indo e o que iria fazer. Ele deveria ter se despedido do rapaz, ter contado mais uma ou duas coisas que sempre estavam rondando a sua mente, deveria ter abraçado o menor e o feito sorrir mais uma vez.

Bowie não era o tipo de pessoa que ficava guardando mágoas ou desentendimentos. Especialmente com as pessoas mais queridas e próximas. Por mais que, às vezes, ele fosse duro e falasse coisas sérias, isso não era motivo para afastar as pessoas por longos períodos de tempo ou agir com atitudes infantis. Não, Bowie sabia que deveria ter feito melhor.

E agora, a cada segundo que passava, ele se sentia cada vez mais sombrio, como se seu pior lado estivesse vindo à tona pouco a pouco.

Não sabia se era esse desconforto por não ter falado com Louis ou a complexa missão que se estendia na sua frente, mas sabia que coisas boas não poderiam sair das próximas horas.

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