Acordei a meio da manhã de sábado completamente relaxado. Juliette dormia a meu lado com o semblante sereno.
Passei a mão pelo rosto dela, dei-lhe um beijo na bochecha e ela começou a espreguiçar-se.J - Ainda tenho sono. Que horas são?
R - 10 horas. Vamos levantar e almoçar com as crianças. Lembra-te que promete-mos sair com eles.
Como estás? Dormiste bem?J - Dormi muito bem. Estou feliz.
Preguiçaaaa! Eu queria ficar aqui todo o dia.R - Não podemos. Nós prometemos.
Anda tomar banho. Ainda temos algum tempo até ao almoço.Foram os dois tomar um duche que demorou imenso pois as brincadeiras dos dois assim o pediam.
Eram 12 horas quando saíram para casa de Juliette.
Os gémeos estavam eufóricos por irem passear com os pais.
Depois do almoço Juliette mandou-os escovar os dentes e colocar o chapéu pois estava sol quente.
J - Devíamos ir mais tarde. Ainda está muito calor.
R - Eu sei amor, mas, às 17 horas vou visitar a minha mãe.
M - Papá, nós podemos ir ver a vó Marta?
R - Hoje não. A vó não pode receber crianças. Só eu posso entrar.
Quando ela voltar para casa o pai leva vocês.G - Já estamos prontos mamã. Podemos ir.
J - Ana, vens também?
A - Não. Vão sozinhos. Vou aproveitar a minha tarde a sós em silêncio e sem barulho de crianças.
R - Estas pestinhas cansam, né?
A - Nada que uma velha como eu não aguente. São a luz dos meus olhos. Já não me via sem vocês quatro.
Juliette aproveitou para lhe dar um beijo e eu fiz o mesmo.
J - Eu é que tive muita sorte em te encontrar.
Juliette e Rodolffo levaram Os gémeos ao parquinho e divertiram-se muito andando em todos os brinquedos.
R - Estás crianças nunca se cansam?
Estou todo suado e eles frescos que nem uma alface.J - Sinal de que estás velho.
R - Vai falando dona Juliette, mas eu vi quem passou o tempo quase todo aí sentada.
J - Eu não aguento esse ritmo.
As horas passaram, Rodolffo deixou Juliette e os gémeos em casa e seguiu para ver a sua mãe.
Na entrada da enfermaria foi informado de que o médico assistente da sua mãe queria falar com ele.
R - Boa tarde Dr.. Queria falar comigo?
Médico. - Boa tarde. Queria sim, sente-se.
Sabe que o estado de sua mãe é grave. Não vou estar com rodeios.
Ela está com uma deficiência cardíaca pelo que pode durar um dia, um mês ou um ano. Ou anos.Esta noite passou bem. Vamos mantê-la internada para que possamos fazer uma avaliação contínua.
Ela parecer-lhe-á muito bem mas o coração está muito fraco.Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance.
R - Obrigado dr. Fico grato por tudo.
Rodolffo saiu dali e foi ter com sua mãe. Realmente como disse o médico ela estava animada e com bom aspecto. A cara estava rosadinha.
M - Meu filho! Sinto-me bem. Já podes levar-me para casa.
Ainda não mãe. Precisas ficar mais uns dias para mais exames.
M - Como estão os meus netos?
Hoje estás com uma cara de felicidade. A Juliette?R - Está tudo bem connosco mãe. Eu e a Juli já nos entendemos.
Ontem dormiu lá em casa comigo.M - Dormiram ou estiveram acordados?
R - Mãe!!! Assim fico sem graça.
M - Tu né? Já estava na hora de serem felizes.
R - Põe-te boa depressa que eu quero estar ao teu lado na igreja quando casar.
M - E estarei se Deus quiser. Espero assistir a esse evento logo. Mas, não demores a casar.
Rodolffo ficou contente ao ver a mãe bem disposta. Tentou captar esta felicidade em ves de pensar na conversa com o médico.
Terminada a visita voltou para casa da Juli.
Juliette e Ana preparavam o jantar enquanto os gémeos já faziam a sua refeição.Rodolffo contou de sua mãe e da conversa com o médico.
Estava um pouco tenso.A - Juli, porque não vais passar a noite com Rodolffo e amanhã ficam os dois sózinhos. Eu cá me arranjo com os gémeos.
Vão fazer um programa qualquer ou simplesmente fiquem em casa relaxando.J - Sério Ana! É Domingo, supostamente devíamos ficar com os nossos filhos para tu descansares. Já ficas com eles a semana toda.
A - Mas este é um período especial. Quando tudo estiver nos eixos eu descanso.
R - Já está na hora dos gémeos frequentarem um infantário.
J - Também já pensei nisso.
A - E eu faço o quê todo o dia? Agora nem tenho a Marta para fofocar.
J - Sais. Vais tomar um café, caminhar um pouco.
Vamos pensar nisso nem que seja só uma parte do dia.Rodolffo deixou as duas na conversa e subiu com os filhos para escovar os dentes. Após esta operação ficou com eles a resolver alguns puzzles.
Às 21,30 ouviram a voz de Juliette.
J - Meninos, são horas.
M e G - Só mais um pouco. O papá ainda não terminou o puzzle dele.
És muito lento pai.R - Sou. E quem ajudou a resolver os vossos? Pronto, terminei. Toca para a caminha.
Aconchegámos as crianças, desligámos a luz e encostámos a porta.
Do lado de fora do quarto dos nossos filhos abracei Juliette e beijei-a nos lábios.
J - Vamos jantar que a Ana está à espera.
R - E depois vamos para minha casa?
J - Sim. Podemos aproveitar a sugestão da Ana para o Domingo.
R - Em casa ou saímos?
J - Depende do quão cansados acordarmos.
R - Isso é um desafio?
Juliette riu e deu uma piscadinha para ele.
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Lado lunar
Fanfiction~~ Toda a alma tem uma face negra nem tu nem eu fugimos à regra Tiremos à expressão tido o dramatismo por ser para ti eu uso o eufemismo Chamemos-lhe apenas o Lado Lunar Mostra-me o teu Lado lunar ~~~ 《trecho de...