Capítulo Trinta e Nove

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Matteo

  Skye era virgem.

  Queria ser melhor do que um homem das cavernas e não me sentir extremamente bem por ela nunca ter transado com o escroto do Wes ou qualquer um.

  Mas eu me senti extremamente bem.

  Me sentia bem pra caralho.

  Me sentia... possessivo, e com tanta vontade de comer Skye direito dessa vez. Como ela merecia, do modo que ela achasse mais gostoso...

  Meu alarme tocou enquanto eu ainda fantasiava com ela.

  Me levantei e fui dar ração para Liv, minha fiel escudeira reptiliana, com o humor revigorado.

  Skye

  Acordei com uma notificação vindo do meu celular. Ainda grogue, com a visão embaçada peguei o celular e desbloqueei, vendo uma mensagem não lida de Harper perguntando se eu queria almoçar com eles.

  Cocei os olhos e respondi que iria ver com meus pais, saindo da conversa e indo desligar meu celular, até ver que Michelle Rymes tinha me mandado mensagem.

Michelle: Oi
Michelle: Precisamos conversar, Skye

  Ignorei, apagando as mensagens e me levantando, indo direto para o banheiro. Lavei o rosto, e ao fazer todos os passos da minha skincare eu já estava totalmente acordada. Fui fazer xixi e grunhi, sentindo lá embaixo arder. Droga. Ninguém falava que mesmo depois de fazer xixi duas vezes, a terceira ainda ardia um pouco.

  Me sequei com ainda mais cuidado e lavei as mãos, aproveitando e escovando o dente também, assim que deixei o banheiro, vi meus pais sentados na mesa ainda montada de café da manhã.

  -- Bom dia. - Disse beijando minha mãe, que estava no celular, e meu pai, que lia um livro o qual eu não consegui ler o título. - Posso almoçar com a Harper e os meninos hoje?

  Meus pais se entreolharam.

  -- Por mim pode. - Mamãe deu de ombros. - O que você acha, Peter?

  -- Por mim também. - Meu pai assentiu e fechou o livro, deixando-o no canto. Vi agora que o título era "Porque ter um negócio próprio pode ser divertido?". Quis rir, meu pai nunca deixou de ser um nerd. - Mas volta antes das dez porque amanhã é segunda.

  Assenti.

  Um silêncio se instalou na mesa enquanto eu pegava meu pão, passando manteiga. Minha mãe me serviu café e murmurou algo.

  -- O quê?

  -- Vai, Peter, fala logo.

  -- Hã?

  -- Seu pai vai fazer uma vasectomia.

  Arregalei os olhos, estacionando meu pão no ar, com minha boca permanecendo aberta de choque.

  -- Quê?

  -- Ele vai...

  -- Ela ouviu, Érica.

  -- Ah, hm, ok. - Assenti. - Quando?

  -- Não sabemos ainda, mas já marcamos uma consulta em Chicago na segunda para falarmos com o médico e sabermos mais. - Disse minha mãe dando um gole no café.

  -- Entramos em consenso que... - Papai e minha mãe se entreolharam. - Já estamos velhos para criar mais filhos, e temos o Tim's e... - Ele deu de ombros. - Não sei. Parece prático.

  Assenti de novo, sem ter muito o que dizer.

  -- Se é o que vocês querem, eu fico feliz. - Dei a mão para eles e sorri. - Agora chega de falar sobre cortes em sacos porque eu quero comer.

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