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POV: Jennie Kim
Rio de Janeiro|15/01/2024

— Lisa, a gente pode conversar? — ela assentiu

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— Lisa, a gente pode conversar? — ela assentiu. A garota estava deitada em uma espreguiçadeira, tomando uma água de coco debaixo da sombra, admirando o mar.

— Senta aí — me sentei em sua frente assim que ela se levantou, deixando um espaço para mim. — Sobre o que você quer conversar?

— Olha, eu vim percebendo que nesses últimos dias, você tá diferente comigo. Eu queria saber se eu fiz alguma coisa de errado — vi seu olhar mirar em suas mãos.

— Jennie, eu tô sim te tratando diferente — ela me encarou. — Eu estou te tratando como uma amiga, e não como a minha namorada. Não quero te perder, mas também não quero me machucar. Eu espero que entenda o meu lado.

— Eu entendo...

— Receio que não seja só por isso que queira falar comigo. O que você tem?

— Tô preocupada com o Kookie e o Jimin. Eles ainda não passaram por aqui e fazem dois dias desde que avisaram que iriam embora.

— Eu também estou. Ainda mais porque eu quero ir embora daqui.

— Você acha que eles estão bem?

— Muito provavelmente que não.

— Nossa, Lisa! Pra que essa negatividade toda?

— Só estou sendo realista, Jen — ela deu de ombros e voltou a se deitar, colocando suas pernas em minhas coxas.

Comecei a rir e logo olhei para o céu. Um barulho muito alto foi ouvido. Segundo aos meus conhecimentos, esse barulho é de um jatinho.

— Lisa! — cutuquei sua perna. Ela olhou para a mesma direção que eu. — São os meninos?

— Deve ser. De qualquer forma, acabou de passar um avião aqui. Podemos ir embora.

Não sei porquê, mas não estou com um presentimento bom em voltar para casa. Acho que vai acontecer alguma coisa.

— Vamos, Jennie! — Lisa se levantou as pressas. — A gente precisa sair daqui.

— Por que a pressa?

— Aquele não é o iate do Kai? — avistamos um barco muito longe da margem, que, aparentemente vinha bem devagar.

— Puta merda!

***

Depois de alguns minutos, chegamos na praia onde havíamos desembarcado para a viagem no cruzeiro. Logo de cara, fomos em busca do carro da Lisa, que, era para estar estacionado ali no estacionamento.

— Cadê meu carro? — ela começou a olhar por todo canto. — NÃOOOOO!! MEU CARRO NÃO — ela começou a forçar um choro e eu só olhei com desgosto para ela.

— LALISA! Você estacionou seu carro do outro lado, sua burra — ela me encarou e deu um sorriso amarelo.

— É mesmo, né?! — suas mãos foram em direção a sua nuca para coça-la. — Ainda bem que você tá comigo.

— Pra mim só homem não pensava, mas parece que a Lalisa Manoban também não pensa.

— Não me compare com um homem. Eu sou melhor que eles. Tenho um pau e sou mulher. Olha que maravilha! — ela deu um sorriso debochado e abriu os braços.

Dei um tapa entre seus peitos e comecei a andar, logo tendo ela atrás de mim, me seguindo.

— Lisa, ali seu carro — apontei para o veículo preto.

Entramos no carro.

— Jennie, você acha que o Kai estava nos espionando?

— Eu acho que não — meu celular começou a tocar.

Era o Kai.

Atendi.

— Oi, amor — encarei Lisa que revirou os olhos ao me ouvir falar. Não pude deixar de sorrir em vê-la com ciúmes.

— Não estou te vendo. Saiu da ilha, meu amor? — sua voz possuía um tom de sarcasmo. Meu sorriso murchou na hora. A minha única reação foi desligar o celular.

— O que foi?

— O Kai sabe que era a gente na ilha e estava nos espionando.

— Sabia. Isso quer dizer que a gente precisa sair daqui. Tipo, ir embora do Brasil.

— Não podemos. Creio que Kai não viu a gente se beijando. Acho que eu posso distrair ele.

— E se você estiver mesmo grávida? O Kai não é burro, Jennie. Ele vai fazer as contas e vai ver que você tá grávida de mim.

— Não sabemos se eu realmente estou grávida, Lalisa. Faça o favor de não falar que vou ter um filho seu sem ter certeza, tá bom? — ela assentiu e ficou em silêncio.

E eu machuquei ela de novo...

Porra, Jennie, vai se foder você também, praga do caralho!

— Lisa, desculpa, eu não queria dizer aquilo...

— Como sempre, você nunca quer dizer, mas sempre diz. Chegamos — ela parou o carro frente ao meu apartamento.

— A gente pode sair mais tarde?

— Vou pensar. Se eu não dormir, eu te mando mensagem — ela nem olhou na minha cara.

Vai tomar no cu!!!!!!

Saí do carro dela e entrei no apartamento onde eu moro.

Assim que abri a porta do meu apê, entrei e logo me joguei em meu sofá, lingando o ar logo em seguida.

Eu vou terminar com o Kai. Não aguento mais viver assim. Eu quero ser feliz ao lado da minha Lili, não ao lado de um mafioso.

Esse tempo que passamos juntas naquela ilha, foi ótimo para que eu percebesse o que eu sinto por ela.

Amei ter ela ao lado;

Acordar ao lado dela todos os dias;

Beija-la...

É isso que eu quero para a minha vida. É isso que eu quero.

Vou comprar um teste de gravidez agora.

Mas eu estou com tanta preguiça de sair de casa. É para isso que existe o Ifood.

The Ocean And Us • Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora