Voe para mim | SasuHina

XXXIV - So wrong. So wrong. So wrong!

XXXIV

Hinata despertou com o próprio gemido, suada, ofegante e molhada, muito molhada. Desde quando começara a sonhar com homens lhe chupando deliciosamente... Digo, carnalmente? Sim, a palavra certa... ou muito errada. Hinata já nem sabia mais e jamais diria em voz alta que aquilo lhe atiçou e ela gostou demais. Até demais. Tinha certeza que, quando fechasse os olhos, poderia vislumbrar aqueles lindos olhos escarlates a olhando, como se fosse um leão de olho em uma frágil gazela, pronto para devora-la, assim como ele fez em seu sonho? De quem eram aqueles olhos? E por que eles lhe pareceram tão atraente.

Céus, por que ela fechou os olhos? E por que sua mão estava em uma parte tão comprometedora? Ela não era assim, mas estava se sentindo excitada demais. Fechou os olhos novamente se sentindo mole e conseguiu facilmente vislumbrar aqueles olhos escarlates entre suas pernas lhe chupando delirante. Sem perceber de fato, sua mão voltou para sua área comprometedora e Hinata soltou um gemido baixo ao se sentir sensível demais. Começou a esfregar seu clitóris ainda de olhos fechados conseguindo sentir a sensação daquela língua deliciosa esfregando seu clitóris.

Ela conseguiu sentir facilmente dois dedos penetrando sua entrada e começando a estocar. Jogou a cabeça para trás começando a rebolar. Aquilo era uma memória? Não poderia ser. Então por que ela via nitidamente ela mesma levando as mãos aos cabelos negros os puxando para se afundar ainda mais nela? Céus, aquilo era perfeito e... oh, tão pecaminoso. Ela gemeu e rapidamente levou a mão livre a boca, mas não conseguiu permanecer ali, o prazer estava demais. A mão que antes estava na boca deslizou em direção aos seus seios, como na sua imaginação. Era imaginação, não? Tinha que ser. Ela podia claramente sentir aquela mão grande se encaixar perfeitamente em seu seio começando a brincar com seu bico.

Não conseguiu mais conter os gemidos quando, em sua imaginação, ele simplesmente se levantou e desfivelou o cinto. Ela conseguia sentir claramente ele se enfiando em si. O que estava acontecendo? Alguém estava pregando uma peça em sua cabeça? Era a única alternativa. Por que ela conseguiria sentir tão perfeitamente aquelas estocadas brutas e... Céus, tão pecaminosas. Sim, ela gostou daquela palavra. Com certeza se encaixava perfeitamente na sensação. Ela deslizou dois dedos por sua intimidade e os penetrou em sua entrada sentindo aquele ápice tão conhecido. Conhecido? Em que raios ela andava se enfiando para aquilo ser conhecido? Sua mãe com certeza a mataria.

Ela queria gemer um nome. Mas qual? Estava na ponta da língua, mas não saía. Estava tão perto e parecia tão certo. Todos os que ela pensava pareciam errados para seus lábios, mas tinha um. Ela estava procurando, precisava lembrar. Qual era o nome? Estava chegando ao ápice e sentia que deveria gemer aquele nome. Mas qual? Gemeu ainda mais alto quando o frenesi passeou ainda mais densamente pelo seu corpo.

— Sasuke! — gemeu alto chegando ao limite expelindo seu orgasmo em pequenos jatos. Esfregou as pernas uma na outra tentando conter aquele frenesi e arregalou os olhos assim que se deu conta do que fez. Ela gemeu o nome dele? Do homem que todos diziam que ela era casada? O que foi aquilo? Estava louca, tinha certeza, mas...

Por que, dentre todos os nomes, aquele lhe pareceu tão certo?

[•••]

Sasuke suspirou olhando para o teto enquanto estava sentado no trono. Pensou na noite anterior e se sentiu extremamente envergonhado por, depois da primeira, bater muitas outras punhetas no banheiro. Não conseguiu controlar. As imagens passeavam pela sua cabeça livremente, como se estivessem tentando avisar que a vida que estava levando estava extremamente errada e aquela em sua cabeça era a verdadeira.

Ele soltou um suspiro ao sentir seus testículos serem massageados e se praguejou mentalmente. Estava sendo chupado por sua esposa e não estava gostando? Que diabos estava acontecendo com ele? Ela ficaria chateada se ele não gozasse. Seria um pecado, mas ele fechou os olhos e tentou lembrar de alguma vez em que ela lhe chupou e ah... foram tantas. Mas uma em específico lhe veio a mente. Ela estava debaixo da coberta? Ele lembra perfeitamente que ela o havia acordado daquela maneira. Fora as muitas e muitas vezes que ela fizera a mesma coisa.