Cela quebrada

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Em meio aos tiros, todos se abaixam para se proteger, e Patrique vai engatinhando até um dos armários onde tinha armas lá dentro.

Não era só um que estava lá, tinha mais de onde vinha ele, Rogério já tinha ideia de quem eram eles.

Rogério via Lorenzo e Valéria abaixados no chão, estavam tremendo de medo, assim como Mayara e Fabrício. Mas a sua irmã estava chorando de dor e sangrando bastante.

Terminando a rajada de tiros, o cara fala. — Encontramos os canalhas, agora é só matar de um a um.

— O que estamos esperando? — o mais alto fala e entra da sala, enquanto Patrique estava sendo cauteloso para não demostrar que ele estava tentando abrir o armário.

Quando Patrique consegue abrir o armário, o maior aponta a arma nele. — O que você está fazendo?

Rapidamente ele pega uma arma qualquer lá dentro. Então o homem dispara um tiro.

Só que Patrique com seu poder foi mais rápido, voando para o canto da sala, subindo para o teto e desaparecendo dali.

— Covarde, nem se quer tentou lutar — o atirador falou. — Então vamos brincar com as outras pessoas — Pegando a chave, perto de Diana, que estava prendendo de todas as formas, sua dor, para não gritar. Ele olha para a direção da cela, com paredes de vidro.

Arremessando para o seu companheiro, a chave, o outro pega e abre a porta da cela e aponta sua arma para os cinco que estavam lá dentro. — Daniel disse para matar todos que estiverem aqui, sem exceção. Depois que vocês provocaram nosso chefe, matando um integrante da nossa gangue, os dois querem vocês todos mortos — ele aponta a arma para Fabrício, e dispara.

Gritos na sala começam, por ver uma pessoa no chão baleada, e sangrando bastante.

Era Mayara, ela tinha passado na frente do Fabrício para proteger ele. Agora seu amigo estava em cima dela chorando, por ela fazer isso. A moça tinha chegado tão rápido para salvar seu amigo que acabou recebendo um tiro no lado esquerdo do seu peito.

Com seus olhos marejando, Fabrício se ajoelha perto da Mayara, que estava cuspindo sangue e se debatendo. — Meu Deus, por favor... — ele chora.

— Que fofo, um sacrifício — o atirador fala vendo a cara de desespero de todos ali. — Ei parceiro! Você viu isso?

O rapaz entra na sala e se depara com o sangue no local. — Você começou a festa sem mim? — ele fala com um olhar de julgamento.

Os dois começam a ri juntos, vendo todos com medo deles.

— Eu posso te deixar brincar agora — ele aponta sua arma para Lorenzo e Valéria no canto da sala, chorando e tremendo de medo.

— Por favor! Não faz nada com a gente! — Valéria súplica para os rapazes.

— Pode brincar com os dois ali — ele fala para o mais alto, que aponta a arma na direção dos dois que estavam abraçados.

— Não ouse atirar neles! — Rogério fala no tom de autoridade, fazendo os dois prestarem atenção nele. — A culpa de tudo isso está acontecendo é por minha causa, então se vocês querem matar alguém, vocês deveriam matar eu.

O menor aponta a arma para ele. — Então foi você? Por que está preso aqui nessa sala, e está tão acabado? Não importa, você vai morrer mesmo.

Rogério fecha seus olhos, e espera os tiros serem direcionados para ele.

Dois tiros são disparados.

Na direção do rapaz que estava ameaçando Rogério de morte.

Foram diretamente na cabeça dele, seu corpo cai no chão, e Rogério olha para ver quem foi que disparou a arma. Ao ver a pessoa ele sorri.

Coração de um bruxo (Romance Gay - Concluído Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora