♡♡♡ 25 ♡♡♡

73 10 3
                                    

Rodolffo abriu o champanhe, encheu duas taças e brindaram à felicidade dos dois e da sua família.

Juliette tirou a taça da mão de Rodolffo e começou a despi-lo ao mesmo tempo que colocava um morango na boca provocando-o.

Rodolffo imediatamente tomou o comando e fez o mesmo com um chocolate.

No beijo trocado o sabor do chocolate misturava-se com o morango o que tornava tudo muito gostoso e sensual.

Rodolffo passava os morangos banhados no chocolate pelos seios de Juli e de seguida lambia.  Juli contorcia-se de prazer.

Alternando as carícias entre um e outro, misturando os morangos com chocolate e por vezes o champanhe que derramavam no corpo para depois sorver, os dois tiveram uma noite intensa.

Era já de madrugada quando após uma ronda de sexo no banheiro se deitaram completamente exaustos.

Rodolffo atirou-se para cima da cama deitado de costas e Juliette deitou a cabeça sobre o seu peito e traçou a perna por cima dele.

Foi nesta posição que finalmente adormeceram e porque no dia seguinte era sábado poderiam dormir um pouco mais.

Acordaram já muito perto da hora de almoço e resolveram ir buscar à Ana e os filhos para almoçar fora.

Precisavam de partilhar com todos o noivado.

Ana ficou super feliz ao ver o anel da Juliette no dedo.

A - Parabéns, que sejam felizes para sempre.

Os gémeos não entenderam a razão de tanta alegria mas depois do pai explicar que ele e a mãe iam casar, pularam de contentes.

Ao fim da tarde foram ao hospital ver a Marta e levar o bolo.

Ela não estava muito bem e Juliette não deixou as crianças muito tempo ali.

J - Amor, vou até lá fora com os gémeos.  Não é bom eles ficarem por aqui.

Juliette saiu e Rodolffo ficou a contar as novidades à mãe que por conta da medicação parecia estar sedada.

Conforme ele falava ela ia apertando a mão dele como que dissesse que percebia.
Rodolffo estava triste por dentro mas contava as coisas com a maior alegria para que a mãe não percebesse.

No final da visita Rodolffo inclinou-se para beijar a mãe e ela segurou o rosto dele com as duas mãos e conseguiu dizer:

- Amo-te muito.  Cuida da Juli e dos meus netos.

- Cuido sim mãe.  Também te amo muito.

Fez-lhe um carinho no rosto e saiu.  Ela ficou serena.

Na manhã seguinte acordou com uma chamada do hospital.

Sua mãe tinha falecido durante a noite.  Segundo a enfermeira assim que ele saiu da visita ela adormeceu e a meio da noite os aparelhos de monitorização começaram a apitar.

A equipa médica chegou rápido mas logo os mesmos se silenciaram.   Ela tinha partido durante o sono.

Rodolffo ainda deitado chorou e Juliette abraçou-o dando-lhe conforto. 

Como era Domingo Juliette foi ter com a Ana e pediu para ela ir com os gémeos ao parque um bocadinho até Rodolffo se recompor.  Depois arranjariam maneira de lhes contar.

Juliette voltou para o quarto e Rodolffo ainda soluçava.

R - Eu ontem tive o pressentimento de que ela se estava a despedir de mim.  Pediu para eu cuidar de ti e dos nossos filhos.   Ela sabia que ia partir.

J - Deixou de sofrer, amor.  Vamos sempre recordá-la como a boa mãe que era.

Rodolffo ainda deitado, abraçou Juli.

R - Se não tivesse vocês neste momento nada faria sentido.

J - Estaremos aqui um para o outro e os dois para os nossos filhos.  E temos a Ana que é mais que uma mãe para nós.

Vamos tomar banho.  Precisas reagir.  Hoje é Domingo não há nada a fazer mas amanhã temos todo o processo de funeral para resolver.
Pensa no tipo de cerimónia que queres.

R - O mais simples possível.  Ela era tão simples por certo não quereria nada pomposo.

Rodolffo abraçou Juli. - fica aqui mais um pouco comigo.

R - O tempo que quizeres mas temos que ver a melhor maneira de contar aos gémeos.

R - Conta tu.  Eu não tenho nem jeito para isso.  Tu tens mais sensibilidade.

J - Está bem.  Deixa comigo.

Ana regressou com as crianças e Rodolffo já  estava de  banho tomado, porém permanecia no quarto.

Juliette chamou os gémeos para o quarto de Madalena pois precisavam conversar.

Entretanto Ana bateu à porta e entrou no quarto de Juliette afim de dar um abraço a Rodolffo.

Juliette sentou os dois filhos na cama e sentou-se ela na cadeira ficando de frente para eles.

J - Meus amores, vocês sabem que a avó Marta estava muito doente, não sabem?

E já não está,  perguntou Madalena?

- Não é isso filha.  Sabem que muitas vezes as pessoas doentes não conseguem ficar boas e quando elas já são assim um bocadinho velhas elas morrem.
Então,  a vó Marta não conseguiu ficar boa e agora virou uma estrelinha.
Todos os dias vamos olhar para o céu e ver que a estrelinha mais brilhante se chama Marta.

Os dois ficaram sem fala a olhar para mim.  O Gabriel queria chorar e fazia esforço para conter as lágrimas.

Abracei os dois e pedi para eles não chorarem que a vó não ia gostar.

- A vó queria ver vocês alegres e não a chorar.  Sem chorar vão lá fazer carinho no pai de vocês que ele está um bocadinho triste.

Os dois correram para a cama do pai e deram um abraço triplo.

M - Pai, à noite tu dizes-nos qual a estrelinha é a vó Marta.

G - A mais brilhante Madalena.   A mãe disse.

R - Eu digo sim.  E todos os dias vamos cantar uma canção à estrelinha mais brilhante pode ser?

- SIMMMM

Juliette chegou para o abraço e eu murmurei:

- Obrigado amor.


Lado lunar Onde histórias criam vida. Descubra agora