O que difere o certo do errado?
Quando Eva Grimhilde, mais conhecida como Evie, a filha da rainha má, recebe um convite para sair da ilha dos perdidos e ir estudar em Auradon, Malévola da a ela e a seus amigos a ordem de roubar a varinha da fada mad...
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Os quatro VK’s chegaram tão rápido à enfermaria que Evie podia jurar que nunca andou tão rápido em toda sua vida, ela pensou “Jay com certeza quebrou algum tipo recorde mundial que tenha a ver com correr machucado, mesmo que, na verdade, aqueles garotos que tenham corrido segurando ele...”
E a correria não havia sido atoa, chegava a ser agoniante a expressão dolorida no rosto do garoto, mas por sorte, a rapidez foi tanta que Evie piscou e ele já estava deitado em uma maca. Então ela se aproximou mais, passando na frente dos dois garotos do time de lacrosse, assim como seus outros dois amigos, o que fez com que os rapazes se distanciassem cada vez mais de Jay. Enquanto Evie, por sua vez, não conseguia conter sua inquietude causada pela preocupação, olhando atentamente para o garoto de cabelos grandes, enquanto apoiava suas mãos na própria cintura, batendo seu pé repetidamente no chão, como um tique nervoso.
A azulada olhou ao redor e se sentiu agoniada com tanta coisa branca. As paredes não eram cobertas por tintas coloridas, muito menos quadros ou enfeites que pudessem dar qualquer ar de vida ao local. As macas, cadeiras e pequenas estantes de metal seguiam o mesmo padrão sem cor, a ponto da garota realmente precisar contar com a iluminação para identificar o que era um objeto palpável e o que fazia parte da parede fria, já que, de certos ângulos, a sombra das coisas ficavam praticamente invisíveis, as fazendo sumir facilmente no meio da mesmice.
— O que aconteceu? — uma moça perguntou gentilmente, enquanto se aproximava de todos. Evie olhou as roupas dela e logo notou seu jaleco longo e branco, entregando que ela era uma enfermeira do lugar. — Eu estava no treino, um idiota me empurrou e eu machuquei o tornozelo. — Jay respondeu a ela, com a voz meio tremida por conta da dor.
“Ai, nossa, também não precisava chamar o Ben de idiota” Evie pensou, mas não falou nada, pois sabia que faria o mesmo se estivesse sentindo tamanha dor, e além disso, definitivamente não era o momento certo para dar sermão.
— Pode abaixar um pouco sua meia? De preferência tirar os tênis. — a enfermeira pediu. — Tranquilo. — o garoto se levantou um pouco, desamarrando os cadarços, retirando os dois tênis e logo em seguida abaixando um pouco a meia apenas do pé com o tornozelo machucado. — Bom... — a mulher falou, torcendo um pouco a boca. — Comparado ao outro, não parece muito inchado. Você consegue pelo menos apoiar o pé no chão? — Consigo um pouco, mas sinto muita dor quando faço isso. — Jay respondeu. — Então deve ter sido uma torção nível 1 ou nível 2, por sorte não parece ser algo mais grave, mas é bom você ficar em observação. Eu vou buscar gelo e uma tornozeleira imobilizadora para você, mas enquanto isso, pode ficar aqui descansando. — a mulher falou e logo começou a se distanciar.
Jay suspirou, fechando seus olhos e curvando a cabeça para trás, enquanto os seus amigos o encaravam preocupados.
— Eu já deveria estar voltando para o treino. — ele resmungou. — Só se você quiser piorar mais a sua situação. — Mal o respondeu, dando um soco fraco no braço do garoto deitado. — Seu namoradinho me machuca e eu ainda apanho? — ele retrucou, curvando as sobrancelhas em uma expressão indignada. — Falando nele. — Evie entrou na conversa. — Mais ninguém percebeu o jeito estranho que o Ben está agindo? — Como assim? — Mal perguntou a ela. — Tipo, ele empurrou o Jay com tanta força que literalmente fez o coitado torcer o tornozelo. — Lacrosse é justamente sobre empurrar. — a de roxo retrucou. — Não exatamente. — Carlos entrou na conversa. — Óbvio que empurrar outros jogadores acaba fazendo parte, mas eu acho que se trata mais de driblar e marcar pontos.