64° Episódio

780 47 47
                                    

Gabriel
Dia seguinte

Hoje já acordei vomitando tudo que comi na noite anterior. E eu ainda tô puto porque gastei dinheiro naquela porra pra ser ruim e ainda me fazer mal.

Caralho, vim pra cá, pra aproveitar com a minha mulher e simplesmente não pude nem transar. Vou processar aquela porra de restaurante.

- Amor, tá passando mal ainda? – Luana pergunta ainda sonolenta enquanto me olha voltando do banheiro.

- Tô. Tô enjoado e vomitando. – digo me deitando ao lado dela novamente.

- Nossa, eu que tô grávida, e você que tá assim? – solta uma risada leve e se ajeita em meu peito.

- Pois é, loira. Pois é. – digo enquanto aliso o cabelo dela. - Acho que vamos precisar de mais alguns dias aqui, pra aproveitar tudo o que estava em meus planos.

- E o que estava em seus planos? – apoia o queixo em meu peitoral e me olha.

- Transar com você em todos os lugares possíveis desse lugar. No banheiro, no quarto, na varanda, na praia, no carro em algum estacionamento de algum restaurante, no banheiro do restaurante... – falo diversos lugares que tinha planejado levar ela.

- Gabriel? – ela me olha desacreditada. - Tu acha que eu grávida de dois, tenho pique pra fazer nesses lugares todos?

- Acho. – sorrio e dou um selinho nela. - Tô falando isso, mas você sabe que eu respeito seu limite e sua vontade né?

- Sim. Eu sei amor. – ela sorri e alisa minha barriga em um carinho. - E eu agradeço por isso.

- Não faço mais do que minha obrigação, amor. Respeitar você e suas vontades, é o principal. – sorrio. 

- É. – ela sorri e me dá um selinho. - Será que as crianças já estão acordadas? – pergunta e se afasta, se esticando para alcançar o celular.

- Não sei. Vamos ligar e descobrir. – sorrio

Ela se deita novamente em meu peito, enquanto entra na conversa do whatsapp com a mãe dela, e liga de chamada de vídeo.

Ficamos esperando, e alguns segundos depois, a Clara aparece na tela.

- Oi, como vocês estão? – ela pergunta sorrindo.

- Estamos bem, mãe e a senhora? – Luana sorri.

- Tô bem também. – ela sorri. - Tá melhor, Gabi? A Ceci falou que você tava passando mal.

- Tô não, Clara. Tô na merda. – digo olhando para ela.

- Já tomou remédio? – ela pergunta e eu nego. - Então vai tomar homem, vai ficar aí passando mal?

- Ta certo, vou procurar uma farmácia aqui e comprar o remédio. – sorrio.

- Vovó, é o papai e a mamãe? – ouço a voz da Cecília.

- Sim. – Clara olha sorrindo para a Cecília que corre na direção da avó para aparecer logo na ligação.

- Oi, mamãe, oi papai. – Cecília sorri e acena para nós dois.

É o fim - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora