Mary Stuart
Retornando ao quarto, com uma camisola de tecido fino, quase que totalmente revelador, porém, em questão de segundos, a porta do quarto se abre.
- Francis... - Sussurro e logo um sorriso surge em meio aos meus lábios, assim como me sinto inteiramente protegida, sem mais receio dos olhares comprometedores entre nós.
O vejo se aproximar, e antes mesmo que fôssemos para cama, no exato segundo em que não há mais nenhuma distância entre nós, sinto seus lábios selarem os meus, fazendo com que eu feche os olhos e leve as mãos até a sua nuca, puxando-o pra mais perto.
- Me avise, se eu a machucar... Que eu paro. - Ele sussurra em meio ao beijo, com uma expressão de preocupação nítida em seu rosto.
- Você nunca me machucaria, nunca. - É só o que digo antes de darmos prosseguimento ao beijo, enquanto dou passos pra trás, indo até a cama que há atrás de nós. Não quero mais esperar, não estou mais encarando isso como uma obrigação, não vejo mais as pessoas a nossa volta, só vejo ele, o meu marido, o meu Francis.
Francis Valois
Minha intenção era fazer tudo o mais lentamente possível, tentar deixá-la confortável, porém, quando menos espero ela está me puxando pra deitar sobre ela.
- Eu amo você... E confio em você... - Mary já se encontra ofegante ao falar, o que me faz sorrir ao ver o brilho no seu olhar, a perda do nervosismo e da insegurança. Não conseguiria forçá-la a nada se estivesse realmente desconfortável, nem mesmo pelo Vaticano ou pelas regras ridículas da igreja.
Nem ao menos podemos nos cobrir, todo o ato deve ser visto, em cada detalhe. E por isso, sou obrigado a levantar a saia de sua camisola, tentando não prolongar demais a presença de todos aqui. Precisamos concluir o ato, só isso, e eles sairão. Precisam garantir que eu enjaculei dentro dela, caso contrário, não teremos consumado o casamento e eles continuarão no quarto.
- Não tenha medo... - Sussurro em meio ao beijo, com as pernas de Mary dobradas de cada lado do meu corpo, o que facilita a penetração.
- Fraaaancis... - Sentindo Mary quase que cravando as unhas nas minhas costas, o que me deixa extremamente excitado. Não queria me descontrolar, não agora, não na frente de dezenas de cardeais, mas, se continuar assim, não sei se conseguirei me conter.
Me movimento lentamente, sem a mínima brutalidade, com um receio enorme de machucar o bebê, tentando manter o controle. A bucetinha dela está tão quente, a cada movimento meu, sinto o quão sedenta ela está, prendendo-me entre suas pernas, sem deixar que eu pause o beijo por nem um segundo se quer... - Mary... -
Por um momento, meus movimentos ficam mais intensos, penetro bem fundo e retiro, fazendo um vai e vem não tão delicado quanto gostaria, mas o prazer é inebriante, estou tão perto de gozar, que fica sendo impossível parar... E no exato segundo em que ouço Mary gritar o meu nome, jorro dentro dela, com a respiração extremamente ofegante agora, minha vontade é de rasgar essa sua camisola, me livrar que qualquer obstáculo que há entre nós, vê-la por inteiro.
Perdido em meio aos pensamentos, sem conseguir tirar os olhos de Mary, o que faz com que nem ao menos percebamos quando os cardeais e a minha família começam a sair do quarto, nos deixando a sós, finalmente.
Não é a primeira coisa que queria fazer, de jeito algum queria me afastar dela, mas precisei, por precaução, precisava saber se estava tudo bem.
Deitado ao seu lado agora, levo uma das mãos até sua barriga, acariciando-a... - Está tudo bem? Não sentiu dor? Nenhum incômodo? Vocês dois estão bem? -
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Meu Príncipe Francis
RomanceApós um ataque inglês e inúmeras solicitações de apoio às nações católicas das quais a Escócia é vizinha, somente o Rei Henry ll da França enviou um de seus exércitos para socorrer a nação da Rainha Mary. Seu filho, o Delfim da França, o príncipe Fr...