Francis Valois
Sempre soube o quanto Mary desejou ser outra pessoa, livre de todos os deveres, assim como eu sempre desejei. Nos sentir livres, sem pressões constantes vindas de todos que nos rodeia, como se fôssemos obrigados a tentar agradar cada indivíduo, esquecendo de que também precisamos viver.
Não sei se poderemos repetir a dose futuramente, afinal, somos reconhecidos facilmente na França, principalmente eu, e por isso quis aproveitar a estadia na Inglaterra, pra tentarmos esquecer de fato, tentarmos agir como se fôssemos pessoas comuns, não o Delfim da França e a Rainha da Escócia.
- Sabia que eu sempre a observava... Não imagina o quanto desejei esse momento. - Sussurro enquanto distribuo beijos por todo o pescoço dela, descendo até a altura de seu decote e uma de minhas mãos desliza lentamente pelo seu corpo, subindo a saia do vestido de Mary, sem tirar os olhos dela nem por um segundo se quer, desejando gravar cada segundo na memória, pois sei o quão prazeroso está sendo pra ela.
- Francis... - Sentindo segurar uma de minhas mãos agora, que se encontra já por debaixo da saia de seu vestido. - Shhh, não iremos fazer barulho. Mesmo que o seu marido chegue, não irá nos ouvir. -
- Não sei se conseguirei ficar em silêncio. É arriscado demais. - Se ela soubesse o quão excitado me deixa ao ter concordado com isso, sei que parece estranho eu ter tido tal ideia, mas queria proporcioná-la uma sensação de liberdade, de total esquecimento, já que sei o que nos espera quando voltarmos a corte inglesa.
- Vai ter que ficar quieta, se quiser sentir... - Após ter me livrado das roupas debaixo dela, digo e no mesmo segundo já consigo sentir o qual molhada está, o quão excitada ficou com toda essa nossa encenação.
Ao sentir o meu sútil encostar, Mary segura e puxa a minha camisa, como se necessitasse de segurar algo na intenção de tentar controlar o tesão imensurável que percorre seu corpo nesse exato momento, o que me deixa louco somente pelo simples fato de estar olhando-a delirar de prazer.
Uma hora depois...
Por mais que seja uma tortura ter que parar e ir embora, não podemos nos dar ao luxo de sumir por horas, não quando estamos sendo julgados a todo o momento pelos nobres ingleses, que já deixaram nítido não apoiarem nosso reinado.
- Foi perfeito... - Mary diz baixinho com a cabeça apoiada em meu peitoral, já na carruagem de volta a corte inglesa.
- Queria que não tivéssemos que voltar, mas sentirão nossa falta, por mais que eu não goste de admitir. - Acaricio seus cabelos enquanto falo, desejando mentalmente ter conseguido realmente fazê-la ficar menos tensa, já que ninguém coopera pra isso.
Quase chegando ao palácio inglês, logo passamos pelo lago que mencionei mais cedo. - Olhe, Mary. -
Ela levanta o rosto e vê o lago pela janela da carruagem. - Por que não vamos agora? Ainda vai demorar a anoitecer, e já estamos muito perto do castelo. -
Mary Stuart
- Agora? Pensei que já estivesse satisfeita, esposa. - Sentindo Francis apertar uma de minhas coxas por cima do tecido do vestido ao falar, o que faz com que involuntariamente eu morda meu lábio inferior, tentando afastar tais pensamentos pelo menos por um momento, digo num tom de voz sério. - Não iremos pra isso. -
- Não, de jeito nenhum. - Francis segura o riso ao falar, o que me faz revirar os olhos, tentando não deixar nítido o fato de ainda estar excitada, devido ao que aconteceu naquela hospedaria.
- Vamos, deixamos a nossa roupa na margem... E nadamos um pouco. - Digo enquanto me encarrego de já puxar o amarrado da camisa dele, desmanchando-o e assim, consigo ver parte de seu peitoral.
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Meu Príncipe Francis
RomanceApós um ataque inglês e inúmeras solicitações de apoio às nações católicas das quais a Escócia é vizinha, somente o Rei Henry ll da França enviou um de seus exércitos para socorrer a nação da Rainha Mary. Seu filho, o Delfim da França, o príncipe Fr...