overcome.

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Eu não quero brigar
Meu dinheiro está em uma bolsa no banco de trás para você
O futuro está atrasado
Sim, eu sei disso

Ligue o motor
Nossa música tocando em um rádio morto
Cantando: eu Preciso Saber
Sem volta

Tenho pensado, querido, talvez você esteja certo
Quando disse que a dor passa com o tempo
Estamos apenas esperando por uma mudança para seguir
Não conseguimos sempre tudo o que queremos
Redefina a dor para algo mais
E vamos superar como já fizemos antes

Rolando por uma vida
Eu mal reconheci de um quarto de hotel
Observei a vista solitária
Fiquei desapegado

Portador da calma
Seus braços envolvidos quando a febre chegou
Pensei que tinha ido embora para sempre
Você me trouxe de volta

Tenho pensado, querido, talvez você esteja certo
Quando disse que a dor passa com o tempo
Estamos apenas esperando por uma mudança para seguir
Não conseguimos sempre tudo o que queremos
Redefina a dor para algo mais
E vamos superar como já fizemos antes

É quando nos inclinamos, para o momento
É quando estamos alcançando através da divisão
É quando começamos a sentir a abertura
É quando o estranho fica para trás
Quando sacudimos a escuridão
E aproveitamos a luz

Tenho pensado, querido, talvez você esteja certo
Quando disse que a dor se desgasta com o tempo
Estamos apenas esperando por uma mudança para seguir
Não conseguimos sempre tudo o que queremos
Redefina a dor para algo mais
E vamos superar como já fizemos antes

E vamos superar como já fizemos antes
E vamos superar como já fizemos antes

overcome; nothing but thives.

··· • ···

As mãos de dedos longos e finos deslizavam sobre a pele quente das costas alheias, suavemente passando seus dígitos até onde o cobertor permitia e causando pequenos arrepios no corpo menor que o seu. O cheiro sutil de flor de laranjeira inundava o quarto e sua própria derme delicadamente, trazendo para si a sensação de nunca conseguir parar de inspirar os feromônios do ômega.

A noite estava caindo sorrateiramente, e Wonjun não parecia estar dormindo, mas o beta não queria se mexer demais e incomodá-lo, mas sua mão nunca ficava parada quando o ômega deixava sua pele a mostra para si, era pura tentação; Wonhyuk nunca foi forte o bastante para dizer não a ele.

— Hyuk. — O ômega resmungou e se virou para olhar para o beta, seus olhos miraram o corpo dele com tanta atenção que Wonjun engoliu em seco, ainda sem costume algum de ser olhado daquela forma. Havia devoção demais nos olhos do maior. — Pega água para mim? Ali no frigobar tem.

— Não está com fome? — O ômega negou balançando a cabeça e se sentou na cama, puxando a blusa de Wonhyuk que estava sobre a mesinha ao lado e a vestiu, era engraçado como ficava grande demais em si por causa da altura exagerada do beta.  Wonjun tinha certeza que ele tinha genes alfas que poderiam explicar o comportamento possessivo dele e o tamanho, mas nunca dizia nada sobre isso.

— Pega a pomada também, para eu passar nas suas costas. — Wonhyuk ignorou aquilo e entregou a garrafinha de água para o ômega, sorrindo por vê-lo vestindo sua blusa e se envolvendo em seus feromônios, mesmo que eles não fossem tão fortes quanto os de um alfa. — Teimoso.

— Gosto quando você me marca inteiro. — Deu de ombros. — Junnie, a gente pode…

— Caramba, eu acho que esqueci de enviar aquele artigo para o meu chefe. — O ômega se levantou com pressa, mas Wonhyuk foi mais rápido e o colocou novamente sentado na cama, tirando a garrafa da mão dele e deixando-a na mesinha. — O que foi?

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐔𝐒 • seongjoong | ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora