Agradecimentos

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Começarei esse breve momento de agradecimentos com um comentário semelhante ao que fiz na época de Colette: Não acredito que terminei algo que comecei. Essa é a segunda fanfiction que escrevo do começo ao fim, provavelmente desde 2013 ou 2014. Sou grata a todes que leram, mas em especial aos que tiraram um tempinho para deixar seus comentários ora engraçadíssimos, ora sofredores. Como falo desde o início, Colette e Woodvale são como Folklore e Evermore para mim. 

Talvez não confiem nas minhas palavras, mas em vários momentos que vocês choraram, eu também chorei. Em especial, porque Woodvale não deveria ter se tornado isso. Como cheguei a comentar e vocês podem ter desconfiado, o final era triste. Vou compartilhar um pouco dos meus planos que anotei em um rascunho (bem mal feito por sinal) alguns meses atrás:

"ideia de epílogo: taylor retorna 13 anos depois com replay do primeiro encontro delas + as duas jantam e depois não tem smut, mas é uma coisa fofa e soft e dicas de que de que a taylor vai morrer + 15 anos depois maude vê que alguém se mudou para a velha casa (a dos Wood) e é a dorothea, que conta que a taylor morreu e fica implícito que ela se matou aí a mude volta pra livraria e na vitrine vê um reflexo da taylor e fim."

"Quando ela voltou para a livraria, Maude podia vê-la no fusca amarelo do outro lado da rua. Ela era jovem e linda, com cachos sedosos e os olhos mais azuis que Maude já vira em toda a sua vida. E Maude podia ver a respiração em seu peito, viva, corada nas bochechas — com sangue correndo em suas veias e podia sentir contra o seu peito o coração de Taylor batendo. Ela estava viva ali na sua frente — então Maude piscou, e Taylor desapareceu com seu fusca amarelo, como o fantasma de uma lembrança que se esvai em fumaça. A dor parecia algo afiado em torno de seus pulmões que a impedia de respirar. A dor parecia estar sufocada pelo próprio sangue. A dor parecia estar vendo Taylor partir novamente, treze anos, depois quinze, e então ela se foi para sempre, mas como poderia ela realmente ter ido embora se ela estava por toda parte em Maude? Se ela havia se escrito em sua pele como uma cicatriz permanente? Não, Taylor, sua Taylor... ela não faria isso. Ela era forte, ela era determinada, ela era linda e jovem e tão, tão corajosa. Maude a viu respirar, a viu sangrar, sentiu seu coração batendo contra o seu, ela havia tocado seu peito tantas vezes, havia sentido sua respiração quando ela dormia, havia visto Taylor abrir os olhos e esses olhos... eles não podiam estar fechados para sempre. Taylor era gentil. Ela era boa. Ela merecia redenção. Taylor não poderia ter morrido acreditando que sua alma estava além de reparo."

Depois que comecei a escrever esse epílogo, gravei um áudio SOLUÇANDO para mandar para a Ally (quando finalizasse a fic) a pobre leitora que peguei para Cristo e, vez ou outra, recebe 30 minutos de áudios com ideias e spoilers mirabolantes. 

A ideia original era que a Taylor iria morar com a Dodie em Londres. Depois de 13 anos, a Dodie iria para a faculdade, então a Taylor retornaria para Woodvale e ficaria implícito que ela está com problemas com o álcool outra vez. Então, quinze anos depois, a Dorothea, agora casada e com um recém nascido, se muda para a casa dos Wood. A Maude pergunta sobre a Taylor e a Dodie diria algo como "Ah, você não soube...? Ela morreu algum tempo atrás... " E seria uma morte de cair da sacada, se não me engano. Então, o marido da Dorothea faria um comentário que ficaria implícito que a Dodie está em negação sobre o fato de que a mãe se matou. Depois, de volta à livraria, Maude "veria" o fantasma da Taylor na máquina de escrever, tal qual ela comenta no capítulo da praia.

Era um final PERFEITO, ok? Mas... eu me apeguei muito a personagem da Taylor. Tipo, muito mesmo. Acho que dá para perceber que depois do capítulo 7 ou 8 ela roubou o cargo de protagonista principal, e reconheço que é uma personagem mil vezes mais desenvolvida do que a Maude. Mas, o fato é que Woodvale deveria ter tido apenas 10 capítulos, mas eu me apeguei e quando vi, achei que o final da Taylor era muito injusto. Do que adianta mandá-la para Woodvale, viver tudo aquilo apenas para... estragar tudo de novo? Eu queria muito que ela tivesse um final feliz e várias vezes fiquei sentada na frente de um documento em branco pensando que eu precisava salvar a Taylor.

Aí, você vai dizer: PARA DE SER LOUCA. VOCÊ QUE INVENTOU A PERSONAGEM. Sim, mas eu ouço vozes e são elas, não eu, que decidem o que será escrito. Existe um Conselho de Vozes LGBT na minha cabeça e eu apenas acato às decisões da maioria.

Dito isso, as vozes gays votaram pelo final feliz!!

Novamente, um agradecimento DE CORAÇÃO por todo mundo que leu, curtiu e comentou. Eu amo escrever. Eu amo a Taylor Swift, mas eu amo mais escrever fanfictions sobre qualquer tópico e usar o rostinho bonito dela como referência. Escrever Woodvale foi desafiador, difícil e eu chorei várias vezes. Mas, RI HORRORES com os comentários. Vou sentir falta da Dodie e das cenas fofinhas entre nosso casal. Vou sentir falta >dessa< Taylor, mas sei que agora ela está feliz com a vida que sempre sonhou e tem uma filha mais velha super descolada que toca numa banda!

Bom, para quem vai embora, foi um prazer tê-la por aqui.

Para quem fica, vejo vocês em Treacherous Sea <3

WOODVALE • tswiftOnde histórias criam vida. Descubra agora