Johnny Depp: Minha Sweet Child

C46. Tentando evitar o Johnny E mais todo mundo dessa casa

Ok! Retirei a jaqueta da mochila e coloquei arrumado na cama. Posso dizer que o tamanho dela é como um vestido pra mim. Era larga, grande, além de pesada. Aonde vou colocá-lo? Suspirei fundo e bem na hora alguém bateu na porta.

- Um segundo! - rapidamente peguei um edredom grosso cobrindo a jaqueta em cima da cama e atendi a porta. - Oi!

Era a Nadide.

- Oi Annie, eu só vim checar o quarto. - ela tentou entrar.

- Hãmm... como é que é? - sorri fingindo não entender e ela mostrou um aspirador de mão.

- Bom, a Puma e o Baymax ficam bastante por aí, então imagino que é preciso aspirar seu quarto. - e passou por mim entrando.

Ela olhou para minha cama e na hora Baymax se deitou por cima do edredom. Ainda bem que ela não olhava pra mim, porque eu fiz uma cara enorme de alivio.

- Hm! Parece que vou ter que trocar seus lençóis também.

QUE?
Me desesperei.

- Oi menino lindo, essa aí não é sua caminha, vamos descer?! - não vamos não!

Olhei pra ele fazendo um não com a cabeça e fixei o dedo indicador pra baixo silabando a palavra Fica. E ele deitou a cabeça na cama ficando paradinho. Eu amo esse cachorro!

- Ei... o que foi? - Nadide é sempre muito gentil com ele.

- Olha deixa que eu limpo. - foi a primeira coisa que pensei.

- Como? - me aproximei dela a afastando da cama.

- É! Eu sempre faço isso, não se preocupa.

- Tem certeza? - sorri amarelo confirmando. - Não sei, talvez o Johnny não queira que você tenha esse trabalho.

- Imagina eu sempre limpei o meu quarto. Não vai ser ele a mudar isso.

- Só estou dizendo porque ultimamente você tá parecendo bem ocupada. E só queremos te ajudar.

- Isso é muito gentil, mas vocês dois podem confiar em mim! E quando terminar eu levo a cesta lá pra baixo sem problema. - disfarçadamente a levava pra porta.

Peguei o aspirador.

- Você sabe usar isso não é?

- Sei... hehe deixa comigo. - sorria de nervosa. - Eu tenho até um desse em casa.

- Em francês? - porque eu não penso antes de falar.

- Dessa marca mesmo você acredita?

- Hm, tá bem então, se precisar de alguma coisa sabe que pode me chamar. - ela se despediu e desceu as escadas.

Fechei a porta atrás de mim sentando no chão. Baymax se levantou pulando da cama e veio me cheirar.

- Que droga, eu detesto mentir. Em algum momento sempre se torna uma bola de neve. - ele lambeu meu rosto como um tudo bem, olhei pra minha cômoda vendo a Querida tranquilamente no mesmo canto fitando a gente apenas balançando a cauda. - E você nem pra ajudar né Puma?

Ela deitou virando a barriga pra cima e bocejou me ignorando. Olhei pra cima dela e franzi o cenho.

- Na verdade... - me surgiu uma ideia. - Acho que você acabou de me ajudar.

Na parede dessa mesma cômoda havia um quadro amadeirado, era do tamanho da jaqueta. Me levantei indo até lá mais a Puma agarrou meu pulso com as patinhas e começou a lutar com os meus dedos.

- A senhorita tá do meu lado ou contra mim? - cobri o rosto inteiro dela com a minha mão como forma de carinho e dizer que eu sempre ganho as lutas. - Licença.