Capítulo nove: Now I'm covered in you

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N/A: se esse capítulo estivesse no ao3 as tags seriam: porn with plot, porn with fluff at the end, smut. se você me conhece em alguma outra rede social além do wattpad e sabe da minha cara por favor me bloqueia. sim, vocês, ally e dora.


Nós paramos na pousada porque Taylor queria buscar uma de suas bolsas. Eu não entrei, na tentativa de evitar minha família, suas perguntas desconfiadas e olhares sabidos. Depois, fomos para a minha casa ao lado.

Minha casa, cercada por um jardim bem cuidado, ostentava paredes revestidas de hera que eu achava que lhe conferiam um ar antigo. Um caminho de paralelepípedos levava a um portão ornamentado de ferro forjado, abrindo-se para um pátio pitoresco iluminado pela suave luz alaranjada do pôr do sol desvanecido. A parte externa era adornada com janelas de vidro chumbo, cada painel refletindo o brilho acolhedor das luzes interiores.

Meu quarto costumava ser uma bagunça de livros, papéis antigos e canetas, mas eu o mantive arrumado nos últimos tempos, apenas por precaução. Uma das paredes, onde ficava a cabeceira da cama, era de cor vinho, enquanto as outras eram de um agradável bege. Penduradas ao redor, havia algumas mandalas feitas de lã nas cores da bandeira lésbica e também alguns pequenos filtros dos sonhos de conchas.

Havia um armário de madeira, uma escrivaninha vintage e muitos objetos peculiares que aparentemente chamaram a atenção de Taylor por toda parte; plantas secas ao redor da janela, adesivos políticos em seu vidro e uma prateleira com conchas que eu coletei, novelos de lã, livros da faculdade, fotos com minhas mães, minha irmã e minha melhor amiga Hannah. Também havia bichos de pelúcia que eu esqueci de esconder em um canto. O tapete tinha as cores marrom, vinho e vermelho, e tudo tinha o cheiro do meu perfume de cedro e coisas antigas.

Taylor segurava uma das garrafas de duende em suas mãos.

— Adorei o seu quarto — ela disse sorrindo e olhando ao redor — É como se você fosse uma historiadora que colecionou objetos de suas muitas aventuras. Eu gosto disso, decorei o quarto da Dodie pessoalmente; ele era cheio de... coisinhas fofas. E gatinhos.

— Bem, é mais ou menos isso que aconteceu — eu disse quietamente. — Viajei bastante.

Taylor assentiu, deixou a sua pequena mala ao lado da minha cama e continuou a observar.

De repente, me senti envergonhada. Não tinha me sentido tímida perto de Taylor, mas talvez fosse a maneira como ela estava olhando para as minhas coisas, para o meu quarto, cheio dos meus pequenos objetos estranhos e minhas coleções. Parecia que em nossas interações eu sempre a estava lendo, observando-a, e não foi até o comentário dela sobre o meu cabelo naquela noite que comecei a perceber que ela estava fazendo o mesmo comigo.

— Você sente que vive a vida ao máximo? — ela perguntou do nada, enquanto recolocava a garrafa do duende de volta ao lugar na minha escrivaninha. Taylor se aproximou de mim e eu tensionei um pouco. Eu sabia por que estávamos ali, e não era como se não tivéssemos feito isso algumas horas atrás, mas agora parecia diferente. Mais íntimo. — Tipo, quando você viajava, eu presumo que obviamente sim, mas e agora?

— Sinto que estou vivendo muito hoje — eu brinquei, principalmente porque ainda estava tímida e tensa. Taylor revirou os olhos e se aproximou mais de mim, com as mãos nos meus ombros. Ela realmente me observava e eu estava tão ciente disso que uma sensação como um choque elétrico percorreu minha espinha. — Sinto que estou vivendo a vida ao máximo, mas depende do que isso significa para você. Eu sou... uma pessoa caseira. Meu "ao máximo" é minha livraria, passar tempo com minha família... Namorar.

— Você namora muito? — perguntou Taylor com uma sobrancelha erguida. Em seguida, com uma mudança de uma expressão curiosa para uma insegura, ela acrescentou: — Você costuma ficar por aí com alguma turista aleatória e fode ela no fiorde ou foi a primeira vez?

WOODVALE • tswiftOnde histórias criam vida. Descubra agora