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Dois anos depois

Rodolffo assumiu finalmente a empresa de engenharia e Juliette passou a sua assistente.

Os gémeos já frequentavam a escola.  Foram matriculados no colégio da Descobertas onde também estudavam os netos do Dr. Heitor.

Madalena frequentava aulas e música e canto e Gabriel aulas de ju jitsu em períodos extra curriculares.

Juliette exibia uma barriguinha já bem visível.  Completaria dentro de dias, 6 meses de gestação. 

Era o mês de férias da empresa e todo o pessoal estava de férias ao mesmo tempo.  Era norma fechar portas nesta data.  Por ser o período de férias escolares de final de ano Rodolffo,  tal como tinha prometido a Ana reservou passagens para Portugal.

Embarcavam esta tarde e fariam escala em Luanda.

A viagem decorreu tranquila.  Às 6 horas da manhã estavam em Lisboa.

Uma vez que a casa da Ana estava ocupada Rodolffo reservou 2 quartos num hotel em Oeiras, terra da Ana e dos gémeos.

Uma van transportou-os até ao hotel e por ser ainda cedo aproveitaram para tomar o café.  Subiram aos seus quartos, desceram novamente,  tomaram café e saíram para passear.  Ana e Juliette estavam ansiosas para ver o amigo Helder.

Estava praticamente tudo na mesma.

O sr Hélder ficou eufórico por ver de novo os afilhados.  Rodolffo agradeceu o apoio que ele prestou no passado a Juliette e às crianças.
Aproveitaram para matar saudades e almoçaram ali mesmo.

Ana queria saber tudo o que havia de novo desde a sua partida.  Conheceu a menina que ocupava a casa que lhe propôs a compra da mesma.
Ana prometeu pensar e dar-lhe uma resposta rápida.

Juliette levou Rodolffo a conhecer a orla marítima.  Levou-o a todos os cantinhos onde ela ia quando queria pensar na vida e no quanto era difícil lidar com tudo.

Iam ser umas férias cansativas mas iriam aproveitar ao máximo.   Ana já não aguentava o ritmo e por vezes preferia ficar com os amigos.

Rodolffo e Juliette levaram as crianças ao Oceanário,  à quinta pedagógica,  ao parque dos Índios, ao aquário Vasco da Gama e aos vários parques da cidade.

Em Oeiras foram ao parque dos Poetas e à quinta da Alagoa.

Passearam por Cascais, indo do Guincho até à Ericeira e apreciaram toda a costa com suas praias.

Madalena e Gabriel com os seus quase sete anos olhavam para tudo com a curiosidade natural de uma criança.

M - Mamã,  está é a nossa terra?

J - Sim filha.  Tu e Gabriel nasceram aqui.  Esta é a vossa terra de nascença mas Nova Lisboa é de coração.

G - Esta é mais bonita.  Tem mar.

J - Olha!  Vou explicar uma coisa.

Estás a ver esta àgua toda?  Da esquerda até aqui é rio, da direita até aqui é mar.

Rodolffo apreciava a minha explicação e ria.  No entanto a diferença na cor das àguas era notória.

Ao fim de três semanas de férias estava tudo esgotado.  Quem disse que passear não cansa.

Hoje íamos fazer um passeio mais leve.  Subir o rio Tejo de barco e depois descansar o resto do dia pois Juliette está com as pernas muito inchadas de tanto caminhar.

As crianças adoraram andar de barco mas a Juli enjoou um pouco.

Cheguei ao hotel, dei banho nos gémeos junto com a Ana e fui fazer uma massagem à Juli.

R - Deita aí para eu massajar os teus pés.

J - Obrigada amor.   Estou mesmo necessitada.

Dei uma boa massagem nos pés e depois passei para as pernas sempre provocando quando subia as mãos.

R - Tira a blusa.  Vai ter massagem geral.
Os gémeos dormiam no quarto com a Ana.

Pus óleo nas mãos e passei na barriga dela, subindo aos seios e ombros.

A nossa filhota, pois vamos ter uma Matilde, logo se manifestou dentro do forninho.

J - Acho que alguém não gostou da massagem.  Devia estar a dormir.

Rodolffo ficou a fazer pequenas desenhos na barriga da Juli e a conversar com a filha.

R - Fica calma bébé que a mamã precisa disto.

Imediatamente ela parou de mexer e Rodolffo continuou a tarefa de relaxar Juliette.

As mãos marotas deslizavam por todo o corpo de Juli provocando-lhe sensações de prazer.

Não demorou muito para que os dois se conectassem e fizessem um amor um tanto ou quanto desengonçado por conta da barriga mas muito prazeiroso.

Depois de um banho partilhado os dois adormeceram pois estavam muito cansados.

Ainda tinham 4 dias  por Portugal antes de regressarem a Angola.
Iam aproveitá-los para ficar na praia. 
Praia de manhã, descanso depois de almoço e um passeio ligeiro no calçadão ao fim do dia.
Quando chegassem a Angola teriam 2 dias antes de começar a trabalhar.

Ana acertou a venda da casa e passou uma procuração a Hélder para poder finalizar a venda já que ela não estaria.
Com o valor recebido para sinalizar a venda deu uma boa quantia ao amigo como agradecimento por cuidar de tudo.

A - Amigo, Deus é quem sabe se nos voltaremos a ver um dia.

H - Verdade amiga.  Deixemos na mão Dele.

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