XIII
Se sentindo um pouco zonza, embriagada e praticamente morta, Hinata abriu os olhos se deparando com aquele quarto tão brilhante. Revirou os olhos lembrando que estava na casa do pai. Se sentou na cama sentindo como se milhares de caminhões tivessem passado por cima de seu corpo pequeno. Aquela cama parecia grande demais, dura demais, estava acostumada a dormir e acordar com os braços fortes de Sasuke circulando sua cintura, mas quem sabe quando iria ter isso de novo, e se teria de novo.
Hinata pousou seus pés no chão se arrepiando dos pés a cabeça com o frio que estava. Levantou-se da cama e caminhou lentamente até o banheiro. Jogou um pouco de água no rosto, escovou os dentes e se olhou no espelho para ver se estava muito acabada e... Oh céus! Hinata arregalou os olhos quando pousou-os no espelho. Seus cabelos continuavam os mesmos, mas seus olhos tinham, ainda a coloração arroxeada, mas havia um verde mar parecendo circular seus olhos, como a aurora boreal
Hinata sorriu.
Então aquela era ela. Sem aquela máscara de Perséfone. Claro, continuava com o mesmo rosto, o que a faz estranhar ser tão parecida com a deusa da agricultura. Hinata olhou para o quarto e se assustou quando viu milhares de peixes rondado o local. Estavam longe, mas não havia uma parede ali? Hinata correu para fora do quarto, vendo sua mãe e seu pai sentados a mesa tomando café.
— Filha? Está tudo bem? — perguntou Medusa, preocupada com a filha. Ela parecia tão atordoada.
— Eu... ouço... os peixes... — disse pausadamente. Poseidon e Medusa se entreolharam, já sabendo o que estava acontecendo. A mãe se levantou e segurou o pulso da filha, a levando mais para perto.
— Está tudo bem... São apenas seus poderes aflorando.
— Se está ouvindo os peixes, querida, isso significa que o poder do mar está vindo primeiro. — Medusa revirou os olhos.
— Ela é filha da mãe-Terra, tem o poder de qualquer coisa. — foi a vez de Naruto revirar os olhos.
— Já conversamos sobre isso.
— Não conversamos, você falou sozinho!
— Santo Zeus, briga logo de manhã? — disse Sakura, entrando na sala de jantar. Poseidon se levantou e plantou um selo na testa da esposa. — Bom dia, meu bem.
— Bom dia, querida. Sente-se para tomar café. — e assim ela o fez. A rainha dos mares olhou para Hinata, que ainda parecia um tanto atordoada e sorriu abobalhada.
— Atena é uma invejosa mesmo, olhe a beleza dessa menina. — Naruto sorriu bobo e Medusa revirou os olhos. Pareciam dois pais babões pela filha. Mas Hinata era filha dela, poxa, e apenas dela!
— Chega de melação. Vem, querida, tome seu café da manhã. — Hinata sentou na cadeira, mas ainda estava sentindo tantas coisas, podia ouvir até mesmo a rotação do planeta, o que era algo estranhamente confortante. Esse era o poder da mãe-Terra? — Vocês comem peixes? — Naruto se engasgou.
— Claro que não! Por qual razão eu comeria os habitantes do meu oceano, Medusa? Ficou louca? — Medusa sorriu e passou um pouco de geleia na torrada de Hinata.
— Coma, filha, precisa se alimentar. Essa poção deixa você fraca se não se alimentar direito.
— Pediu a Circe para fazer essa poção? — Medusa assentiu.
— Ela é a única feiticeira que conheço, e também a que Zeus teme, não é? Não poderia perder essa oportunidade por nada nesse mundo. Ela também fez a poção para Perséfone voltar ao normal. — ao ouvir aquele nome, Hinata sentiu a tristeza de antes voltar com toda a força. Sentiu falta de Sasuke e ao mesmo tempo sentiu raiva, queria soca-lo e ao mesmo tempo beija-lo, mas soca-lo vinha em primeiro lugar.
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Voe para mim | SasuHina
Fiksi PenggemarHá uns séculos, Hades, o deus do submundo foi completamente arrematado com a notícia de que sua esposa, Perséfone havia desaparecido. Incansavelmente ele continuou procurando sua esposa, até que uma certa mortal chama sua atenção revelando ser muito...