O que difere o certo do errado?
Quando Eva Grimhilde, mais conhecida como Evie, a filha da rainha má, recebe um convite para sair da ilha dos perdidos e ir estudar em Auradon, Malévola da a ela e a seus amigos a ordem de roubar a varinha da fada mad...
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— Agora podemos conversar melhor. — O que? — Evie sorriu surpresa, sem entender exatamente o que estava acontecendo. — Se a gente continuasse acompanhando minha mãe, ela ia continuar interrompendo a gente o tempo todo. — Mas ela não vai ficar brava quando perceber que não estamos lá? — Talvez só um pouco. — ele riu e Evie riu junto a ele. — E ela não vai nos achar? — Essa loja é enorme, se uma vez eu já me perdi acidentalmente aqui quando era criança, eu consigo fazer de novo propositalmente. — Espera, você já se perdeu aqui? — ela o olhou com mais atenção, já premeditando uma história engraçada. — Sim, mas eu era bem novo. — ele falou, se sentando no chão e encostando as costas na estante de tecidos. — Me conta, por favor!! — ela se sentou ao lado do garoto e implorou com as mãos juntas. — Não foi nada demais, eu só era uma criança muito agitada e saí correndo pela loja, aí me perdi na sessão de linhas brilhantes. Minha mãe me achou depois de alguns minutos, mas para mim pareciam horas, ou pelo menos tempo o suficiente para eu fazer umas 15 camas de gato.
Os dois adolescentes riram novamente, da maneira mais sincera possível. Ben não deixou de notar o quanto até mesmo a risada de Evie era bonita e como era adorável a maneira que ela cobria a boca delicadamente enquanto ria.
— Nessa loja tem de tudo, não é? — ela comentou quando a risada se acalmou. — Tem até linhas brilhantes, só faltam tecidos voadores. — Como você acha que os tapetes voadores são feitos? — com uma expressão séria ele a olhou. — Sério? — ela o respondeu, sem ver nenhum resquício de piada na frase do garoto. — Não. — ele riu. — Desculpa, é que eu precisava ver sua reação sobre isso.
Ela deu um tapinha fraco no ombro do garoto, levemente irritada por ter sido enganada mas ao mesmo tempo segurando a risada pois realmente achou engraçado.
— Mas olha, para não parecer completamente mentira, realmente existem tecidos mágicos. — ele explicou. — Só é mais difícil de conseguir. — Por que? — Auradon é meio restrita com magia, então esse tipo de coisa não é tão acessível. — E por que exatamente Auradon se tornou tão restritiva com magia? — Basicamente por causa de tudo que ela traz. — Como assim? Magia é tão divertida, literalmente mágica. — ela falou com um sorriso em seu rosto. — Tecnicamente sim, mas depois dos vilões irem embora, o governo percebeu que os cidadãos de Auradon estavam usando magia exageradamente. O maior problema foi quando a fada madrinha pegou um aluno usando magia para passar na matéria dela. Desde então ela e meus pais baniram feitiços e coisas mágicas para as pessoas do reino, podendo ser usado só truques simples ou coisas maiores com a supervisão das autoridades locais. — Que chato, magia é algo tão útil, é injusto terem proibido assim. — Ah vai, nós não precisamos tanto dela assim, se você parar para pensar tira a parte divertida das coisas. — Como por exemplo? — Hm... — ele pensou por um tempo. — Relacionamentos. Qual é a graça de namorar alguém sem ter realmente conquistado aquela pessoa, sabendo que um simples antídoto pode fazer ela perder todo o amor que supostamente tem por você? — Isso é algum tipo de indireta por causa da minha mãe? — ela riu baixo. — Não. — ele riu junto a ela. — É só uma coisa que eu penso às vezes. Você não acharia ruim se suas conquistas não passassem de uma ilusão? — É, pensando assim, eu não sei se gostaria de usar magia para deixar minhas roupas bonitas, acho melhor fazer isso manualmente. — Exatamente! E você é tão boa em fazer isso que com certeza nenhuma magia conseguiria superar.