Quando os quatro chegaram em casa, Zhou sentou ao lado do seu amado, ouvindo-o contar sobre como foram parar no castelo. Yang parecia nervoso, andava de um lado para o outro. Os homens presentes ali estavam com medo de que ele abrisse um buraco no chão sem perceber.
O homem mais alto exclamou:
-Por que está tão nervoso?
Yang encarou o homem com fúria nos olhos, não acreditava que seu amigo pudesse ser tão burro.
-Ele acabou de nos ameaçar e você está tranquilo?
Wei apenas se aproximou do homem e acariciou sua bochecha, batendo nela logo em seguida.
-Pare de se preocupar com isso, seu idiota.
Yang tentou amenizar a dor massageando sua bochecha.
-Desculpa, chefe.
Esse costume antigo de chamar o homem mais velho de chefe ainda não havia desaparecido. Eles trabalhavam na gangue juntos, mas Zhou era seu chefe e ele sempre foi rigoroso demais. Yang não poderia esquecer de chamá-lo de chefe, senão levava um belo tapa na cabeça.
O homem mais alto apenas ignorou o apelido e continuou comendo um pão recheado com algo vermelho. Ninguém sabia ao certo o que era, mas Huang torcia para que fosse geleia de morango ou algo parecido.
Liu apenas soltou uma risada irônica e apontou para o homem.
- Você vai se arrepender de não ter me dado ouvidos.
O homem mais alto não parecia abalado com a ameaça. Seus olhos estavam fixos na mesa, pensando nas coisas que haviam acabado de acontecer. Ele queria descobrir quem era o chefe o mais rápido possível.
Ao perceber que foi ignorado, Yang bufou irritado e saiu da casa sem dizer a ninguém para onde ia. Seus olhos esbanjavam ódio. Ele odiava ser insignificante.
Por um momento, Huang sentiu pena do homem, acreditando que Zhou estava sendo cético demais com tudo isso e estava tratando mal até pessoas importantes para ele. Ming também percebeu a grosseria do rapaz e resolveu se afastar antes que sobrasse para ele, levando a garotinha para brincar no jardim, pois imaginava que o homem alto ia levar uma bela bronca do príncipe.
Antes que pudesse dizer algo, Zhou levou um tapa forte no braço e ergueu seu olhar para o homem mais baixo.
- O que foi isso? - Wei perguntou.
Jun deu mais um tapa no braço do homem, fazendo-o resmungar de dor.
- Sua punição - Huang respondeu.
Sua voz baixa e suave não estava mais presente; seus olhos amendoados estavam completamente negros agora. Havia raiva e tristeza neles. Zhou sentiu-se extremamente culpado por deixar o homem zangado, mesmo não sabendo o motivo de tanta ignorância.
- Meu príncipe, me perdoe, o que eu fiz?
Huang Jun apenas fechou os olhos na tentativa de conter a sua raiva.
- Você está tratando todo mundo mal desde que voltamos daquele vilarejo. Ming nem aguentou ficar ao seu lado. Como pode ser tão frio?
O homem musculoso curvou-se imediatamente, sorrindo gentilmente na intenção de amolecer o coração do rapaz, mas o príncipe nem se mexeu. Ele não era tão fácil de chantagear.
- Pode funcionar com outra pessoa, mas não comigo.
O príncipe beliscou o braço do homem mais alto e saiu da cozinha plenamente.
☆☆☆
Mais tarde naquele dia, no mesmo lugar obscuro onde a gangue se reunia, o chefe estava debruçado sobre o trono, sentindo-se totalmente impaciente. Seus homens não paravam de perguntar sobre os ataques que iriam fazer, estavam totalmente ansiosos para ver sangue novamente.
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The Great War
RomanceDois garotos que moram em uma cidade pequena decidem viajar em busca do pai de um deles, nesse percurso eles acabam encontrando uma máquina do tempo e se teletransportando para a China Antiga, agora é necessário que eles vençam a grande guerra.