35° Episódio

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Giovanna

Decidimos passar o Natal e a virada do ano aqui na casa do sítio, e agora estamos indo buscar as crianças.

Estou mexendo no meu celular, enquanto o Gabriel dirige e canta baixinho uma música que toca no rádio. E dessa vez, não nos perdemos.

- Amor, tô com fome. – Digo olhando para ele.

- Já? – me olha. - Acabamos de tomar café, Luana.

- Você tá me chamando de gorda? – cruzo os braços.

- Não. – Diz olhando para a frente novamente.

- Gabriel, fala na minha cara. – Digo brava.

- Você não tá gorda, amor. – me olha sorrindo. - Vou procurar um lugar para parar.

- Não quero mais. – fecho a cara, olhando para frente de braços cruzados.

- Vocês mulheres são impossíveis. – Diz negando.

- E vocês homens são estressantes demais. – Digo ainda brava.

E então vamos em silêncio, até que vejo o Gabriel parando em um posto de gasolina.

- Vamos. – Diz abrindo a porta do carro.

- Eu não quero mais, Gabriel. – olho para ele.

- Agora nós vamos comer. – Diz saindo do carro.

Fico ainda empurrada dentro do carro, com os braços cruzados olhando para a frente. Ele respira fundo, e abre a porta para eu sair.

- Lu, eu não te chamei de gorda. – sussura. - Eu só me surpreendi por você tá com fome.

- Aham. – Digo sem me mover.

- Luana, vamos logo, por favor. – Diz calmamente tentando não se estressar.

E eu confesso que provavelmente são os hormônios da gravidez que está me deixando assim. Insuportável.

E então seguro na mão do Gabriel e saio do carro.

- Finalmente. – Diz agradecendo aos céus.

Ele fecha a porta do carro e logo o tranca. Seguro em sua mão, e vou com ele até dentro da lanchonete do posto.

Olho as várias opções de lanches que tem lá, e fico salivando na coxinha enorme que tem.

- Bom dia! – a atendente fala sorrindo.

- Bom dia! – sorrio. - Vou querer 2 coxinhas dessa, por favor.

- Ok. – sorrir. - E o senhor? – olha para o Gabriel.

E eu percebo que não é um olhar normal, e sim de interesse no meu homem.

- Vou querer apenas um café. – sorrir.

- Ok. – sorrir para ela e se afasta da gente para ir preparar o café dele.

Fico olhando para ela, de braços cruzados, observando o que ela vai fazer.

- Prontinho, senhor. – Diz sorrindo e entregando o café pro Gabriel.

- Obrigado! – sorrir pegando a xícara.

- Eu acho que eu te conheço de algum lugar. – Diz confusa e me ignorando completamente enquanto ainda espero meu lanche.

- Eu sou o Gabigol, jogador do flamengo. – Diz sorrindo.

- Ah, verdade. – ela sorrir. - Ainda mais gostoso pessoalmente.

Ouvir isso foi demais para mim.

- Queridinha, acho que você não percebeu que ele é casado, muito bem casado. – sorrio. - Inclusive é feio demais ficar dando em cima de homem dos outros. E a próxima vez vou torcer para a mulher da na sua cara.

É o fim - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora