28° Episódio

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Gabriel B. (1 mês depois)

Sei que ainda tá cedo, mas eu preciso fazer esse pedido, tenho organizado a um tempinho e sinto que é momento.

Eu conversei com meu advogado e ele contou que não podemos cancelar o divórcio. A saída seria casar novamente. E é isso que vamos fazer, se ela aceitar o pedido, claro.

Entrei em contato com várias pessoas para tudo sair do jeito que eu queria. Não contei para ninguém sobre esse pedido, é uma surpresa pra todos mesmo.

Combinei com a Luana dela se arrumar para sair comigo, mas não disse para onde levaria ela.

E agora chegou a hora de passar pra buscá-la. E confesso que tô um pouco nervoso e ansioso.

Pego a caixinha com a aliança na gaveta da cômoda ao lado da minha cama, e coloco no bolso da bermuda jeans que estou usando.

Após pegar tudo que faltava e conferir com os responsáveis que estão organizando tudo, que esta tudo pronto, saio de casa, descendo até o estacionamento e entrando em meu carro.

Dou partida com o carro, para a casa da Luana, fico ouvindo a música escolhida para cantar para ela, e dizer tudo que sinto por ela representado na música.

Alguns minutos depois, chego na casa dela, desço do carro, andando até a porta e tocando a campainha.

Alguns segundos depois, ela abre a porta, e porra, que mulher linda.

Olho ela de cima a baixo, vendo o quão gata ela está.

Ela está usando um conjunto de calca e cropped rosa, ela está com uma maquiagem básica e seu cabelo está solto.

- Tá precisando de um babador? – quebra o silêncio me fazendo perceber que já tem alguns segundos que estou parado olhando para ela.

- Tô precisando é de um beijo seu. – Sorrio puxando ela pela cintura para mim, colando nossos corpos.

Ela coloca seus braços em volta do meu pescoço, aproximando nossos lábios em um beijo lento e terminando com vários selinhos.

-Vamos? – pergunto sorrindo.

-Vamos. Eu só preciso pegar uma coisa que esqueci – sorri. - Já volto. – ela se afasta de mim, subindo as escadas rápido e sumindo ao entrar no quarto.

Ela logo volta sorrindo, e me olhando.

- Agora podemos ir. – sorri.

Ela sai de casa, fechando a porta, caminhamos juntos até o carro, abro a porta para ela, que entra sorrindo. Rapidamente dou a volta, entrando no carro também.

Dou saída com o carro, para o lugar da surpresa, tentando ir o mais rápido possível, para chegar no por do sol.

-Não vai falar realmente pra onde vamos? – me olha sorrindo.

-Não. – Sorrio.

- Eu tô ansiosa. – sorri.

- Já estamos chegando. – Sorrio parando o carro no sinal. - inclusive, coloca essa venda, por favor. – pego a venda que estava no banco de trás entregando para ela.

Ela me olha desconfiada, mas faz o que peço e coloca a venda em seus olhos.

Em poucos minutos finalmente chegamos na praia, e provavelmente ela já sabe onde estamos, pelo barulho do mar.

Saio do carro, indo até seu lado e abrindo a porta para ela, e ajudando-a sair.

- Já posso tirar? – pergunta.

É o fim - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora