C23. Bobinha

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04:10 DA TARDE

Estava acalorado a situação aqui. Estávamos deitados de lado; de frente um para o outro, Johnny passou suas mãos pela minha cintura me abraçando forte e me mantendo cada vez mais contra si. Eu já tinha passado uma perna por cima dele. Depois de um longo beijo profundo saiu da minha boca indo direto para o meu pescoço como se fosse me devorar o danadinho tinha a intenção de chegar na área do meu seio usando os dentes para descer meu decote da blusa, puxei seus cabelos impedindo de chegar no paraíso e ele gemeu usando sua força contra mim gostando da situação.

Até o celular dele tocar fazendo ele grunir internamente parando nosso momento e passou por cima de mim esticando o braço para pegar o celular.

- É os caras, avisando sobre o horário.

- Já?!

- Ainda não... temos tempo. - olhou pra mim com sorrisinho.

- Eu tenho que arrumar minha mala... - gruniu reclamando deitando-se em cima de mim impaciente. - Johnny você é pesado sabia.

Ele nem ligou, depois que se satisfez me acariciando, beijando e tudo que queria fazer, se ergueu pouco me olhando.

- Se sente segura comigo? - confirmei silenciosa. - Que bom, pois saiba que estou me segurando pra não avançar em você.

- Eu sei que você... queria. - desviei. - Não tá chateado né? - ele negou.

- Não, não estou. Quem me dera ter o luxo de ficar chateado com isso. - sorrisinho de lado se fez. - Mas não vou mentir, quero muito te provar. Tô curioso pra saber como você é. E... o som que você faz quando chega ao ápice.

Engoli a seco sentindo formigamento abaixo da barriga e ele sorriu surpreso.

- Olha só... se eu soubesse que um certo alguém se excitava fácil com palavras já tinha usado esse truque.

- Eu não tô excitada. - empurrei ele, que não fez diferença nenhuma.

- Sua pupila dilatou bobinha, há muito tempo que eu reconheço os sinais...

Desceu seus beijos e enquanto me chupava moveu as mãos para baixo do quadril apertando minha poupa no fim do short. Parou olhando um pouquinho o local e não satisfeito voltou para a mesma parte deixando mais vermelho.

- Eu não acredito que você... - disse rindo. - Johnny eu não tô acreditando que você tá fazendo isso.

Ele chupava ainda me apertando lá embaixo. E depois de vários minutos parou chegando perto do meu ouvido dando uma mordidinha me causando calafrios.

- Não vai sair da minha cama intocada. - deu um beijinho no local. - Dadas as circunstâncias tô sendo bonzinho com você.

Olhei a região vendo que ele deixou uma marca em mim um pouco acima do peito, nem percebi ele puxando a blusa. Ele poderia facilmente puxar tudo e revelar meu seio ali, mais não fez.

- Você é maluca em confiar demais em mim sabia. - beijou meu pescoço. - Eu costumo mentir as vezes.

- Você prometeu lembra. - gruniu internamente.

- Droga. Não quebro minhas promessas.

Sorri fechada e ele não, ficando sério. Rir com aquela carinha. Passei minhas mãos por seus cabelos tirando da frente e o puxei para um beijo calmo.

- Confio em você, por isso estou aqui. Me sinto segura.

Ele negou rindo interno.

- Bobinha eu sou traiçoeiro... - inalou o ar. - Mais infelizmente terei que cumprir o que disse. Não temos mais tanto tempo, talvez para uma rapidinha, porém o que eu quero fazer com você demanda várias horas... e não uma simples e rápida tarde.

Johnny Depp: Minha Sweet ChildOnde histórias criam vida. Descubra agora