7° Episódio

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Luana

Hoje é o dia da minha viagem a trabalho para São Paulo. Mas prometi para as crianças que iria levá-los para o treino do Gabriel.

Já passou 3 dias desde aquele dia que dormimos juntos. E tem sido cada dia mais difícil, mas eu tô tentando ser forte.

Já deixo tudo arrumado para quando a gente chegar do treino, eu ir para o Aeroporto. Me arrumo e saio do quarto vendo que o Arthur e a Cecília já estão prontos com a camisa do pai deles.

-Que lindos! – Sorrio ao vê-los.

- Você também tá linda, mãe! – Arthur sorri.

-Obrigada filho! – Sorrio. - Vamos?

- Vamos! – falam animados.

Saio de casa com eles, indo até o carro, ligo e saio em direção ao CT com eles, que estão super animados para assistir o treino. Ligo a radio do carro e escuto uma música do Ferrugem.

- Fomos um casal de invejar
Nós tínhamos defeitos tão perfeitos
Difícil acreditar, pra mim não acabou. – canto a música enquanto dirijo.

- Tá sofrendo mamãe? – Cecília pergunta.

- Tá pelo papai. – Arthur diz.

- Não estou não. – solto uma risada. - É só uma música.

Rapidamente chegamos no CT, estaciono meu carro e saio com as crianças que saem correndo na minha frente.

- Me esperem. – grito.

Eles param de correr, e eu consigo alcançar eles, vejo que os jogadores ainda não estão em campo, e sim na academia. Vou com a Ceci e o Arthur para a academia, e escuto uma música tocando.

- Fomos um casal de invejar
Nós tínhamos defeitos tão perfeitos
Difícil acreditar, pra mim não acabou
Duvido que não tenha
Nem uma pontinha de saudade
Se existe amor, esquece a vaidade. – Gabriel canta enquanto faz esteira.

Ele simplesmente está cantando a mesma música que eu a alguns minutos atrás.

Ficamos trocando olhares por alguns segundos.

Percebo os jogadores em volta olhar para mim e para o Gabriel.

- Mamãe tava ouvindo essa música agora pouco. – Cecília diz sorrindo.

- Tava sofrendo por você, papai. – Arthur diz sorrindo.

- Já falei que é só uma música. – nego com a cabeça. - Boa tarde! – falo para todos.

-Boa tarde! – respondem todos juntos.

Gabriel para a esteira e desce vindo em nossa direção, as crianças vão até ele o abraçando, e eu fico olhando de longe.

- Oi, Lu! – Everton se aproxima sorrindo.

- Oi, Everton. – Sorrio e o abraço.

- Você tá bem? – me olha.

- tô sim. – Sorrio.

- Eu te conheço e sei que você tá mentindo, Luana. – diz me olhando.

- Não dá pra conversar aqui. – olho para ele.

- Ok. Mas você não vai fugir dessa conversa. – Diz me olhando.

- Tá bom. – solto uma risada.

Olho para o Gabriel e as crianças, e percebo que ele estava me olhando. Vou até aonde eles estão.

É o fim - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora