66° Episódio

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Luana

Já voltamos de viagem tem alguns dias, e eu tenho tanta coisa para fazer e organizar, que estou ficando realmente maluca.

Estou com oito meses de gravidez, graças a Deus. Mas junto, vieram as dores fortes nas costas, inchaço no corpo todo e sem contar o peso da barriga, que é muito, muito pesado.

Mas além de todas essas dores e peso, eu não posso ficar parada. Nem consigo. Tenho as responsabilidades para fazer, tenho que cuidar de algumas coisas de casa. Passar as roupinhas dos bebês, e ainda organizar algumas coisas do quartinho. Tenho também, que ajudar a Cecília e o Arthur, que tentam ao máximo fazer tudo sozinhos para me ajudar, mas mesmo assim, tem coisas que eles não conseguem, e eu faço para eles.

O Gabriel tenta ajudar com o que pode também, mas na maioria das vezes, ele tá no treino ou viajando para jogar. Então, fica complicado para ele também.

E agora, eu tô terminando de arrumar a mochila da Cecília e do Arthur, para irmos pra escola.

- Mamãe, o penteado ficou bom? – Cecília aparece no quarto com o cabelo parecendo uma calopsita, todo para o alto.

- Ficou lindo, amor! – sorrio. - Mas vem cá, deixa eu ajeitar. – me sento na cama dela, e ela se aproxima.

- É dia de cabelo maluco. – me olha.

- Ah, é? – sorrio. - Nossa, eu tinha esquecido disso. – esfrego o rosto rápido. - Mas ficou lindo.

- Obrigada, mamãe! – ela me abraça e me dá um beijo na bochecha. - Você tá cansada né? – alisa minha barriga e eu assinto. - Vai pro SPA, mamãe.

- Realmente tô precisando, filha. – sorrio para ela.

- Vai, mamãe. Eu e o Tutu ficamos com a vovó. – Cecília diz me olhando enquanto faz um carinho na minha barriga.

- Eu vou ver, tá? – sorrio e dou um beijo no rosto dela. - Mamãe te ama. Obrigada por cuidar de mim.

- Eu vou sempre cuidar de você, do papai e dos meus irmãozinhos. – Cecília me abraça e se inclina para dar um beijo na minha barriga. - Mamãe, tá pertinho deles nascerem, né? – me olha.

- Tá. – sorrio. - Faltam 3 ou 4 semanas, mais ou menos.

- Mas podem vim antes?

- Podem. Mas não é bom. – olho para ela e vejo ela me olhar atentamente. - Mas seus irmãozinhos são bons, vão esperar.

- É. – ela concorda sorrindo. - Mamãe, e se eles quiserem nascer e o papai não tiver aqui?

- Você que vai me acompanhar na sala de parto, tá? – sorrio e vejo ela concordar animadamente algumas vezes.

- Eu também quero. – Arthur aparece com um cabelo parecido com o da Cecília. Todo para cima, pintado com uma tinta verde.

- Vocês realmente fizeram esse penteado sozinhos? – pergunto confusa e vejo o Gabriel sair do banheiro deles. - Ah, tá explicado. – dou risada.

- Ficou brabo tá? – Gabriel me olha. - Vai dizer que não gostou?

- Eu amei. Ficou realmente muito bom.– sorrio e sinto um abraço do Arthur em mim.

É o fim - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora